Sete Vidas – bonito… emocionante…


Já assisti Sete Vidas há algum tempo, mas recentemente assisti novamente, em família. Bem, o filme agradou tanto a mim quanto aos outros. Mesmo já conhecendo a história, consegui me emocionar.
O filme é estrelado (e coproduzido) por Will Smith, e eu gosto dos filmes dele (“Eu sou a lenda” eu preciso rever…). Estreou, no Brasil, em 25 de dezembro de 2008, há pouco mais de dois anos. No elenco, ainda temos Rosario Dawson, incrível no papel de Emily Posa. Bem, sou suspeito a falar. Passei a gostar demais de Rosario depois de sua interpretação de Mimi em Rent (no filme, de 2005), e além do mais, ela foi a Perséfone de Percy Jackson e o Ladrão de Raios.
Mas vamos prosseguir que o assunto não é ela. Não só. Sobre estatísticas do filme, o filme de orçamento de 55 milhões de dólares, arrecadou mais de 168 milhões em bilheteria. Ótimo.
Conta a história de Tim Thomas (mas o conhecemos por Ben Thomas durante todo o filme) e toda a sua busca por redenção. No começo, o filme é um tanto confuso e você pode achar que não está entendendo nada. É normal. E também é normal você passar algum tempo tentando chutar o que está acontecendo (muitas vezes acertando, outras vezes errando), mas isso é bem divertido (ainda mais para aqueles que já sabem de tudo, ver os outros tentando adivinhar).
Mas o filme não permanece um mistério por muito tempo (não totalmente). Aos poucos conseguimos captar o básico e entender para onde está caminhando (ainda mais se você tiver memória e lembrar-se bem de como o filme começou). E já começa a te dar um aperto no coração ao imaginar o fim.
E, bem, você vai contando, contando, contando, até chegar a sete. Às vezes é difícil de entender quem são todos eles, mas pare um pouquinho e pense. Você vai chegar à uma conclusão.
A relação com Emily (Rosario!) é bem bonita; e foi mais que uma prova de amor o que ele fez no final. Sim, eu sei. O plano sempre fora esse, o resto que estava saindo do controle, mas… mesmo assim, foi bonito e foi uma prova de amor. Me emociono, mesmo já tendo assistido ao filme.
Gosto bastante do personagem de Ezra, mas foi pouco explorado. Fiquei mal pela primeira “conversa” dele e Tim, mas não posso deixar de dizer que eu o admiro demais! Quer dizer, não sei se eu teria tanta calma no lugar dele. Quer dizer, eu sei sim. Eu não teria. Mas que seja.
O encontro final entre Ezra e Emily, e toda a explicação por parte do verdadeiro Ben é ótima, um belo jeito de terminar o filme.
E é difícil você acabar sem ficar pensativo. Você pensa em tudo o que Tim fez, em tudo o que ele sacrificou… e imagina. Você faria o mesmo? E quase todos sabem a resposta: não. É claro que Tim teve um incentivo, ele teve um motivo, mas mesmo assim… é fácil fazer o que ele fez? A resposta ainda é a mesma: não. E Sete Vidas nos faz, então, valorizar mais a vida, pensar no que vale a pena, e no que podemos perder. Não tem importância se você chorou assistindo ao filme. É normal, e só prova que você tem coração, e que você captou a mensagem.
Assista ao filme. E principalmente: pense. Porque dificilmente faríamos aquilo por alguém, mas sempre tem um jeito um pouco mais simples. Você também pode salvar a vida de alguém, de uma maneira ou de outra. E podemos começar com as menores coisas. Porque é aí que começam as maiores mudanças.
Bem, é isso. Um filme de que gosto e recomendo. Até mais.

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