Supernatural – 6x04 ao 6x07

Antes da volta da sexta temporada, com o 12º episódio, Like a Virgin, amanhã à noite, vamos continuar com a recapitulação de o que aconteceu até agora na temporada.

6x04 – Weekend at Bobby’s
Muito melhor do que eu imaginei que seria. Por título, pensei em algo como Sam e Dean indo passar um tempo com Bobby ou sei lá. Mas diferente disso (ainda bem), tivemos um episódio centrado em Bobby, e os irmãos Winchester ficaram praticamente esquecidos. Sim, eles tiveram sua importância, mas nada demais. O personagem principal foi Bobby mesmo. E Jensen Ackles (o Dean) teve sua estréia como diretor.
Tivemos a volta de personagens recorrentes, como Rufus e aquela policial que já conhecia Bobby; e graças a esses dois, tivemos vários bons momentos no episódio. Gostei bastante de Marcy, achei muito engraçadinha a relação que começou a se estabelecer entre ela e Bobby, mas não deu nada certo no final.
O foco do episódio foi Crowley e o fato de ele ter a alma de Bobby e não querer devolvê-la. Quanto ao resto, ganhou pouco destaque, que foi o caso da Lâmia (por Sam e Dean) e da Okami (por Rufus). O que importava era que tratavam-se de monstros que nunca tinham saído da Grécia e do Japão (sem muito foco) e que quem resolveu os dois casos, no fim das contas, foi Bobby.
Tivemos uma cena divertida ao som de The Gambler, interpretada por Kenny Rogers. Gostei da música, com um ritmo legal, e parece animada demais para o tom do episódio, mas a controvérsia ficou perfeita.
Entre as piadas, gostei particularmente de duas:
Primeiro: quando Bobby diz “Eu tenho um corpo no porão”, resposta “Exatamente”, “Mas eu tenho outro corpo enterrado no quintal”, “Droga”.
Segundo: o pacto de que Crowley fez quando era vivo. Quer dizer, se vocês não perceberam, assistam de novo e prestem muita atenção (“Eu só queria chegar a dois dígitos”). Eu ri demais. Piada incrível (e uma alma? Já tivemos motivos mais fortes para se vender a alma).
Deixando as piadas de lado. Gostei muito de ver Gavin, o filho de Crowley (ou Fergus, que seja). Não só por ser filho dele, mas por ser um fantasma, coisa que não vemos em Supernatural há algum tempo, meio que me lembra as primeiras temporadas. Gostei também dessa história de queimar ossos de demônios. Uma nova arma, definitivamente. E o sermão que Bobby deu a Sam e Dean. Eu tive vontade de aplaudir, porque cada palavra dita era verdade; gostei de ver Bobby se exaltar e dizer tudo o que pensa. Melhor ainda foi quando Dean tentou interromper e tivemos a fala “Do I look like I’m done?”. Eu ri.
Bem, o episódio foi bom. Talvez porque eu não esperasse tanto dele, mas, para mim, foi um dos melhores. Mesmo que não tenha aparecido o Cas. Mesmo que Sam e Dean não tenham tido importância. Foi um episódio diferente, e está de parabéns. Além de deixar, de uma vez por todas, resolvida toda a história de Bobby com Crowley (pena que com Marcy a coisa não ande mais…).

6x05 – Live Free or Twihard
Bem, com esse título, com o “Then” falando sobre vampiros, vocês já podem ter uma idéia sobre o que seria o episódio. E mais do que certeza, tivemos quando o episódio começou, com aquela introdução super engraçada. E com se não bastasse, ainda temos aquele quarto… é. É uma paródia à Crepúsculo, oficialmente.
E eu amei. Até pensei em fazer um post só sobre esse episódio, mas resolvi deixar tudo aqui mesmo. Eu ri demais, com cada referência, e muitas opiniões parecidas com a minha. Vamos por partes, não é?
Primeiro, na cena do bar. O nome da menina? Kristen (para quem não sabe, a intérprete de Bella). Toda a cena do corte no dedo (a famosa fala “paper cut!”), e o menino idiota, que seria Edward. Posso dizer? Ele ficou ainda menos irritante que Edward (seria difícil ser mais que ele mesmo), mas conseguiu parodiar bem aquela expressão sem explicação e aquele tom de voz que chega a dar enjôo. Bem… e qual era o nome dele mesmo? Ah, sim. Robert (para quem não sabe, o intérprete de Edward). A introdução do episódio teve muitas referências, parecia com o trailer de Crepúsculo (desculpe-me os fãs, mas enjoativo do mesmo jeito. Mas agora engraçado).
Quando eles vão até à casa de Kristen, temos mais referências; após a fala do pai (que até esperava que fosse um policial, mas não era, não que se tenha dito), temos a fala dos irmãos: “Do que você acha que ele estava falando? Drogas?”. E então eles entram naquele quarto. E não temos nenhuma foto dos atores originais, a série não se chama Crepúsculo, mas as fotos são todas nos mesmos tons e no mesmo estilo, então está tudo muito claro sobre o que eles estão falando. E a frase perfeita, que eu quis aplaudir: “Não. Isso é muito pior”. Sam: “Vampiros?”, Dean: “Eles não são vampiros. São idiotas (douchebags)”. Preciso dizer que quis aplaudir novamente? Gostei demais.
E Dean lê um trecho do livro, mostrando seu desprezo. E o melhor fica para a finalização com “Isso é um best-seller nacional. Como isso é possível?”. Tivemos a senha no computador de Kristen (“Tente Lautner”, e a fala de que ele era um lobisomem), e Sam dizendo: “Quantos Ts tem em Pattins…”. Vocês sabem como terminaria.
Os dois possíveis vampiros foram engraçados, principalmente na fala de Dean: “Certo, você vai com Efron. Eu pego Bieber”. E Dean vira vampiro; por um momento Sam pareceu satisfeito em ver isso acontecer, achei que seria algo apenas para quem tivesse notado, mas teve certo foco nisso no fim do episódio.
Quanto à Lisa, a frase dela virou “Be careful”. Fiquei triste com a cena em que Dean vai vê-la (mesmo que “Oh, meu Deus, eu sou o Pattinson” tenha sido maravilhosa); espero que isso se resolva no futuro, porque não vou querer ver Dean perder o amor de Lisa e Ben, não de novo. Vamos esperar.
Bem, o episódio foi muito bom. A menos a meu ver. Fãs de Crepúsculo não devem ter ficado muito satisfeito, afinal não foi uma homenagem nem nada disso, foi uma paródia para deixar claro que Crepúsculo não é aquelas coisas… mas… cada um interprete como quiser. Fato importante: nova citação aos Alfas, esse é mesmo um dos focos da temporada.

6x06 – You Can’t Handle the Truth
Um episódio bom. Bem, não foi exatamente o que eu esperava, mas ainda assim foi interessante, e importante. Gostei da idéia central: a verdade; acho difícil mesmo alguém agüentar saber tudo o que uma pessoa pensa sobre você. Mas que seja. Gostei de Sam, e da maneira como ele interrogou a irmã da primeira vítima, sabendo que ela estava mentindo e tudo o mais.
Quando ficamos sabendo da Trombeta da Verdade de Gabriel, achei que o episódio tomaria aquele rumo que tomou em Third Man, em que procuraram pelo Cajado de Moisés. Mas não, foi apenas uma pista falsa. Bem elaborada, com o roubo da trombeta e toda a questão da verdade, mas falsa. Gostei de rever Cas, mesmo que tenha sido rápido. E como Dean disse, ele está mesmo diferente. Mas não importa. Sua principal parte engraçada foi sumir por 2 segundos e dizer que procurou pela trombeta e todos os lugares. Ele promete ajudar Sam.
Bem, quanto a Dean pedindo a verdade. As confissões de Bobby foram extremamente cômicas, e eu ri bastante. E gostei da maneira como ele desliga o telefone. As confissões de Lisa foram mais tensas, mesmo que tenha sido tudo verdade. Mas é que eu queria muito que Dean pudesse ter uma vida ao lado dela. Mas acho que se isso acontecer, só no fim da temporada. Mesmo que seja difícil. Fiquei com pena do Dean.
Bem, quanto à Veritas, a real causadora de tudo… tivemos Sam mentindo primeiro para o Dean amaldiçoado, depois para a própria deusa. Foi legal ver a reação dela, e a fala de “você não é humano”. Finalmente chegamos a isso. Mas por enquanto, ele ainda é “inocente”, porque também não sabe o que está acontecendo com ele. Mas os socos que ele levou de Dean foram interessante, uma boa maneira de terminar o episódio. Foi um episódio importante para a temporada, sem dúvida.

6x07 – Family Matters
O que faz o Dean pensar que está no comando?
Com o título e a sinopse, já podíamos esperar por alguma coisa importante. E finalmente tivemos alguns dados. Castiel “diagnosticou” Sam como um “sem alma”, e é agora que começa a busca pela alma de Sam. Gostei de vê-lo usar novamente aquele lance que usou com o menino (e duas vezes! Samuel também!). Gostei de ver que não era Dean quem decidia se Sam ficaria trancado ou não.
Gostei de ver Sam confessando que não queria contar os planos para o Dean porque ele estragaria tudo, mas ele disse isso com tanta frieza, que foi bonito de se assistir. E é bom ver Dean perdendo o controle da situação, vendo que ele não tem mais tanto poder assim. Que história é essa de “eu mando, e você só faz o que eu mandar”? Não sei se eu aceitaria tão bem quanto o Sam.
Mas que seja.
Gostei de rever Crowley; isso é para aqueles que pensavam que sua participação tinha apenas relação com o Bobby (cadê ele, afinal?). É, gostei de vê-los trabalhar para o demônio, ou o Rei do Inferno… como seja. De quebra descobrimos quem foi o responsável pelas ressurreições (é, ele mesmo), e quem está com a alma de Sam. Uhm, se isso já fosse conhecido antes… podiam ter recuperado tanto a alma de Sam quanto a de Bobby de uma só vez, no episódio quatro. É, nunca seria tão fácil. Gostei do fato de estarem procurando pelo purgatório. Gostaria de vê-lo na série, mas não sei se isso é possível, afinal nunca vimos o céu, e o inferno podemos contar como se praticamente nunca tivéssemos visto também.
Piada do episódio: “O que Crowley te ofereceu? Garotas? Dinheiro? Cabelo?”. Samuel diz ter seus motivos, ainda nada revelado sobre quais seriam eles, mas não tem como deixar de pensar: isso teria algo a ver com a mãe dos Winchesters?

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