Heroes – 1ª Temporada – “É hora de salvar o mundo!”
You saved the cheerleader, so we could save the world.
A primeira temporada chegou a seu fim, e no caminho tentou nos confundir cada vez mais. Na verdade é uma coisa que Heroes tenta fazer a qualquer momento (acho que ainda não esqueci eles tentarem nos fazer acreditar que o dom de Peter era voar). E quanto mais os episódios passavam (por mais que no fundo eu soubesse que seria o Peter, por tudo que vimos até hoje), já não sabia mais quem explodiria Nova York afinal: Peter, Sylar, Ted ou se ia ser a Claire revoltada, sei lá. Tá, a Claire não ia ser.
Que fique claro que não estou reclamando. Essa idéia de te dar um nó na cabeça é bastante interessante. Sem contar que não é qualquer um que consegue fazer uma coisa dessas, eles não podem apenas jogar as possibilidades, mas precisam prová-las possíveis (cara, eu tenho que deixar aquelas aulas de demonstração!). É claro que nenhuma série até hoje provou-se tão capaz de nos fazer acreditar em vários caminhos diferentes e criar tantas teorias quanto Lost, mas ainda assim...
A reta final se inicia com a morte de Simone, a meu ver. E por mais que um amigo bocudo tenha contado eu soubesse, ainda mexeu comigo. Acho que o fato de ser o Isaac a matá-la não me ajudou em nada. E Peter teve tanta culpa quanto Isaac… agora, dois tiros? Sei lá, quando eu estou jogando campo minado eu sei que o cérebro pode não processar depressa e como o comando para apertar já tinha sido mandado às mãos, mesmo vendo a Simone, não teve tempo de impedir… é como estourar uma bomba onde você sabe que ela está. Tá bom, parei.
Logo depois de sua morte (esquecida brevemente), tivemos um episódio inteiramente centrado em Claire. E vocês sabem o que isso significa para a série? Muito. E para mim? Mais ainda. A Claire é a Claire, gente! É claro que tivemos Noah, tivemos Matt, Ted, mas ainda assim o foco ficou em Claire… e vê-la saindo toda queimada do meio da casa em chamas foi fantástico, a melhor cena da líder de torcida até hoje! É claro que foi bom vê-la morrer de novo… e é claro que foi bom ver Ted na casa, como Peter em Nova York…
E a relação Claire x Noah ficou fantástica. Desafios, xingamentos, e depois o amor entre os dois. A maneira como ele decide levar um tiro e ter a memória apagada para salvá-la… cara, é muito amor de pai, fato. Amei ver Claire cada vez mais com roupas normais, deixando de lado as roupas de líder de torcida.
Comentário solto: amei Candice, especialmente seu poder. Gostei de ver Micah com um pouco de utilidade, usando seu poder. Gostei de ver Nathan ganhando, e tendo uma atitude ao salvar Nova York. Gostei de Peter no passado. E gostei de Claire saber quem é seu pai, quem é sua avó. Especialmente gostei de Claire ser sobrinha de Peter. Na verdade gosto muito da relação da dupla.
Sylar estava como sempre. Uma pena que seus quadros não sejam tão bonitos quanto eram os de Isaac. Ao menos na minha opinião. E é bom ver Hiro perdendo um pouco da inocência, mas não completamente. E ainda assim conseguir fugir de Sylar tantas vezes. Uma pena que Sylar tenha matado a mãe, foi triste quase tive pena dele naquele episódio. Apesar de que sua bomba de sangue ficou linda, não? E Hiro, Hiro… sempre citações a Star Trek… e matou o Sylar.
Mohinder… sei lá, ele nem é assim tão útil (tá, ele é), mas eu gosto do personagem. Ao menos por enquanto (que isso fique muito claro, pessoal. Sei que isso passa lá pela terceira temporada...). Gostei de ver Molly Walker, e saber sobre seu poder. É… útil. Mas achei que seria um pouquinho melhor. Mas beleza. Gostei da relação que se estabelece entre Molly e Mohinder (quase pai e filha, ou irmão mais velho e mais nova, substituindo Shanti), e gostei de Molly reencontrando Matt (“Ele é meu herói”).
Sobre o episódio Five Years Gone, acho que merece um parágrafo a parte. Gostei muito do episódio, e gostei de ver dois Hiros ao mesmo tempo. Tão estranho ver o Hiro do futuro, tão diferente… quase não parece a mesma pessoa. Mas eu entendi porque agora, e foi bonitinho ser pela morte de Ando. Gostei de Peter e Nikki juntos, sem contar que Peter estava muito… foda. Sylar no lugar de Nathan (morto), Claire fantasiada (cara, como ela fica melhor loira!) e quase casando! Evidentemente não tivemos Micah e Isaac… não gostei muito de Matt no futuro, mas tudo bem. Isso vai mudar. E finalmente compreendemos o Save the cheerleader, save the world. Realmente importantíssimo. Um episódio que me agradou bastante.
Agora fico na dúvida… sim, o Peter pode se regenerar. E como Nathan o levou ao céu, Nova York não explodiu e pronto todos salvos. Mas… Nathan? Ele não morre? Posso presumir que ele tenha voado para longe e Peter continuou sozinho, não? Sylar? Morto? Ah tá, conta outra! E o DL? Esse sim pode morrer, agora a questão é: ele vai? Muitas dúvidas, muitas dúvidas, e isso fica tudo para a segunda temporada, ou o segundo volume.
Gostei de ver o “Fim do Volume Um”, e especialmente “Volume Dois: Gerações”, com Hiro caindo do céu. Por que ele está caindo do céu? Dúvidas, dúvidas… e sempre quis saber quem seria, afinal já tinha visto a cena (no menu do DVD da segunda temporada). Gostei de ser o passado (Japão, 1671). Achei que poderíamos esperar boas coisas da segunda temporada, apesar das faltas consideráveis (Isaac!) e de ser tão breve (greve dos roteiristas, 11 episódios), mas não foi tão boa quanto a primeira. Já estou terminando de ver a terceira temporada, e em breve trarei todas as postagens atrasadas para o blog. Até mais, pessoal!
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