Person of Interest 1x04 – Cura Te Ipsum


O quarto episódio de Person of Interest seguiu o mesmo estilo dos anteriores e seguiu bem; nessa semana tivemos mais um caso a ser resolvido, mais um número dado pela máquina, e mais coisas surpreendentes acontecendo até que entendamos quem é quem na história, por completo; o que eu achei de mais diferente foi o final… tivemos uma cena ótima para finalizar o episódio, no entanto não ficou nada resolvido, o episódio praticamente não teve fim… me pergunto se o próximo episódio continuará isso.
Enfim, o caso da semana envolve o número de Megan Tillman, uma médica que passa cerca de 16 horas por dia trabalhando, muito dedicada ao trabalho. Tem tudo para ser a vítima, mas o caso também envolve Benton, um agressor sexual, responsável já por muitos estupros, e acreditamos que Megan seria sua próxima vítima. Mas, ainda bem, nem tudo em Person of Interest é assim tão óbvio… a história começa a se desenvolver e vemos que tem muito mais coisa envolvida nos planos do que aquilo que pensamos inicialmente.
Essa agilidade é boa de se ver na tela; isso de fazer com que o telespectador chegue a uma determinada conclusão e logo em seguida apresentar mais informações que podem mudar tudo é sempre muito bem-vindo, nos surpreende, e deixa a história mais profunda; nesse caso, não houve bem uma vítima e um criminoso… os dois eram “criminosos” à sua maneira… um era “vilão”, a outra era movida por vingança (foi a motivação do episódio), mas torcíamos por Megan nesse caso… era interessante. E Megan e Reese tiveram uma cena ótima no fim do episódio.
Por falar nisso, Reese estava mesmo muito bom nesse episódio; acho que foi uma das melhores partes dele na série, por enquanto; no começo, tivemos toda aquela seriedade, aquele profissionalismo dele, é interessante de assisti-lo em um caso, camuflando-se. Depois o temos com suas dúvidas, temos sua [ótima] conversa com Megan e a cena final com Benton… não sei aonde aquela cena terminará (porque eu realmente espero que ainda não tenha terminado), mas ainda assim ela está ótima. Reese teve seu momento, vimos um Reese um pouco mais vulnerável, um Reese confuso e que tem seus problemas… apostaram na profundidade do caso, o que ficou bom!
O episódio foi mais de Reese do que de Finch; uma pena, afinal todos presumiram que esse seria um episódio mais centrado em Finch, já que o episódio anterior tinha sido com flashbacks de Reese… no entanto, não tivemos nenhum flash nesse episódio, o que eu achei estranho. E, de certa maneira, senti falta disso… eu queria ter visto um pouco mais do passado de Finch, mesmo que isso envolvesse apenas a criação da máquina… até porque a máquina é algo que todos nós queremos conhecer um pouquinho mais, não é?
Carter teve suas participações, suspeitou do envolvimento de Reese com Finch (sob um nome falso, claro), o interrogou (Michael Emerson estava simplesmente ótimo nessa cena, como sempre) e não descobriu nada conclusivo. Fico pensando: a detetive Carter agora só se empenha em encontrar Reese e não trabalha mais, não é? No fim do episódio temos Fusco trabalhando com ela, não sei o que isso acontecerá… e foi por ela que tivemos mais uma breve citação a “Elias”… ainda nada muito grande.
O episódio foi bom, vale a pena assistir a série. O final do episódio, como disse, não foi nada conclusivo, e não sei se continuarão. Talvez tenhamos apenas uma conversa de Finch e Reese que já explique tudo e fim (provavelmente é o que vai acontecer); estou gostando da série, acho que eles estão fazendo um bom trabalho como série policial, prevenindo crimes… recomendo a série, pessoal! Até mais!

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