Sucker Punch – pessoalmente, achei demais!
Close your eyes, open your mind and it will send you free.
Vou comentar antes de tudo: assisti Sucker Punch finalmente! Depois de ter perdido a oportunidade de vê-lo no cinema e tal, finalmente tive a chance de vê-lo. E não me arrependo de ter ansiado tanto por isso. O filme é maravilhoso a meu ver. Tem muito o estilo que me agrada, e é fantástico! Várias cenas de encher os olhos, uma história muito bem trabalhada e inteligente. Às vezes confusa, mas tudo está ali e te faz amar o filme. Além de ter uma bonita mensagem (e uma frase final de arrepiar!).
O filme, lançado em 25 de Março desse ano, é uma mistura de ação, fantasia, drama e um estilo chamado de steampunk (além de contar com uma trilha sonora magnífica, que volto a comentar mais abaixo), e faz tudo isso muito bem. Trata das fantasias de uma jovem levada a uma casa para doentes mentais. Escrito por Steve Shibuya e Zack Snyder, e dirigido pelo último. O elenco conta com Emily Browning (como a protagonista Babydoll), Abbie Cornish (como Sweet Pea), Jena Malone (como Rocket), Vanessa Hudgens (como Blondie) e Jamie Chung (como Amber).
O filme é ambientado em sombrios anos 1950 ou 1960, e após a morte da mãe e irmã de Babydoll, seu padrasto a leva a um manicômio, e pede que ela seja submetida a uma lobotomia, para que ela não se lembre de nada (para cobrar nem para culpá-lo em julgamento). Ali ela começa suas terapias, e com todo o medo sentido, ela se refugia em sua própria mente, criando assim um universo paralelo em que o sanatório é um bordel, e ela e suas amigas precisam escapar de lá. A transição fica por conta de Where is my mind?
Muitas vezes o filme nos confunde com ficção e realidade. Além do universo do bordel criado por Babydoll, também temos uma variedade de outros mundos em que ela precisa buscar coisas – o que na verdade não passam de metáforas para o que ela precisa para fugir do “bordel” e conseqüentemente do sanatório. Aí temos cenas de ação e aventura, numa variedade em que se misturam robôs, dragões, mortos… tudo bem interessante. E como é muito clara a transição entre o mundo do “bordel” e os demais mundos (durante as danças de Babydoll), muitas vezes nossa atenção é puxada para longe do fato de que o próprio bordel é um mundo imaginário…
E o filme tem seu estilo próprio. Começa com a realidade, e vemos todo o sofrimento. De certa maneira começa com um clima bem pesado. Amei o começo, no palco… e então temos cenas realmente pesadas até a morte da irmã de Babydoll e sua chegada ao sanatório. E em todo o filme, uma sensação de melancolia toma conta da tela. É aquele típico universo meio falso, mas que traz ainda mais pesar à história.
Portanto, não se enganem com o trailer. Se tudo parece colorido e uma aventurazinha boba, não é nada disso. Não é uma fantasia qualquer. Não é para crianças de 10 ou 13 anos. É um filme com uma temática mais séria e mais pesada, uma história tensa, com problemas reais e algumas cenas chocantes ou perturbadoras. Não crianças, não é para vocês. Eu vou dizer que amei o filme. Toda a mistura entre realidade e o esconderijo dentro da própria mente… além das mensagens (como de que nós temos tudo o que precisamos para lutar, para vencer, e de que podemos ganhar acreditando em nós) e do bom filme…
As músicas são de arrasar. Logo que o filme começa, enquanto acompanhamos todos os caminhos que levaram ao internamento de Babydoll, temos a primeira música. E ali vemos que a música do filme veio para arrasar. Com melodias melancólicas, tons de músicas nada alegres, as músicas ajudam ainda mais na atmosfera já sombria do filme… e as músicas são realmente muito boas…
Quanto aos mundos visitados durante as danças. Posso dizer que o primeiro foi bom para apresentar o lugar. O segundo foi interessantinho pelos mortos lutando e pelo dirigível pegando fogo. Agora o terceiro foi bom pelos dragões, e o quarto foi o melhor de todos, seja em beleza, seja em temática, seja no que for… e na história, no roubo da faca e em tudo o mais. Me encantou ver a interrupção na “dança”, e vê-las vir para o bordel e voltar ao mundo… até aquela primeira morte chocante…
Depois, a chave nos surpreende, num momento rápido e inesperado. Após os quatro itens reunidos, mais outras cenas chocantes e tristes, chegamos à cena da grande fuga. E ali, temos mais alguns momentos tristes, a fuga de uma das amigas (sem muitos spoilers), e finalmente a lobotomia (de volta ao sanatório). Os mundos durante as danças estão muito bem definidos… agora o que é realidade e o que é o universo paralelo (do “bordel”) criado por Babydoll se mesclam com perfeição… e as cenas realmente no sanatório são muito bem trabalhadas.
No geral, era isso o que eu tinha para dizer. Quem ainda está na dúvida se deve ou não ver o filme, realmente aconselho. Um dos filmes de que mais gostei nesses estilos… a história me prendeu, vibrei com cada cena, e fiquei com aquela sensação de “é isso” no fim… aquela sensação de “não perdi meu tempo”… filme aprovado e recomendado. E para finalizar, deixo as últimas frases do filme, muito bonitas e que me marcaram:
[…] Who holds the key to set us free. It’s you. You have all the weapons you need. Now, fight!
Fala aí cara! To de novo na área! Não li o post... to com o filme no pc aqui, mas não tive a oportunidade de vê-lo ainda!
ResponderExcluirDaniel
Oi! Eu recomendo... filme bom! Assista quando puder, e depois que ver volta aqui para ler o post... até mais!
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