E com “A Pirâmide Vermelha”, Rick Riordan prova que sabe...
Você leu Percy Jackson? Gostou? Não leu? Bem, leia. Mas para aqueles que leram Percy e gostaram, e para aqueles que nunca pegaram um livro de Percy nas mãos, por favor, LEIAM A PIRÂMIDE VERMELHA! Nesse livro, mais que nunca, Rick Riordan provou que sabe o que está fazendo, que tem conhecimento do que fala, e que tem um intelecto admirável, um gênio de verdade. Há quem diga que As Crônicas de Kane, Livro Um: A Pirâmide Vermelha traga novamente tudo o que os fãs de Percy gostaram, mas eu discordo. Traz MUITO MAIS. Percy Jackson é legal, é ótimo, mas A Pirâmide Vermelha é mais do que isso, é muito mais. Não tem como não se admirar com esse livro. Simplesmente incrível.

Gostei bastante da idéia de narração por Carter e Sadie, cada um com dois capítulos por vez. Inicialmente, achei que as narrações de Carter seriam melhores, pois ele vivera com o pai e tinha muito conhecimento sobre o Egito, e realmente, ele teve suas explicações ótimas. Mas Sadie se mostrou mais astuta, e muito mais divertida, e ainda assim havia muitas explicações de elementos egípcios em suas partes. Portanto, cada um a sua maneira foi demais (e era divertido imaginar como o outro teria contado aquela parte da história).

No decorrer do livro, não conseguia imaginar um segundo volume para a série tão bom quanto o primeiro. Depois que terminei o livro, já vi que Rick pensou nisso. O fim deixou claro que a história ainda não tinha acabado, então precisamos mesmo de uma seqüência. De qualquer maneira, ele terá muito trabalho para criar um novo livro que esteja à altura de A Pirâmide Vermelha. Mas Riordan é inteligente, tenho certeza de que ele vai dar conta. Amei o livro, muito.
[ABAIXO, ALGUMAS CENAS MUITO ENGRAÇADAS QUE DECIDI COMENTAR. CONTÉM SPOILERS]
Pág. 87, capítulo 7 – Deixo um homenzinho cair de cabeça (Sadie) – Não, não era papel. Papiro. Eu me lembrei de meu pai explicando como os egípcios produziam o papiro com uma planta ribeirinha, porque eles não inventaram o papel. Aquela coisa era tão grossa e áspera que me fazia pensar nos pobres egípcios que precisavam usar papiro higiênico. Pensando nisso, dá para entender por que eles andavam de lado.
Pág. 171, capítulo 16 – Como Zia perdeu as sobrancelhas (Sadie) – Antes que ela [Zia] pudesse concluir a frase, uma coluna de fogo explodiu em seu rosto. Eu gritei, certa de que havia feito algo horrível, mas quando a chama se apagou, Zia ainda estava ali, absolutamente atônita, com as sobrancelhas chamuscadas e a franja fumegando.
-Ai, céus – gemi – Desculpe, desculpe! É agora que eu morro?
Pág. 172, capítulo 16 – Como Zia perdeu as sobrancelhas (Sadie) – -Sabe que o obelisco que falta aqui está em Paris? [Carter]
Eu revirei os olhos.
-Obrigada, Sr. Wikipédia. Pensei que estivesse em Nova York ou em Londres.
Pág. 194, capítulo 18 – Quando morcegos de frutas ficam maus (Carter) – Tinha medo de tentar, mas pensei: Hórus?
Bom, já era hora, disse a voz. Olá, Carter.
-Ah, não – falei, sentindo o pânico dominar meu peito – Não, não, não. Alguém me traga um abridor de latas. Tem um deus preso na minha cabeça.
Pág. 261, capítulo 24 – Explodo alguns sapatos de camurça azul (Sadie) – -Estamos em Graceland, lar do músico mais famoso do mundo.
-Michael Jackson morava aqui?
-Não, tonta – respondeu Carter – Elvis Presley.
Eu não sabia se ria ou se xingava.
-Elvis Presley. Ternos brancos com cristais, cabelos com gel e topete, a coleção de discos da vovó… esse Elvis?
Leiam o livro, e vocês vão entender bem o que eu estou dizendo. Boa leitura!
acho que vou ler msm, parece ser bem interessante...
ResponderExcluirmuito show !!! <3 S2
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