Glee 2x15 – Sexy


Depois de uma semana sem episódio novo de Glee, a série tinha mesmo que compensar nós, fãs, por essa ausência. E fez isso brilhantemente. Foi um episódio que me divertiu bastante, eu simplesmente amei. Foi um dos episódios mais engraçados e mais bonitos que eu já vi. E ter Gwyneth Paltrow novamente ao elenco foi fantástico! Com certeza vai entrar para a minha lista de melhores episódios de Glee. Palmas, palmas, palmas.
Com um título desses, obviamente, o tema do episódio foi sexo. E a série trabalhou isso perfeitamente, trazendo o lado da inocência sexual, dos amores não correspondidos, das doenças e da homossexualidade (tanto masculina quanto feminina). E o episódio me emocionou, me fez rir, e teve músicas de se aplaudir em pé.
Para começar, tivemos o Clube de Celibato reaberto, com Emma na liderança. Começamos com Emma, Rachel e Quinn, depois temos a entrada de Puck, e terminamos ainda com Lauren, Brittany, Artie, Santana e Sam. Como se a maioria daqueles fossem dignos de estar num Clube de Celibato, mas tudo bem…
A entrada de Holly foi fantástica, e Will pareceu bem animadinho em vê-la novamente, não? Gostei de sua idéia de demonstrar a colocação de camisinha com um pepino (“Pepinos podem transmitir AIDS?”, “Porque eu acabei de comer isso na minha salada”). Gostei de ver todos aplaudindo Holly quando Will a chama (e Mercedes: “Oh, não. É a moça da salada” – e mais ou menos aí acabou a participação de Mercedes no episódio).
Quanto à idéia de Brittany estar grávida, ficou muito divertida. Foi hilário, mas perfeito, como a notícia se espalhou depressa, chegando aos ouvidos de Artie, sem a câmera mal se mover. “Achei que pudesse surpreendê-lo quando o jogasse para fora” – Brittany falando que tem uma cegonha que fez um ninho em sua garagem foi engraçado. Muito estilo Papai Noel, mas acho que ainda pior. Nossa querida Brittany! E as reações de seus colegas de Glee Club foi fantástica!
Do you wanna touch me ficou extremamente sexy, e muito interessante. As meninas se soltaram para valer, com destaque para Brittany e Santana, obviamente. A música ficou legal, e a reação de Will era impagável. E agora eu pensei nisso: tivemos pouquíssimo de Sue nesse episódio, não? E a fala de Holly no fim da música: “Lembrem-se, toda vez que você transa com alguém, está transando com todos com quem essa pessoa já transou antes”. Weird.
E não é que Quinn e Rach também entraram na dança?
E Emma revoltada com Will na cena seguinte foi bastante engraçado. “Por que não jogou logo um em cima do outro? Alugou um monte de quartos de motel”. Eu ri. E Lauren querendo fazer um vídeo de sexo… a maneira como pedem ajuda a Holly foi hilário e “Isso sempre acaba mal. A minha foi um desastre”.
Estava bastante ansioso por ver Animal no episódio, porque tinha ouvido essa música bastante nessa semana. E ficou ótimo. Foi legal ver as meninas do Crawford Country Day, e a cena ficou muito legal, com toda a dança, a animação, e a espuma no final. E as caras de Chris Colfer, que renderam o assunto seguinte.
Gostei de como Blaine tenta ensinar Kurt como ser sexy, e de sua conversa sobre sexo. A insegurança de Kurt, o fato de ele não querer falar sobre isso, tudo ficou interessante. E o comentário de Kurt sobre os filmes pornôs, foi simplesmente hilário! E o interesse de Blaine em ajudar, o que o leva até mesmo a falar com Burt. Nesse quesito, achei que ele foi bem corajoso, e um grande amigo. Gostei. Depois disso, tivemos a conversa de Burt com Kurt, e eu admiro Burt pela relação que ele tem com o filho. Simplesmente não é fácil, mas por isso gosto tanto do personagem. Mas foi engraçado: “Você está dizendo que eu não devo transar?”, “Acho que lá para o seu trigésimo aniversário, seria um ótimo presente”.
Kiss ficou interessante, aquela coisa toda do tango. Também já tinha ouvido bastante a música durante essa semana. O beijo no final da música deu um toque a mais, mas tive pena de Will quando ele foi dispensado por Holly. Mas não deixo de entendê-la e de concordar: “Você se casou com sua namorada do colegial e depois namorou uma virgem”. Realmente. Alguém aí vai discordar da nossa Holly? É, pois é. E que história foi aquela de “sou meio rodada”?
A história toda de Santana e Brittany começou com uma conversa, e então elas vão conversar com Holly. Na hora que se cita uma música, Santana diz que precisa da ajuda dela para perguntar. E não podíamos passar o episódio inteiro sem ouvir isso (eu vibrei bastante): I thought you’d never ask. Landslide foi legal, e eu já comecei a me emocionar com a expressão de Santana, e suas lágrimas. O abraço final foi extremamente bonito; e não tinha como não rir com Sam falando para Artie: “Que legal que nossas namoradas são tão boas amigas, não é? Queria que a gente fosse assim tão próximo”.
Depois, a declaração de Santana para Brittany me comoveu. Foi lindo vê-la chorar, vê-la dizer que não quer Sam, não quer Finn, só quer ela, porque percebeu que é do lado de Britt que quer ficar, e que a ama. Eu me emocionei demais na cena, e eu amo demais as duas, uma mais que a outra, não consigo escolher entre a dupla. E a resposta de Brittany de “Eu te amo, é claro que eu te amo. E eu totalmente ficaria com você se não fosse o Artie”, porque Brittany não entende bem o que sente, e não sabe se ama de verdade a Santana ou o Artie. Foi tudo muito lindo.
E posso dizer? Quando li que Artie e Brittany terminariam em breve, eu fiquei triste, porque era o meu casalzinho preferido, e já não é mais. Nesse momento, tudo o que quero é o fim desse namoro, para que Brittany possa ficar com a Santana.
Afternoon delight foi engraçado, mas as vozes estavam ótimas. Foi legal ouvir Carl cantar de novo (quem não se lembra de Whatever happened to Saturday night? Aquilo marcou o personagem, mais que Brittany/Britney), pena que foi tão pouquinho. Mas Holly estava terrível (e engraçadíssima) ao questionar a música. “Isso é sobre a América e fogos de artifício…”, “Não. É sobre fugir e dar uma rapidinha à tarde”. Gwyneth estava ainda melhor nesse episódio, claro!
Gostei de ver Carl marcar uma consulta com Holly. E eu ri com “Amiga, qual é o seu problema? Ele é gostoso. E você tem trinta anos!”. A risadinha histérica de Emma quando Carl a toca foi hilária, passei alguns segundos rindo aqui. E Holly foi bastante direta: “Você ainda está apaixonada por Will Schuester?”, e como ela se diz confusa, o Carl diz que ela pode ficar no apartamento que ele irá para um hotel. Senti bastante pena dele, sinceramente (“Thank you, doctor”, “Not a doctor”).
Agora, merece muitas risadas, quando Emma pede secreto, para Holly não contar para Will sobre isso, ela responde: My lips are sealed. Just like your legs.
E tivemos Will e Holly juntos no final do episódio, como todos esperavam, mas já sabíamos que ocorreria, pela promo de duas semanas atrás. Fiquei triste em pensar que Gwyneth estaria terminando sua participação em Glee (tudo indica que ela deixará Will no próximo episódio), mas sempre podemos esperar que ela volte na terceira temporada, não? Eu espero.

Bem, o episódio foi muito bom, e espero que todos tenham gostado da maneira como eu gostei. E continuamos esperando pelo episódio da próxima semana, as regionais. Na minha opinião, será a competição mais bonita de se assistir da série até agora: New Directions x Vocal Adrenaline x The Warblers x Aural Intensity (treinados por Sue, e tudo indica que serão bons também). Até semana que vem!

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