Eu Sou o Número Quatro (filme)
Eu estava curioso pelo filme, após ler o livro. Mas sabia que me decepcionaria. Afinal isso sempre acontece. Acho que é algo tipo uma regra de Hollywood: “Pegue um bom livro e faça um filme mais ou menos”. Eles parecem ter algo contra filmes fiéis a livro – como se fosse algo totalmente impossível.
E nesse caso não foi diferente. Fui com um amigo meu, que já tinha assistido. E ele já tinha me contado um resumo do filme – que me fez entender que estava todo diferente do livro. E cheguei lá e me surpreendi, acreditem! O filme estava ainda mais diferente do que eu tinha imaginado!
Vamos tratar a postagem em três partes:
Número 1: O filme

Número 2: Em relação ao livro
É… pois é. Bem, não quero que ninguém pense que eu odiei o filme. Só foi muito inferior ao livro. Mas até teve seus momentos, e algumas cenas que valeram a pena. E alguns atores. É claro, vamos começar por Dianna Agron? Ela não é a protagonista, mas quase. E estava ótima (evidentemente) em seu papel. Um pouco mais velha do que a Sarah deveria ser, mas nada muito grave. Assim como Alex Pettyfer no papel de John. Ele estava mais velho, mas não consegui me irritar muito, afinal o ator fez o papel muito bem.

Quanto a maneira como Sarah descobre a verdade sobre John… foi bem menos emocionante. Toda aquela cena [ótima] da festa na casa de Mark, de tudo pegar fogo, de John salvá-la e aos cachorros de Mark… onde foi parar tudo aquilo? Acho que os roteiristas não leram o livro todo, ou sei lá… mas até gostei do “salvamento” de John no filme, mesmo que inferior…
Nos papéis principais tivemos além de Alex e Dianna, Callan McAuliffe no papel de Sam. No começo fiquei irritado – afinal ele não era o Sam do livro, não daquele jeito. Onde estava o cabelo loiro, os óculos e a camiseta da Nasa? É, não parecia muito o Sam, mas o ator fez o papel bem o suficiente para me convencer… uma pena que ele não tenha apontado uma arma para John… para mim, o Sam do livro era muito mais profundo que esse no filme, apenas uma representação superficial do verdadeiro Sam… e onde estava a revista Eles estão entre nós? Foi transformada em um site muito diferente do livro…

Teresa Palmer como a Número Seis. Não sei, muito revoltada, muito pra frente… não sei se é bem a imagem que eu tinha da Seis ao ler o livro, não gostei muito também. Jake Abel (sim, o Luke de Percy Jackson) como Mark… nada contra o ator, mas ele não tem nada a ver com Mark… ficou muito diferente do livro. O personagem no livro era muito mais irritante, e ao mesmo tempo tinha algo que nos dava certa vontade de simpatizar com o personagem… é aquele personagem que dizemos que “adoramos odiar”… sei lá, como quando ele e John viram quase “amigos”, quando Mark cuida de Sarah e salva a vida de John na floresta… onde foi parar tudo isso?

E outra coisa: parecia que John simplesmente era todo poderoso e podia o que quisesse, não parecia? E não é bem assim, não. Afinal ele treinou demais para aquilo, para chegar no que é. Não tivemos nenhum treinamento de John. NENHUM. Como se explica tudo aquilo? Mal se falou dos Legados… como explicarão a série se chamar “Os Legados de Lorien” se mal de fala de Lorien e menos ainda dos Legados? Não tivemos o cristal, a pedra que dá forças, John imune a fogo, a dificuldade para se chegar à telecinesia… sem contar que foi bastante fácil controlar a luz no filme. E o que foi aquela “noite de Halloween” transformada numa horrível “festa de Primavera” no filme? E ainda pergunto: ONDE ESTÁ EMILY?
Número 3: Futuro da franquia

E agora eu me pergunto: como? Afinal tivemos um filme bastante mudado. Não reclamo de ter mais filmes, afinal vai ser legal ver a continuação da história nas telonas, mas torcemos para que seja muito mais fiel do que esse primeiro volume, não?
Então, por favor, não pensem que eu não gostei do filme. Ele é legal. Mas é que eu já li o livro, e isso compromete bastante o meu julgamento. Quem leu deve concordar comigo que as mudanças foram gigantescas. Mas eu aconselho: LEIAM O LIVRO. Depois, apenas por curiosidade, assistam ao filme. Vocês vão ver como o livro ficou ótimo, e o filme deixou um pouco a desejar… boa diversão para todos!
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