The Three Musketeers – Os Três Mosqueteiros

Digamos que Os Três Mosqueteiros é feito para mim. Para falar bem a verdade, eu não sou lá um grande conhecedor das histórias deles, não li nem o livro original, nem as duas sequências, que juntam formam a trilogia d’Artagnan Romances. Mas eu sempre gostei deles, de certa maneira… a história é interessante, chama a atenção, e temos muita luta de espada… e luta de espada eu simplesmente amo assistir. Acho que é a coisa mais bonita de se ver…

Bem, esse ano, no dia 14 de Outubro, foi lançado o novo filme de Os Três Mosqueteiros em 3D, considerada uma reinterpretação do romance original escrito por Alexandre Dumas em 1844; conta a história do jovem d’Artagnan (interpretado por Logan Lerman). E embora ele seja o protagonista da história, ele não faz parte dos três mosqueteiros do título; esses são Athor, Porthos e Aramis, e a história é sobre como d’Artagnan os conheceu e juntos os quatro trabalham para impedir Milady e seu comparsa de tomarem o trono francês e gerar uma guerra na Europa.

O filme traz no elenco, além de Logan Lerman no papel principal, vários outros bons atores; nos papéis de três mosqueteiros temos: Matthew Macfadyen como Athos, Ray Stevenson como Porthos e Luke Evans como Aramis; temos também Milla Jovovich como Milady de Winter, Christoph Waltz como o Cardeal, Mads Mikkelsen como Comte de Rochefort e Orlando Bloom como o Duque de Buckingham.

Eu gostei do filme, gostei de verdade. Fui ao cinema assistir, em 3D (e como na maioria dos casos, o 3D era dispensável), mas me diverti pra caramba. Foi um filme que realmente me deixou contente. Acho que a história estava ótima, as interpretações estavam boas e a produção estava impecável. Tudo estava bem coreografado, e era gostoso de se ver o filme, você sempre queria por mais… no entanto, foi bastante divertido, não foi um filme lá muito sério em sua grande maioria… mas foi muito bom, sem dúvida.

Como disse ali em cima, sempre gostei muito de lutas de espadas, e tivemos muitas nesse filme. E todas eram ótimas; no começo, fomos apresentados a um d’Artagnan bem mais bobinho, enfrentando Rochefort e não dando certo… no entanto, ele teve seus momentos, como por exemplo, lutando contra os guardas do Cardeal… aquela cena foi de encher os olhos… e a luta de espadas final entre d’Artagnan e Rochefort foi simplesmente impagável! Passamos o filme todo esperando por aquilo, e esteve à altura…

As cenas no ar estavam lindas; aqueles “barcos” dirigíveis eram simplesmente lindos… gostei da guerra (no melhor estilo pirata que você pode imaginar) que aconteceu no ar, gostei do plano de se esconder no meio da tempestade… e os três Mosqueteiros e d’Artagnan sempre demais em seus planos, as cenas foram todas muito bem feitas e muito boas, gostei bastante; gostei muito das cenas de ação (e não é tão simples assim para me agradar nesse quesito), mas além das lutas de espada [daí sou suspeito para falar] várias outras cenas foram extremamente bem coreografadas e ficaram muito boas.

Logan Lerman estava ótimo em seu papel… para ser sincero, eu gosto dele como Percy Jackson, mas não sabia que ele seria o protagonista desse filme… eu sabia que ele estaria no filme, mas não no papel central… e eu gostei dele, convenceu bem; ele foi um bom d’Artagnan; e sua história com a menina foi bonitinha de se assistir, e engraçada em alguns pontos, como “Só às terças-feiras; e quando tem uma mulher bonita envolvida. […] Para falar a verdade, hoje é terça-feira”; e ele salvando ela quando os dois dirigíveis se encontram no ar… bem, cenas ótimas.

A fotografia do filme era ótima; para quem não concorda que o filme seja lá tão bom assim ou alguma coisa, acho que a gente tem ao menos que concordar que a parte técnica está impecável; os cenários são absolutamente lindos, sempre se superando – tanto em paisagem quanto em estúdio, todos muito lindos; figurinos interessantíssimos (gosto da roupa que d’Artagnan usa quando chega na cidade), tudo muito bem trabalhado. Ponto para o filme.

O rei Luís XIII (interpretado por Freddie Fox) foi a parte cômica do filme; ele com toda sua infantilidade, sua inocência, aquela história de querer a roupa na cor que o rei estava usando na Inglaterra… foi divertido de se ver; gostei da cena do xadrez. Outro ponto positivo e cômico no filme foi Planchet (interpretado por James Corden), que teve seus momentos (especialmente na última cena).

Por falar em última cena, eu fiquei esperando uma possível cena pós-crédito. Bem, até onde eu fiquei, não houve nada; mas [e isso não é uma crítica] acho que a última cena do filme tinha bem o estilo de cena pós-crédito e podia muito bem ter ficado para depois. Acho que o filme deveria ter acabado ali no “Cala a boca, Planchet”, após o “Um por Todos e Todos por Um” e pronto; créditos básicos e a cena final que mostra toda aquela “excursão”… afinal, aquilo lá é uma boa dica para uma possível sequência…

Eu espero que exista uma sequência; sei lá, eu gostei do filme, é o tipo de filme que me faz bem e que eu gosto de assistir; eu já fui pensando que seria muito bom e meio que já estava com essa opinião formada; mas posso dizer que não me decepcionei, de maneira nenhuma; e, de certo modo, fiquei orgulhoso de Logan Lerman, ele fez bem seu papel em um grande filme. Eu recomendo todos a irem ao cinema (o 3D é dispensável!) porque é um bom filme! Até mais!