Glee 2x14 – Blame It on the Alcohol

   

O episódio dessa semana nos trouxe uma análise sobre os efeitos do álcool. Através da Semana especial que visa a conscientização dos alunos de McKinley High sobre o álcool, e a festa na casa de Rachel (já que ela nunca bebeu), temos o tema introduzido ao episódio. E ele deixou bem claro alguns pontos de vista sobre o que o álcool pode fazer, mas sem ficar com aquela moral: “jamais beba” apenas: “saiba beber”.

Tivemos um episódio bem divertido, com algumas sacadas muito boas, e foi interessante. Na realidade, esperava um pouquinho mais, mas não chegou a ser uma decepção. Pensando bem, foi um dos episódios mais engraçados que tivemos na série, não foi? Tivemos vários momentos que valeriam por qualquer baixa no roteiro. Ou quase. Senti muito da velha Sue, ao vê-la empurrar aquele homem escada a baixo, mas é só um comentário.

Tivemos a primeira prévia da música escrita por Rachel, sobre sua “headband”. Bem, fomos obrigados a ter a mesma reação que Finn, não? Afinal, o que era aquilo? Mas acho que só para acabar com aqueles que não acreditam nela, teremos uma música fantástica escrita por nossa querida Rach. Na verdade, estou ficando bem curioso. Lembrando: que isso não vire moda!

E o Finn, por incrível que pareça, não estava tão irritante. Quase não desejei que ele desaparecesse. Mas isso também deve ter sido porque ele não apareceu tanto assim. Mas suas cenas não foram insuportáveis. Foi legal Rachel falando sobre a Semana, mas “eu nunca nem bebi”, e Finn “Sério? Isso explica porque nunca consegui passar para o segundo nível”. E aí temos a festa de Rachel, idéia de Puck.

Bem, esperava isso mais para o fim do episódio, sei lá, mas a festa se finalizou aos 12 minutos de episódio, o que me deixou um pouco surpreso, pois ainda faltava meia hora. O episódio não se resumiria apenas a isso. Foi fantástico ver todos falando nos celulares, sendo que todos estavam no mesmo corredor. Tudo bem que a cena já estava na promo, mas ainda assim foi engraçada.

Mas gente, o que foi a festa? É claro que foi boa, mas quero dizer o início. Que coisa morta era aquela? E, Rachel, que roupa é essa? Acho que ela pegou de alguma bisavó ou sei lá. Mas foi engraçada. Gostei de Kurt e Blaine chegando, tivemos ótimas piadas aí. Inicialmente, Rachel dizendo: “Bem-vindos. Kurt. Blaine. Não esperava que vocês viessem” e Finn: “Ele tem me chantageado desde que viu o histórico do meu navegador. Ele meio que insistiu para vir”. E Blaine foi ótimo em sua fala sobre não estar a serviço “Não sou um Warbler. Sou o Blaine. Nem estou de uniforme” – e isso foi uma piada, claro, ao fato de que nunca vimos Blaine sem seu uniforme de Warbler (nem mesmo nas seletivas).

E então temos a parte interessante da festa, e todos ficando bêbados. Bem, ficou interessante ver todos “alegres”, as risadas e tudo o mais, foi divertido. Sam e Santana estavam se empolgando para valer ali. Bem feito para a Quinn. Gosto muito dela, mas verdade seja dita! O Blaine bêbado foi cômico (“Você é tão alto!”). E Finn descrevendo os tipos de bêbadas: “Santana é a bêbada chorona. Lauren e Quinn, as bêbadas raivosas. Brittany é a bêbada que vira bêbada stripper. Mercedes e Tina são as bêbadas felizes. E você, Rachel, a bêbada carente”.

E a famosa cena da promo de “Who want to play spin the bottle?”. Inicialmente Sam e Brittany se beijando. Foi maravilhoso ver Santana com ciúmes e dizendo que aqueles lábios eram dela. E Rachel e Blaine… foi interessante. O próprio Kurt disse “Essa vai ser marcante”. E vimos que o casal se empolgou, não? (“Your face tastes awesome”). E finalmente Kurt dizendo “Acho que já vimos o suficiente”.

E tivemos Don’t You Want Me, cantada por Blaine e Rachel. Que foi ótima. Amo Lea Michelle demais, e sua voz é fantástica. De Darren Criss, acho que nem preciso falar de novo, mas sou fã do cara. Então, um dueto dessa dupla, tinha que ser bom. Gostei bastante da música, merece mesmo estar no CD (estará no volume 5, pessoal).

Nossa, o que foi o pai de Kurt subindo atrás do filho e encontrando Blaine em sua cama? É, realmente uma situação bastante constrangedora. Mas para nós, assistir, até que foi engraçada. Mas é claro que isso não ficaria assim, Burt deu um certo sermão no filho, mas como sempre, Kurt se saiu maravilhosamente bem! Tivemos também a dupla no dia seguinte. “I didn’t drink that much”, “You spent all night sucking Rachel Berry’s face!”.

A ressaca geral foi fantástica. Tivemos inicialmente Tina parada – “Quero fechar o armário, mas o barulho parece como o de um tiro”. E então Blame It, em que eles ainda não estavam muito bem. É legal ver Will comentando sobre a “atuação” de seus alunos. É massa ver Rachel se assanhando para Mike, Santana chorando (de novo), e Puck e Quinn enfrentando o senhor Schuester.

Quanto à história de Blaine e Rachel, eu achei interessante. Inicialmente, vemos Rachel querendo se agarrar a qualquer esperança de ter alguém, mesmo que seja Blaine, e ela o convida para sair. Kurt o confronta, dizendo que ele é gay, e temos uma cena muito bem feita em que o personagem se mostra em dúvida, diz que nunca teve um namorado e pode não saber exatamente do que gosta. Uma cena bem coerente e bem bolada, em que temos pena dos dois. Kurt por presenciar aquilo, sendo apaixonado por Blaine, e Blaine por tentar descobrir quem é, querer saber mais sobre si mesmo. Dá para ver que o personagem sofre com isso. Ótima idéia. Mas… temos o beijo final de Rachel em Blaine. E em uma cena em que imaginávamos que não tinha como acabar sem que um dos três, no mínimo, estivesse ferido, temos uma finalização incrível em que todos estão bem (e foi cômico). Após beijo, Blaine, engraçadíssimo (e com cara de quem pode ter gostado): “Huh. É. Eu sou gay. 100% gay. Muito obrigado por esclarecer isso para mim, Rachel. Pode guardar meu lugar na fila? Quero ir ao banheiro”. E Rachel com sua expressão perplexa. Kurt: “Isso foi terrível, não foi?” e ela “Está brincando? Isso foi maravilhoso, estou sem palavras. Acabei de terminar um relacionamento com um cara que virou gay. Essa é a idéia perfeita para a minha composição!”. Foi uma cena ótima.

Beiste e Will tem uma química perfeita juntos. Mesmo sem envolvimento romântico, sentimos uma amizade ali, e é muito bonita de se ver. One Bourbon, One Scotch, One Beer foi ótima, e Beiste até tem uma voz legalzinha. É legal vê-los chegando, com Will caindo de bêbado. Vocês notaram que ela o beijou na boca na despedida? Foi só um beijinho simples, mas mesmo assim… safada! Eu ri. É legal vê-lo bêbado corrigindo provas. Na verdade eu ri, e que aluno nunca sonhou com isso? É eu sei, isso já passou pela cabeça de todo mundo, não? E a ligação?

Bem, a ligação, a ligação. Inicialmente pensa-se que é para Emma. E então temos ele se entregando, meio se desculpando pela ligação, mas ela diz que ele não ligou para ela. E ficamos com aquilo: “Ai, Senhor! Para quem Will ligou?”. Mas era claro que tinha sido para Sue! Achei crueldade o que ela fez de colocar o áudio para a escola toda, mas essa é a Sue, e ao menos a Emma teve a oportunidade de escutar a gravação! Vamos ver a reação dela, que deve estar no próximo episódio…

Rachel meio que entrou para valer na história de beber, não? Então temos todos alcoolizados cantando Tik Tok. E vou dizer: que foi uma música fantástica! E o diretor Figgins estava ótimo em suas piadas! “Tik and also Tok, by the rapper Ke-dollar sign-ha”. Foi ótimo. A apresentação foi boa, foi legal ver mais um destaque para Brittany, mas tivemos uma finalização trágica. Tadinha da Rachel… ao menos o vômito foi bem falso, né?

E então temos todos na diretoria (em que Santana não deixa que Will se atreva a dar sermão, o que foi fantástico!), e o medo de suspensão. Bem, Figgins em sua fala de “efeitos especiais na apresentação” foi fantástico, ainda bem que deu tudo certo. Já estava meio que esperando pelo pior.

E mais uma menção às Nacionais. Tivemos o contrato de que eles não beberiam até as Nacionais, e foi uma cena bem bonitinha. Chord Overstreet foi ótimo em uma curta cena engraçada em que diz “Yes!” quando Schuester fala que ali tem seu número do celular. Foi muito engraçado. E foi legal ele dizer que eles podiam ligar a qualquer dia, a qualquer hora, que ele iria levá-los para casa. E Finn: “E o que acontece depois que vencermos as Nacionais?”, “Vou comprar um espumante de cidra”.

Só uma dúvida: ainda teremos Nacionais nessa temporada? Vamos ter que correr para isso, não? Afinal ainda temos as Regionais… teremos pouco episódio para tudo isso. Ou talvez o boato sobre o filme seja real, e a temporada acabe com as Regionais e teremos um filme com as Nacionais. Mas acho que isso seria esperar demais, não criemos esperanças. Como pelo visto as gravações das Regionais já estão ocorrendo (e como o volume 5 cobre até o episódio 16), acredito que o episódio 17 já deve ter a competição, e a temporada é finalizada nas Nacionais. Agora... a questão de morrer alguém antes das Regionais... quem seria? Medo. Vamos aguardar.

E sobre o Volume 5, com lançamento em 8 de março, contando com as músicas até o episódio 16 (acredito), ganhou uma nova tracklist. Para quem tinha ficado revoltado com a lista de 13 músicas, temos uma nova oficial, com 16, incluindo agora Baby, Somebody to Love e Sing todas de Comeback. Ainda nenhuma nova dos Warblers. Ainda torço por um CD só deles, mas também tento me convencer de que não vale a pena ter tais esperanças.

Sei lá, vamos esperar por semana que vem, e a volta de Gwyneth Paltrow, novamente como Holly Holiday, agora professora de educação sexual. O episódio promete ótimas histórias e ótimas músicas. Vamos esperar para ver.