X-Men: First Class

Eu não podia perder esse filme. Sexta-feira, quando ele estreou, fiquei mal por não poder assistir assim na estréia. Mas tudo bem, assisti ontem à noite. E bem que eu queria ter escrito ontem mesmo para o blog, mas eu estava tão cansado que chegando em casa eu simplesmente dormi. Que seja. O FILME FOI MUITO BOM! Para todos aqueles receosos, eu digo: assistam ao filme! A história está fantástica (e esclarecedora), os efeitos muito bons e atuações impecáveis…

Nesse filme, vemos como tudo começou… e ainda bem que tivemos um título mais criativo que “O início”; e é maravilhoso entender algumas coisas… é muito bom ver como as equipes começam a se separar, e como Magneto e Professor X se formam… na verdade, conhecemos Eric Lensherr e Charles Xavier, enquanto eles ainda são amigos… na realidade, vemos como se conheceram, se tornaram amigos, até a separação… além de descobrirmos a razão da cadeira de rodas do Professor X…

O filme é uma pré-seqüência para a franquia X-Men, sendo o quinto filme da série, baseado no grupo homônimo da Marvel Comics, dirigido por Matthew Vaughn. O filme se situa no início da década de 1960, e trata um pouco do momento crítico da Guerra Fria, em que o mundo vivia temendo por uma guerra nuclear entre União Soviética e Estados Unidos.

Estrelando o filme, temos um grande elenco. Como Eric (o Magneto) temos Michael Fassbender – entendemos toda sua transformação em Magneto, e sua infância traumática durante a Segunda Guerra Mundial. Charles (o Professor X) é interpretado por James McAvoy – e vemos toda sua infância solitária e dedicada aos estudos, até transformasse no que conhecemos hoje – e seus poderes estão muito lindos de se assistir no filme, diga-se de passagem.

No lado dos adolescentes, temos Jennifer Lawrence como Raven (Mística) – personagem ótima ao se tratar o preconceito e a necessidade de se aceitar da maneira que você é. Mas que ela era mais bonita loira, inegável! Nicholas Hoult como Hank McCoy (o Fera) – também um personagem muito interessante, que se transformou no que é hoje por tentar deixar de lado a aparência “considerada errada”… Caleb Landry Jones interpretou Sean Cassidy (Banshee) – com sua voz supersônica. No filme, seu poder foi muito bem tratado, tornando tudo muito interessante – e engraçado, como no momento em que ele começa a tentar voar (depois, é ótimo vê-lo voando!). Lucas Till interpreta Alex Summers (o Destrutor), e foi um dos poderes mais legais de se assistir no filme. Na realidade, era ainda mais interessante no começo, quando ele não controlava! Já ouvi gente pensando que ele era o Ciclope, e enraivecido por ele não disparar seus lasers pelos olhos, mas acho que agora todos já devem ter entendido que na realidade é seu irmão, não? Edi Gathegi foi Armando Muñoz (Darwin), que não apareceu tanto ao longo do filme, sua importância foi quase irrelevante.

Com os vilões (o Clube do Inferno), temos Emma Frost (a Rainha Branca), interpretada por January Jones – uma das cinco telepatas mais poderosas no mundo, além de seu poder de assumir a forma de diamante. Kevin Bacon interpretou Sebastian Shaw de maneira brilhante – conseguiu nos fazer sentir raiva do personagem. Jason Flemyng foi Azazel, e eu gostei demais de vê-lo no filme – mesmo que uma luta com ele seja quase impossível de se vencer.

E ainda vou falar um pouquinho: tivemos uma breve aparição de Hugh Jackman como Wolverine, e os inevitáveis comentários no cinema: “Olha o Wolverine!” – e por mesmo que ele tenha aparecido pouquíssimo, foi muito bom de se assistir (ainda mais com sua ótima fala: “Go fuck yourself”).

E afinal, tivemos cenas realmente muito boas e épicas – como o Charles ajudando Eric a treinar. Sem contar que Eric era ótimo em todas as suas cenas (ainda mais sempre sabendo onde estava indo, e com bem menos medo que Charles, como quando empurra Sean para que ele voe). E o final foi épico, com a fala de Eric: I prefer… Magneto! Mesmo acabando ali, foi uma das cenas que mais me marcou, meu coração respondeu à cena. E ainda quero comentar: primeiramente conhecemos todos por seus nomes verdadeiros… a cena em que eles criam seus codenames foi muito boa. De maneira cômica, e muito divertida, conhecemos o poder de cada um deles e eles assumem os nomes que depois os conhecemos – e com uma brincadeira, os nomes ficam fixos. Muito bom.

Eu gostei do filme, e gostei bastante. Na verdade, quando senti que o filme se aproximava do fim, uma tristeza bateu. Só posso dizer que valeu a pena. Cada cena foi fantástica, muitas cenas nos marcam. Um filme muito legal, mais um sucesso da franquia X-Men. E o que se diz é que o plano é que esse First Class seja o primeiro filme de uma nova trilogia. UMA NOVA TRILOGIA! O que pode nos trazer a aparição de outros personagens, e esclarecer algumas dúvidas que ainda ficaram no ar… bem, digo que a espera por um novo filme me alegra e a qualquer fã de X-Men… vamos esperar agora por novas informações da sequência, para podermos lotar as salas de cinema assim que possível…