Person of Interest 1x02 – Ghosts

Agora sim. Foi nesse episódio que a série conseguiu me conquistar para valer e me fazer dizer que fiquei com vontade de acompanhá-la de verdade. O primeiro episódio foi interessante, mas como disse, teve um caso bem fraquinho. Mas tudo bem, o importante era apresentar os personagens e a máquina. Uma vez que conheçamos todos esses elementos, agora podemos entrar nos casos de verdade.

E o caso desse segundo episódio foi bastante interessante. Na verdade, em uns dois minutos do episódio (foi assim que o episódio começou), tivemos um pequeno “caso” em que Reese salva um homem no elevador de dois homens armados que iam matá-lo a mando da mulher, que descobre que foi traída. Foi apenas uma coisinha para começar o episódio, e nos mostrar a detetive Carter no encalço deles, mas foi uma cena muito boa, quase divertida. Além de mostrar que o que vemos nos episódios não é a única coisa que a dupla está fazendo... eles estão tendo bem mais trabalho do que nós estamos assistindo.

Quando começamos para valer na história do episódio, logo em seguida, temos a máquina fornecendo o número de uma pessoa dada como morta… fica evidente, logo de cara, que essa pessoa não está morta como todos acreditavam que ela estava, e trata-se de uma menina de 15 anos (na época em que foi dada como morta, dois anos atrás, quando toda a família dela foi assassinada), Teresa Whitiker. O caso gira em torno de descobrir quem matou todo o restante de sua família, quem mandou que os matassem, por que, e qual a razão de Teresa ter sobrevivido.

Isso gera cenas incríveis, o caso está perfeito. Não vou dizer que “foi o melhor até agora” porque isso seria uma piada, levando em conta que foi basicamente o único que tivemos (o primeiro quase nem conta); mas foi um bom caso para começar a série, acho que temos um bom futuro vindo aí. Teresa e Finch tiveram cenas ótimas fugindo, e Reese novamente com cenas muito boas de ação – destaque para a cena do caminhão; a pose dele quando ele desce do veículo é quase engraçada, cena muito boa.

Em meio à tudo isso, também vimos um pouco de Finch, mas nada muito esclarecedor. Finch é um cara muito misterioso e muito reservado, parece não querer que saibam sobre ele e o que ele fez ou faz. Temos dois flashbacks, mas é mais sobre a criação da máquina do que qualquer outra coisa… e como Reese comenta ao fim do episódio, ele achou que eles estivessem se aproximando mais, mas não dá. Finch é incisivo no “não me ligue. Eu te ligo”, e eu gosto desse tipo de personagem. Ainda mais sendo interpretado por Michael Emerson, diga-se de passagem… desde Lost que eu gosto muito dele, então… agora digam se ele não arrasou em sua narração no início do episódio?

É, eu sei.

A série está sendo aprovada. Ainda é meio cedo para dizer muita coisa, mas acho que temos futuro. O primeiro episódio foi interessante, mostrando o universo em que a série se encontra; o segundo episódio já explorou mais esse universo, essa temática e se saiu bem. Tivemos um caso interessante, personagens bons e cativantes, e boas histórias… acho que com a proposta da série e com Michael Emerson e Jim Caviezel encabeçando o elenco, vamos longe… esperamos pelo episódio da semana que vem, para ver o que podemos comentar. Enquanto isso, recomendo a série para vocês. Podem assistir, é interessante. Até mais!