Best and funniest scenes... - A Very Potter Sequel

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E agora para quem quiser, principalmente aqueles que já assistiram a peça (quem não assistiu, mas vai assistir logo, pode voltar aqui e ler depois, para ver se concordam comigo) e quem não assistiu mas está curioso e já quer ler, abaixo está cenas que eu julguei muito engraçadas, ou que mereceram destaque de uma maneira ou outra. Portanto, CONTÉM MUITOS SPOILERS. Por sua conta em risco… vamos lá.

Algumas das imagens (as em melhor qualidade) foram tiradas por Chris Dzombak, o responsável pelas fotografias de A Very Potter Sequel. Créditos a ele. Link para seu site: chrisdzombak.com e sua conta no Flickr, aqui.

Clique no link abaixo para ver todas as cenas:

ATO I

Not over yet – Começamos a peça com o diálogo de Lúcio Malfoy e Yaxley, com ótimas piadas (como “Harry casa com Gina, eles tem filhos e vivem felizes para sempre. Não dá para prosseguir desse ponto para a frente”), e a música Not Over Yet (Ainda não Acabou); temos a ótima citação (não-única) aos wizardcops (algo como os tiras dos bruxos), e a fala que eu amei, talvez por idiotice, de Malfoy: “Don’t ever tell me what I can’t do!” – LOST? Bem, pareceu-me a fala de Locke, e depois de muitos outros. Gostei muito da música de Not Over Yet, ficou bem interessante, especialmente a parte do Evil plans… we are making evil plans; é bom ver como a platéia aplaude com a aparição do vira-tempo (e ficou engraçado como Malfoy explicou o plano). Coreografia ficou legal. Após essa introdução, temos o logo da StarKid e o logo de A Very Potter Sequel, ao som instrumental do que me pareceu uma versão mais lenta de Goin’ Back to Hogwarts, mas sei lá.

King’s Cross – Amei a fala: “Plataforma 9, Plataforma 10… nada no meio!”, e Harry com uma roupa diferente à sua de bruxo, chegando apressado (notem os aplausos); “Hei, senhor… você pode me dizer onde fica a plataforma nove e três-quartos?”; “Plataforma nove e três-quartos? Não existe essa coisa. Você é setecentésima criança que me pergunta isso, e continua me recusando a acreditar que isso exista”; “Mas senhor, eu tenho que chegar à Hogwarts, escola de Magia e… hei! Um pássaro me trouxe isso!”. Gostei muito de rever Molly, e Arthur Weasley ficou ótimo, em toda sua fascinação pelos trouxas, e seu grau de idiotice; a maneira como ele tira fotos é hilária. E a chegada de Rony não poderia ser diferente de “Did anyone say Ron?”. Ficou ótimo. Gina chupando o dedo foi uma ótima piada também.

Harry e Rony se conhecendo e, principalmente, as Red Vines foi muito engraçado, mesmo, mesmo, mesmo. Ao fim de toda a piada, há o abraço e a fala de Ron: “Onde você esteve toda a minha vida?” e Harry responde “Num armário, embaixo de umas escadas”. É legal ver Harry com a faixa azul (lendária faixa azul da StarKid, que Joey Richter usa também em Me and My Dick, e que é do Rony); é quando Rony pede para ver a faixa que ele se dá conta de quem é seu novo amigo. E começa o assédio, mas muito destaque para o pôster de Harry!

Harry Freakin’ Potter – Uma das melhores músicas da peça, de que gostei logo de cara. Me recuso a traduzir, porque nunca em português ficaria tão legal, é algo como Harry Estranho Potter, sem uma tradução única. Tivemos uma música contagiante e com coreografia muito boa; e a aparição de Rita Skeeter, que ficou muito legal, especialmente cantando. Tivemos ótimos versos, como “We don’t prefer Gandalf, Merlin or Oz… You’re a whole lot hotter” e a parte de Harry “[…] my mom and dad were killed long ago… Long ago they died!”; meio cruel, mas mesmo assim muito engraçado.

No Expresso de Hogwarts – A entrada de Rony no vagão foi ótima; não tem como não rir daquela cena, Joey é ótimo, claro. Ficou até bonitinho quando Rony vai devolver a faixa para Harry, mas Harry diz que ele pode ficar com ela (podemos ouvir a platéia em algo como “own”). Agora ele é o Rony que conhecemos! Hermione com o Bichento ficou maravilhoso; sua roupinha parecida com Prisioneiro de Azkaban, e o gato se escondendo sempre; destaque para Rony com “Oh my God! Night troll!”; e uma pequena citação ao F.A.L.E. Lupin ficou ótimo falando palavrões, enquanto o trio tampava os ouvidos, chocados (tivemos muito mais disso, com todos os alunos, durante a peça).

To Have a Home – nossa, eu fiquei meio surpreso nessa cena, é o que eu posso dizer. Porque a peça é cômica; mas essa cena me emocionou demais. A música possui uma letra muito bonita e tocante, e a interpretação de Darren Criss ficou ótima, está de parabéns (considerando que ele a escreveu e a interpretou); foi uma cena séria, sem tons de comédia, que acabou com a seleção de Harry pelo Chapéu (a única parte um pouco mais engraçada na música), e a cena toda ficou ótima, com Rony e Hermione já chegando com suas roupas, Rony colocando a faixa; Darren finalizou com um Home mais alto, parecia um grande musical (me lembrei um pouco do fim do primeiro ato de Wicked).

Draco / Umbridge – Chegada de Draco (citação de suas fraldas por Dumbledore) e muitos aplausos. Lauren Lopez é ótima no papel, e dá para ver como todos a admiram; ela estava, novamente, maravilhosa, cômica, e incrível. As falas sobre Umbridge: “Eu soube que uma vez um dementador a beijou… e ele morreu!”. E sua fala: “I’m here to make your time at Hogwarts as TOTALLY AWESOME as possible” foi ótima, perfeita referência à AVPM, e dá para ver como o pessoal aplaude. Gostei das três regras de Umbridge.

A Murta! – É engraçadinho ver Hermione tentando sair com Harry e Rony, mas os dois só a excluem de tudo, e não querem sua companhia; fez-se bastante brincadeira ao fato dos pais de Mione serem dentistas, sendo que até mesmo esportes ela diz que seus pais dizem que faz mal aos dentes. Rony: “Por que você não sai um pouco com a Murta-que-Geme?”, Hermione: “Porque ela acha que eu sou irritante”. Fiquei com um pouco de pena dela nessa.

Treino de quadribol – Treinador? Lupin! Lupin é obcecado por ser o melhor amigo de James Potter. Temos ótimas piadas e cenas engraçadas devido a isso durante a peça. Aqui, Lupin diz: “Sou o melhor amigo do seu pai”, Harry: “Não é o traidor, Sirius Black, que era o melhor amigo do meu pai?”, Lupin: “Quem… quem te disse isso? Seu pai te disse isso?”, Harry: “Não tive muita chance de conversar com meu pai depois que ele morreu”. Já Lupin e Snape parecem duas crianças, se provocando ao longo de toda a peça. E Bichento novamente se escondendo, agora dentro da bolsa das bolas de quadribol.

Hermione Can’t Draw – Citação direta ao Prisioneiro de Azkaban, temos um desenho (bem parecido) de Harry jogando quadribol e sendo atingido por um balaço. Somos apresentado à fascinação de Draco por desenhar; amei toda a cena em que ele pede o desenho de volta, o pega, e tripudiando de Harry acaba rasgando-o; ficou ótima. E então temos Hermione dizendo que o desenho nem era assim tão bom. Mas para quê? Temos Malfoy chamando-a de sangue-ruim, e Rony se levantando no impulso para defendê-la, mas acaba desafiando-a a “desenhar ali, na frente de todo mundo”;
Harry, aparentemente tentando conter a situação, começa a música Hermione can’t draw, Hermione can’t draw, Hermione cannot draw, que ficou muito contagiante, eu continuei cantando depois; ficou uma cena muito animada. Então Lupin pede que todos parem, e Rony diz que ele não sabe cantar e quer vê-lo “cantar ali, na frente de todo mundo”; Lupin can’t sing, Lupin can’t sing, Lupin cannot sing, e para acabar com isso, ele diz “Todo mundo junto Hermione can’t draw no três” e voltam para Hermione; saem todos animados cantando, até Snape dançando, e diz: “Hermione, você não tem nenhum outro lugar onde estar?”.

The Coolest Girl – E então temos mais um solo emocionante, e dessa vez por Hermione. Seu solo foi um pouco mais engraçado do que o de Harry, mas mesmo assim teve seu quê de seriedade, e foi emocionante devido à letra bonita que possui. Finalizou como a de Darren, com notas finais mais altas e ótimas. Gostei bastante.

Draco e o vaso – Como já disse, esse é um dos focos do personagem de Draco nessa peça; ficou ótimo o medo de Draco de usar o vaso, porque ele podia “cair dentro daquela monstruosidade”; sua narrativa de como usou o vaso pela primeira vez foi muito hilária, pois Lauren demonstrou tudo; ficou muito engraçada mesmo, vale muito a pena assistir essa cena.

Hogsmeade – Um Harry um pouco mais convencido, porque quando Umbridge lhe pede o formulário assinado, ele diz: “Hei, eu sou Harry Potter”; então temos uma ótima cena de Joe com “Todos, olhem! É Harry Freakin’ Potter! Mister Potter! Mister Potter!” (com pulinhos), ficou muito engraçado.

A carta de Draco – Enquanto isso, Draco escreve uma carta sentimental para o seu pai, com direito à muitas manifestações de “own” pela platéia. Mas foi mesmo uma cena muito bonitinha; Draco estava pedindo ao pai a permissão para Hogsmeade, mas o destaque fica para “e não precisa ter pressa, porque perdendo viagens como esta, tenho mais tempo para escrever cartas para você”. Ainda sobre a carta, Draco conta: “Cheguei na sala e disse: ‘Oi professor Flitwick, desculpa o atraso. Estava apenas aprendendo a usar o vaso’. Ah… como as crianças riram comigo em comemoração. E eu amo fazer as outras pessoas rirem”. Ele pareceu tão inocente, tão criança, que foi muito fofo. E no fim, diz na carta: “E sinta-se à vontade para escrever para mim quando quiser”, com nova manifestação da platéia.

Temos então a primeira aparição de Edwiges! Ela aparece e abraça Draco, a consola (e faz uma piada ótima sobre corujas falarem). Tudo porque Draco pergunta se ela tem alguma carta de seu pai para ele, querendo notícias de Lúcio.

Gettin’ Along – Música de Umbridge e Dumbledore (imagem só! Dumbledore e Umbridge!), e amei a citação à piscina escondida (Did you know that here at Hogwarts, we’ve got a hidden swimming pool – A Very Potter Musical). Piada ótima de Dumbledore, quando Umbridge lhe diz que nunca esteve com um homem antes e ele começa a falar sobre como “foi com Grindelwald”.

A Casa dos Gritos – O desafio de quem iria à Casa dos Gritos; Cho promete beijar quem fosse; Hermione aceita o desafio, e é legal Cho dizendo que não vai beijá-la, mas Hermione diz que ela carregará seus livros pelo resto de semestre (é meio chocante aos demais alunos); Cho complica um pouco, diz que para isso, apenas apertar a campainha não adiantará, e Hermione terá que entrar e desenhar para eles um retrato do monstro. Hermione: “But you know I can’t draw!”, ótimo. Hermione vai, Harry encontra Rony e os dois vão salvá-la. A chegada à casa foi ótima: “Hermione… você é o monstro?”. E então… “It’s… it’s… it’s… it’s a vampire!”. E é legal como a chamam principalmente de Hermin, e nesse momento fazem muita piada tentando adivinhar o nome de Mione, já que eles não sabem direito.

As confissões – Quando a amizade do trio começa para valer, as confissões são engraçadas. Harry: “I’m a douchebag. I make weird covers of Disney songs, who does that?”. E ele fala muito bonito à Hermione quando diz que “você pode não ser linda como a Cho Chang, ou engraçada como Ron (Rony: ou legal como Snape), mas você é inteligente… como a Hermione”. A platéia se manifesta novamente.

Firenze – Primeira aparição do centauro, e uma piadinha travessa. A razão de os centauros estarem acabando e toda a história de as mulheres não sobreviverem ao coitus (Hermione explica para Harry no ouvido o que isso significa); o comentário de Harry foi ótimo e Rony deitado no chão foi o melhor. Para quem não entendeu, só assistindo à peça, sem mais detalhes.

Longbottom / Mensagens – Quando aparece o animal que Lupin matou, Neville é ótimo em sua fala: “That’s Bambi’s mom!”. Dumbledore deixa Umbridge por ser uma mulher (chocado ainda com o fato), e a mensagem dela para ele: “Precisamos conversar”; e então para o Snape: “Você está com o Dumbledore? Ele recebeu minha mensagem?”, Snape para Dumbledore: “Vai me colocar nisso também?” e Umbridge chega: “Você recebeu minha mensagem?”. Ainda temos mais piadas em relação à isso no decorrer da peça.

Novo desenho de Draco – Lúcio chega e Draco todo animado corre até ele dizendo “Daddy! It’s my daddy. You came to love me”, e então diz “Eu fiz um desenho para você, olhe. Olhe. Sou eu no vaso!” e o explica inteiro, com destaque para a cena: “E esse aqui no fundo é você. Você está dizendo: ‘Esse é meu menino!’”. E Draco dizendo para o pai que não vai desapontá-lo é lindo, porque ele só quer a aprovação do pai, e ele diz: “Mark my words… (e começa a cantar) When I’m on the…” e as luzes se apagam (“Hey!”).

Let the Games Begin – Quadribol com coreografia, ficou ótimo. Confesso que estava curioso demais para ver como o Quadribol seria retratado na peça. Acho que deixaram de fora da primeira peça justamente por não ser simples. O uniforme foi legal, a música ficou ótima, e a coreografia ficou muito boa mesmo. Uma equipe contra outra, ficou tudo muito bom.

Perna de gelatina e o Quadribol – Lembram desse feitiço em AVPM? Estamos aqui novamente. Dessa vez Lúcio tenta desviar a encomenda para Harry, e Hermione, para impedi-lo lança o feitiço. Ela entrega o pacote para Harry (a Firebolt), e então temos ela desejando boa sorte ao Harry e depois ao Rony, abraçando-o. Inicialmente foi uma cena bonitinha, mas tornou-se cômica através da metáfora da vassoura, muito engraçada e muito bem bolada (sem detalhes). Durante o jogo, acidentalmente Malfoy salva Harry, e no confronto pelo Pomo de Ouro, Malfoy sai com a frase “I’m bleeding!”, e novamente temos muitos aplausos e risadas, devido à referência à AVPM novamente.
Após Grifinória ganhar, temos Lupin novamente em sua dancinha para Snape e a ótima fala: “Who looks stupid now? You do”. Lúcio com outra referência: “Quem diria que o contra-feitiço era só desgelatinar?”; nota-se que nesse trecho tivemos referências à A Very Potter Musical mais frequentemente, mas foram todas ótimas e engraçadas. Fiquei com pena de Draco quando Lúcio amassa seu desenho e diz “Você não é meu filho”.

O livro de Natal – Hermione dá um livro de presente de Natal para Harry e Rony, e é bem bonitinho, pois tem recordações do primeiro semestre em Hogwarts deles; isso meio que me lembra o fim de Harry Potter e a Pedra Filosofal, com o livro de Hagrid para Harry, não lembra? Gostei da idéia, só fiquei meio triste por um desejar Feliz Natal ao outro e nem olharem para Hermione.

Those Voices – No encerramento do primeiro ato, temos o Espelho de Ojesed, e os pais de Harry dentro do espelho, e a música com letra bonita. Rony: “Tudo o que vejo sou eu mesmo, estou dentro da fábrica de chocolate do Willy Wonka!”. Quando Harry se sente revoltado com o espelho, tivemos uma atuação ótima de Darren em uma cena séria;

Quando Sirius aparece, gostei da piada de Rony sobre atacá-lo com todos os feitiços de primeiro ano que eles sabem. E ele “Toma isso, seu bastardo. Alohomorra”, e a porta se abre. Ficou engraçado. Hermione: “Pernas de gelatina”, mas rapidamente, Sirius diz: “Desgelatinar” e Hermione: “Harry, ele é demais para nós!”. Foi uma piada fantástica, na minha opinião.

Sirius Black diz também ver os pais de Harry no espelho, e voltamos à música. A maneira como todos acreditam em Sirius (e a piada fantástica de Harry sobre ele não poder estar mentindo em relação ao espelho) foi cômico. Foi legal rever a capa da invisibilidade (primeira citação ao “little d”, porque antes fora citado o “big D”; presume-se que os dois sejam Dumbledore), e Harry a colocando, com piadas ótimas de Rony. Gostei de ver Sirius fazendo a dança que Lupin fizera anteriormente, para Snape (a butt-trumpet). O final foi meio emocionante, com Snape vendo Lílian no espelho.

ATO II

O Patrono – Aula de Lupin, sobre o Patrono (magia avançada para primeiro ano, magia avançada até para terceiro ano); quando ela chega, ele pergunta “Why the long faces?”, e eu associei isso à cena do Nôitibus em Prisioneiro. Lupin explica que tudo o que precisam para produzir um Patrono é um pensamento feliz, e todos juntos, numa ótima e engraçadíssima referência a Peter Pan: “Any happy little thoght?”. Quando Lupin começa a perguntar o que os deixa mais felizes, é legal ver Rony fazendo massagem nos ombros de Hermione, depois ele a solta e diz: “Ah, eu estava pensando no Harry” e Harry: “Ah, legal! Também estava pensando em mim”.

O Livro de Merlin – Ótima citação ao mago Merlin; mas vamos por partes, que essa cena ficou ótima. Em primeiro lugar, Lupin diz que não usa aquele livro porque ele é muito velho e ainda se refere aos dementors as Ringwraiths, ou seja aos dementadores como Espectros do Anel; citação direta ao Senhor dos Anéis (e eu amo os espectros). E Umbridge: “Você está dizendo que é mais inteligente que quem escreveu esse livro… você está dizendo que é mais inteligente… mais inteligente que… Merlin?!”. Ri muito. Quando Lupin é despedido, temos Snape em Lupin got fired, Lupin got fired num ritmo meio Hermione can’t draw.

Comentário solto: temos Draco chamando Harry com “Hey, Harry. Hey. Harry. Harry” me lembrou um pouco a laranja irritante, mas acho que dessa vez foi apenas uma coincidência. Mas quem sabe?

O novo quadro – Umbridge coloca o pôster de Taylor Lautner (Crepúsculo, o Jacob) na parede da direção, e pergunta ao chapéu: “Você é do time Edward ou do time Jacob?”, referência à Crepúsculo, e o chapéu responde: “Sou do time Dumbledore”, “Dumbledore não é um personagem fictício!”. Gostei do final. E o espanto de Snape ao entrar na sala: “Para onde foi o pôster Zefron do diretor?”.

Guys like Potter – Foi uma música de que gostei, mas especialmente pela lembrança de Snape na Penseira, que eu achei ótima. E gostei de vê-lo com suas roupas de Hogwarts, a gravata da Sonserina. E destaque para a fala de James Potter, que diz que vai ver seu melhor amigo, Sirius Black. Coitado do Lupin.

Homem-Aranha – Tivemos uma citação menor nessa peça. Mas acontece que Hermione está toda triste por sua “briga” com Cho, e Rony vem consolá-la, fazendo uma piada perfeita de “será que ninguém nesse mundo mais quer Red Vines?”, porque pouco antes Harry recusara também. Ele começa a falar do Peter Parker (nerd como Hermione) e tivemos uma cena bem bonitinha, termina com ela dizendo que “ele é tipo meu segundo herói preferido”; “Segundo?!”

Little d – Hermione e Rony vão encontrar o little d, convencidos de que seja Dumbledore, mas nos deparamos com Draco Malfoy. E como Draco aparece? Rolando, como no começo de AVPM! É maravilhoso rever aquilo. A platéia vibra com isso. Mas não é qualquer Draco; “Eu sou do futuro. Do longínquo e distante ano de 2009”; Rony: “É daqui um ano”; é legal ver um Draco já conhecedor de seus sentimentos por Hermione, portanto empurrando Rony e se assanhando para Hermione. Muito bom. E reparem: era com Draco que estava a capa, e foi ele quem ajudou Sirius a escapar.

De Volta para o Futuro – Nem ia separar em dois tópicos, mas meu amor por De Volta Para o Futuro exigiu um tópico só para ele, e eu tive que atender. Draco diz que manteve sua presença no passado para não romper o contínuo de espaço-tempo, numa citação direta aos filmes de uma das minhas trilogias preferidas! Só posso dizer que fiquei muito emocionado com a homenagem.

Draco e Hermione / casamento – Quando Draco abraça Hermione, temos muito aplauso da platéia (acho que todos gostam de Draco tanto quanto eu); e é muito engraçada sua expressão quando Hermione quase o beija. O desenho que Draco mostra para Rony está ótimo; ele explica ser o casamento dele com Mione, mas destaque: é em Marte (Pigfarts!) e celebrado por Rumbleroar! Muito bom. Rony diz que tem duas coisas para dizer para ele (não lembro exatamente o que é), mas o que importa é que o número dois é o dedo do meio; ficou legal.

A caixa de pizza! – Rony, Hermione e Draco se disfarçam de Comensais e vão entregar pizza. A caixa vazia e com um furo embaixo (por onde Rony dá um soco em Yaxley) é uma referência à Me and My Dick, então gostei bastante.

Pedro Pettigrew – Sirius explica que James tinha mais um amigo, e a piada de Harry nessa parte é ótima: “O quê? Isso é impossível, não podemos ter mais que dois amigos!” e então abraça Rony e Hermione e exclui Draco quando ele tenta abraçar também. Foi muito divertido o trio, Draco, Lupin e Sirius pisando em Perebas, mas não é ele Pedro; Pedro é o pôster de Taylor (piada à Zefron)! Depois de tudo, há a fala: “Rony, sinto muito pelo seu rato” e Rony: “Tudo bem. Ele está morto a anos” e o coloca no ombro novamente.

“You never tell a girl you like her” – Sirius comenta com Rony e Draco: “You never tell a girl you like her (e todos já começaram a aplaudir, porque já era possível imaginar onde isso ia terminar; e merecia aplausos – referência à AVPM) It just makes you look like an idiot”, e então temos ainda mais aplausos. Temos o começo da transformação de Lupin (as falas de Sirius parecida com as do filme) e as crianças: “Se transformando em lua cheia? Lupin deve ser um… um… um… GREMLIN!”.

Stutter – Umbridge entra novamente com “Recebeu minha mensagem?” (hilário), e após quebrar a varinha de Dumbledore, é legal vê-lo juntando os pedaços e dizendo: “Aí vai a Varinha das Varinhas”. A música que Umbridge canta para Dumbledore, Stutter, ficou ótima, muito divertida, e tem uma coreografia legal, em que ela é acompanhada pelos dementadores.

No way – Harry, desanimado, diz que “It’s over!”, e eu esperei que Draco cantasse algo como “It’s not over yet”, mas não aconteceu. Mesmo assim, ele disse algo bonito, “o Harry Potter que conheci não desistiria”, e temos mais uma piada de Darren: “Porque o Harry Potter que conheceu era um herói de 12 anos. Eu sou só um pobre menino de 11”. Os quatro voltam no tempo, e temos o diálogo de Snape com Harry novamente (apenas o vemos, não ouvimos todo). Os quatro passados ficaram muito engraçados. No way ficou ótima, teve muita energia, para mim foi uma espécie de Voldemort is goin’ down em A Very Potter Sequel. E eles acabaram com as mãos unidas, como em Not Alone. Mas são apenas comentários.

Dobby! – Lúcio diz que Draco não é seu filho, e diz que é de alguém que ele pode até ter amado, e começam as indagações: “Olivaras?”, “Filch?”, “Régulo Black, irmão do Sirius?”, “Eu?” e a resposta: “Não. Dobby!”. Há muitos aplausos e muita risada nessa parte, afinal Draco é filho de Dobby! Então temos a pergunta de Lúcio “Why else would you have such a little d?” (algo como “por que mais você teria um d tão pequeno?”); e agora essa piada eu não explicarei, sinto muito. Quem entendeu, entendeu (e deve ter rido) e quem não entendeu, pensem um pouco em Me and My Dick, vocês podem chegar lá. E Draco: “It’s so small…”. A manchete anunciada por Lúcio: “Mulher de Lúcio Malfoy dorme com Sméagol!”. Tudo bem, eu ri. Mas Dobby é mais bonito que Sméagol.

Despedida – Tivemos patronos muito engraçados e bem bolados (em papelão como os dragões de AVPM). Firenze com a famosa frase: “I’m bleeding”, que já virou sensação entre nós, fãs. Sirius se despede de Harry e, quando Harry pergunta se pode morar com ele, ele diz: “Harry, eu não tenho casa. Posso morar com você?”. Depois que Sirius e Lupin vão embora, todos vão para o salão para a festa, cantando Hermione can’t draw, ficou muito divertido.

Falling in Love – Hermione abraça e agradece Draco, ele se declara e diz que “is in danger of falling in love with Hermione Granger”, gostei da cena. É que gosto muito dessa música em Potter Musical.

Luna – Luna aparece, com O Pasquim na mão, e melhor de tudo, citando PIGFARTS! Ela conhece Draco e diz que é Luna Lovegood; Draco, ótimo como sempre, diz: “Oh, Yes. You’re that girl who was mysteriously absent from our second year”. Luna é convidada para morar com ele na Vila dos Centauros, e adivinhem? “Ainda bem que eu trouxe fraldas extras!”. Os dois saem com Firenze (que se recusa a deixá-los montar dele).

Zefron / Voldemort – Vemos Dumbledore (com a camiseta vermelha dos Wildcats), pendurando novamente o pôster de Zefron na parede, e ao falar com ele, ele responde com a cara de Voldemort. É claro que a platéia aplaudiu bastante. Gostei da citação, e da piada. Ficou ótimo. Sem contar que é mais do que comprovado que [ao menos alguém] na Team StarKid tem uma quedinha por High School Musical. Ou eles só querem muito pegar no pé disso mesmo. Sei lá.

Days of Summer – Nossa, uma música e uma cena muito emocionante. A música tem uma letra muito linda, mas linda mesmo, mesmo, mesmo. Fala de coisas que te fazem pensar, e não se liga apenas a Harry. Gostei demais da música, e é uma das músicas mais bonitas que conheço, sem contar que toda aquela parte em que eles falam que os dias de férias serão importantes para que eles lembrem-se de que amam uns aos outros, sintam falta uns dos outros, porque será ainda melhor encontrar-se novamente no ano seguinte. Amei mesmo. Como se já não bastasse, a coreografia foi ótima.

Finale – Tivemos um fim lindo, em que Harry fala sobre Hogwarts, coisas extremamente bonitas. Hermione: “Harry, você acredita que só temos sete anos aqui em Hogwarts?” e Harry: “Sim, mas é o que torna isso tão especial. Claro que temos que voltar para casa nas férias. Mas imagine como… como totalmente demais (totally awesome) será estar de volta. Até lá, tenho que voltar para o mundo dos trouxas. Eles vão tentar me dizer e me convencer que nada disso foi real, que nada aconteceu, mas quer saber? FOI real, e ACONTECEU. Passamos um tempo aqui, fizemos amigos aqui e… isso é uma parte de nós. Porque Hogwarts é… é maior do que qualquer um de nós, maior que seus fundadores, e continuará aqui muito depois de partirmos. Talvez veremos nossos filhos virem para cá um dia. E é isso o que importa em Hogwarts. Não importa há quanto tempo esteja longe daqui… bem, sempre tem um jeito de voltar”. É, resolvi colocar a fala completa, não tem como resumir um texto maravilhoso desses.
E então eles começam (para delírio da platéia) a cantar Goin’ Back to Hogwarts (nossa, eu estou tremendo apenas em escrever isso!). Nossa, a platéia vibra, aplaude, grita, e eu os entendo, porque eu me emocionei tanto com a fala e com a música, que… bem, sim, eu chorei. Mas é emocionante demais ouvir isso de novo. E é legal ver as expressões de felicidade no rosto de cada um dos atores (notem o sorriso de Hermione) e, como eu disse, imaginem. É o trabalho deles sendo reconhecido, como não é isso para o ator? Além do mais, tenho certeza que a platéia cantou junto com eles essa música final, então deve ter sido extremamente emocionante. E terminamos com Harry dizendo “Man, I’m glad we went back” (pequena modificação, para se referir à peça agora). Amei. O final (e toda a peça) foi incrível. Estão de parabéns, novamente.

But no one needs to say goodbye!