O Planeta dos Macacos, A Origem – Rise of the Planet of the Apes
O futuro chegou…
e nós não estamos nele
Depois de trabalhar um monte, consegui assistir a O Planeta dos Macacos no domingo após a estréia (é, consegui rápido!), e fiquei muito feliz. Estava lá no cinema, todo contente, meu ingresso, morrendo de medo de não conseguir um lugar legar para ver o filme… aquelas velhas preocupações de sempre. Mas acabou dando tudo certo, e até consegui ver um dos trailers! Muito bom por sinal, mas que seja…
Rise of the Planet of the Apes volta no tempo, para antes de qualquer um dos outros cinco filmes (sem contar a refilmagem de 2001) da série, para nos apresentar como os macacos conseguiram o poder e todas aquelas coisas. Para quem esperava grandes explicações até que o planeta estivesse todo dominado, vai ficar esperando. Mas temos toda a apresentação da razão da rebelião ter começado. E a cena pós-crédito deixa no ar aquela sensação de que temos mais filmes pela frente, até que cheguemos ao Planeta dos Macacos que já conhecemos.
O filme está ótimo. Pude dizer que estive fascinado do começo ao fim, e adorei a sessão. Um filme maravilhoso, dei risada, me emocionei, foi uma experiência maravilhosa. A sala de cinema estava lotada, e consegui ficar do lado de pessoas que faziam comentários bastante interessantes sobre o filme… algumas piadinhas também, mas todas dignas de risada. Foi uma ótima sessão.
Em primeiro lugar, uma breve apresentação: o filme de ficção científica foi escrito por Rupert Wyatt, estrelando James Franco (no papel de Will Rodman, sendo impossível não lembrar-se dele em Homem-Aranha, como o “amigo” de Peter Parker, Harry Osborn) e Andy Serkis (no papel de Caesar, o macaco responsável por iniciar toda a revolução). Temos uma participação de Tom Felton, num papel bastante odiado – ao menos temos uma ótima cena dele com Caesar, na última vez em que ele aparece no filme. O filme chega a ser considerado um reboot, e apresenta similaridades com o quarto filme da série original, com uma história parecida, mas não é considerada, oficialmente, um remake. Que seja…
O filme está ótimo. No começo, temos todos os testes, o ALZ-112, os efeitos e tudo o mais. Temos um início perfeito, toda uma apresentação impecável e os motivos que levavam Will a querer realizar esse tipo de pesquisa. Depois, conhecemos Caesar, nos apaixonamos pelo pequeno e inofensivo chimpanzé. Até que ele cresce… crescendo, a inocência fica um pouco de lado, mas sua inteligência apenas aumenta (é ótimo vê-lo aprendendo a se comunicar!)…
Mas as melhores (e mais tristes) partes do filme ficam para depois que Caesar vai preso por defender o pai de Will. Temos a separação de homem e macaco, uma coisa bem triste, e então Caesar começa a liderar uma revolução. É ótimo notar como o filme trata da importância de não ser egoísta, pois Caesar fez com que todos os demais também tivessem acesso ao ALZ-112, caso contrário, nada daquilo seria possível…
É ótimo vê-lo como líder. Algumas pessoas no cinema estavam comentando como ele parecia o protagonista de O Poderoso Chefão. Sei lá, nunca assisti aquele filme (não me julguem). Mas de qualquer maneira, dá tanto prazer ver os macacos se rebelando que as cenas com os humanos parecem quase chatas de uma parte para frente. Mas o melhor momento fica para quando Caesar fala pela primeira vez (“No!”). É uma palavra simples e curta, mas foi um grande acontecimento. O cinema todo ficou em silêncio, foi um momento estarrecedor. Dava para sentir no ar como toda a platéia estava chocada ao mesmo tempo, um momento maravilhoso.
E então temos a ação central do filme, toda a confusão na ponte e etc. Tudo bem interessante, mas nada decisivo para que o planeta já fosse dominado pelos macacos. É uma coisa que teremos que esperar mais para ver. Se as cenas pós-créditos deram a entender que teríamos mais filmes pela frente, isso foi confirmado pelos representantes da franquia. Por exemplo, o diretor Wyatt comentou: “Acho que estamos terminando com certas questões, o que é bem interessante. Para mim, posso pensar em todo tipo de sequência para esse filme, mas isso é só o começo”. O escritor e produtor Rick Jaffa também comentou sobre o assunto, dizendo “Espero que estejamos construindo uma plataforma para futuros filmes. Temos tentado plantar um monte de sementes para um monte de coisas sobre as quais estão falando em termos de diferentes macacos e assim por diante”.
Assim, posso dizer que esse novo Planeta dos Macacos agradou. Amei o filme, e saí do cinema muito satisfeito. Recomendo a todos que tenham a oportunidade de assistir, sem dúvida. O trabalho de nos deixar curioso para um novo filme também foi muito bem feito, e agora podemos ficar ansiosos. Pelo menos, pelo jeito novos filmes realmente sairão. Vamos ver como será… até mais!
Ótimo filme, sempre me amarrei em planeta dos macacos, mas espero na continuação os macacos não sejam mais virtuais, pois se já estarão mais humanizados, não fará sentido serem computadorizados.
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