Quatro anos depois… tanto tempo desde “Relíquias”…

Nossa… faz tanto tempo assim?

Essa postagem não estava planejada desde a concepção desse Mês Temático, mas com a aproximação do dia 21 de Julho, lembrei-me da importância desse dia. E comecei a contar para ver quantos anos tinham se passado. Fiquei meio surpreso a chegar à incrível marca de quatro anos! Não parece que faz assim tanto tempo desde que fiquei sabendo do fim da maior história sobre amor e amizade já escrita…

Não parece que faz assim tanto tempo desde que Harry Potter partiu em busca das Horcruxes de Voldemort, contou com a ajuda de seus amigos Rony e Hermione, passou por tanta coisa, tanto sofrimento, precisou invadir o Ministério da Magia, precisou assaltar um banco, precisou que seis pessoas se passassem por ele, precisou ver muitos que amavam em meio à guerra, precisou ter uma briga com seu melhor amigo, presenciou o casamento de Gui e Fleur, visitou o túmulo de seus pais, descobriu tudo sobre a vida de Dumbledore, de Snape, se arrependeu de pensar mal de seu professor de Poções, foi preso na Mansão dos Malfoy, descobriu sobre as Relíquias da Morte, se sacrificou por seus amigos e venceu a grande batalha contra Voldemort…

Não parece que faz tanto tempo desde que eu fiquei plantado (sozinho) em frente a uma livraria da minha cidade, esperando que ela abrisse para que eu pudesse colocar as mãos em um exemplar de Harry Potter e as Relíquias da Morte; e só eu sei como foi ter aquele livro nas mãos pela primeira vez. A emoção de abri-lo e descobrir tudo o que acontecia naquelas páginas muito bem escritas por JK Rowling… devorar aquele livro, e depois ficar com aquela sensação de “acabou”.

É… faz tempo. Faz tempo mesmo. E passamos por tanta coisa emocionante. Apenas ao abrir o livro e ver aquela dedicatória em forma de raio, agradecendo a nós, fãs, que acompanhamos Harry até o fim, é algo grandioso. E depois quando fechamos o livro após ler a última página, após nos despedir dos personagens… vimos Harry, Rony, Hermione, Gina e Draco deixarem seus filhos partirem para mais um ano em Hogwarts, e como Melissa Anelli disse em seu livro (“Harry e seus fãs”), o Expresso de Hogwarts estava partindo sem nós…

E valeu a pena. Valeu a pena cada livro lido, cada teoria criada, cada momento vivido. Muitas de nossas dúvidas foram sanadas no fim da saga… outras pequenas ficaram para serem esclarecidas em entrevistas com Rowling… como: “Harry virou mesmo um auror?”. Vivemos muito tempo com Harry… e, mesmo não parecendo, já faz quatro anos desde que tivemos a emoção de ler o último volume da saga pela primeira vez… e aqui estamos, os mesmos loucos fanáticos de sempre… daqui muitos anos, diremos que faz 10 anos desde que lemos o último Harry Potter, mas ainda somos os mesmos Pottermaníacos de sempre…

Porque amor fica. É como o amor de Lílian que salvou a vida de Harry. É como o amor que liga Harry, Rony e Hermione, que os defendeu de tudo. É como o amor de Harry por seus familiares e amigos, que não deixou que o egoísmo falasse mais alto, fazendo com que ele se entregasse na Floresta Proibida… é como o amor que Lílian, Tiago, Sirius e Lupin demonstram ao acompanhar Harry até o fim… nós temos esse mesmo amor (em muito aprendido com a série), e também acompanharemos Harry até o fim… amor verdadeiro de fã fica. E o nosso caso é justamente esse.

Só quis escrever isso para nos recordar de como foi ter Relíquias da Morte na mão pela primeira vez. Convido-os a lembrar a sensação pessoal de vocês. E aqui eu digo, mais uma vez: amor de fã é incomparável. Talvez seja nosso momento de voltar a Hogwarts… que continua de portas abertas para nós, a qualquer momento que quisermos… até mais…