H2$ - How to Succeed in Business Without Really Trying
Assisti ao famoso musical da Broadway, How to Succeed in Business Without Really Trying, em sua nova versão, o revival de 2011 com Daniel Radcliffe e John Larroquette nos papéis principais, e realmente fiquei encantado; é mais uma comédia musical de grande valor da Broadway e tem seus motivos: é realmente muito interessante, com ótimas músicas e uma história divertida. Posso dizer que eu me apaixonei por mais esse musical… sendo um fã das produções da Broadway, isso é bem suspeito, mas é mais um que vai para a minha lista de bons musicais.
A montagem original foi feita em 1961, e contava com Robert Morse no papel principal de J. Pierrepont Finch; a versão desse ano é um revival em comemoração aos 50 anos da estréia original do espetáculo; contou com Daniel Radcliffe no papel de Finch, mas o papel deve ser assumido por três semanas por Darren Criss, em janeiro, e depois passará para Nick Jonas… eu assisti a versão com Daniel, e realmente me surpreendi; ele até tem uma voz legal para cantar, e fiquei espantado em ver que ele dança! Na verdade ele passou muito tempo ensaiando para aquilo, mas sua atuação de Finch realmente merece aplausos! A maneira como ele ficava falando o tempo todo: “It’s Finch, sir. F-I-N-C-H” e como as luzes se apagavam para mostrar apenas ele e seu sorriso eram simplesmente impagáveis!
É bastante irônico que seja Darren Criss a substituir Daniel na Broadway, depois de ter feito o papel de Harry Potter nas produções da StarKid, mas sabemos que ele fará um bom trabalho… não vou entrar em milhões de especulações, mas vou dizer (e isso já está provado) que Radcliffe surpreendeu mesmo no papel, provavelmente Darren também será bom, e Nick Jonas merece nosso respeito, ele pode se mostrar um grande ator, e pode encontrar seu futuro na Broadway… vai saber? E ele já participou de outras produções da Broadway, então acho que ele dá conta, sim. Eu gosto da maneira como ele canta, acho que ele pode ser um bom Finch… espero que eu tenha a oportunidade de assistir essas próximas duas interpretações, e então trarei comentários no blog.
Mas vamos à peça, antes de tudo. A peça conta a história de Finch, e de como ele, com a ajuda de um livro, conseguiu sair do emprego de limpador de janelas e subir sem parar na vida… isso tudo “sem se esforçar” (apesar que até para fazer o que ele fez foi necessário algum esforço); o espetáculo nos faz acompanhar seus passos enquanto ele dá seus jeitos para conseguir o que quer, de maneira super divertida e carismática (mesmo mentindo, mesmo trapaceando, mesmo passando por cima dos outros); não tem como não ficar afeiçoado ao personagem de Finch… ele é um puxa-saco impagável, mas bastante inteligente. Realmente, um personagem bem interessante…
E as interpretações, como eu comentei acima, estavam ótimas; cada um ótimo em seu papel (Rose Hemingway sendo uma ótima Rosemary, Larroquette como Biggley e Christopher Hanke divertidíssimo como Bud Frump), mas Daniel realmente merece reconhecimento; mas sem mais elogios a Daniel, vamos continuar falando sobre a peça; as músicas são muito boas e muitas delas são bem envolventes e catchy (ainda estou cantando várias delas na cabeça)… e como sempre é de costume, tem uma que mais marca… talvez a que mais tenha me marcado tenha sido Brotherhood of Man, perto do final da peça, realmente muito bem coreografada, todos dando show.
Outros momentos são sublimes, como ver Daniel subindo como limpador de janela, para cantar How To… como toda abertura de espetáculo, ela é marcante à sua maneira (e foi a primeira vez em que eu vi o Radcliffe cantando alguma coisa!); mas nas primeiras cenas, o que mais nos cativa e faz vibrar é Coffee Break, com uma ótima participação de Bud; Been a Long Day, a cena do elevador [“And now she’s thinking… and he’s thinking…”] foi muito divertida… lembro-me que achei a cena extremamente engraçada e muito bem imaginada, uma ótima idéia; Grand Old Ivy, com Finch e Biggley, foi mais um dos grandes momentos de Daniel… uma interpretação extremamente cômica e eletrizante por parte dele… tivemos algo muito agitado e muito bem coreografado… era bonito ver como o público aplaudia ao fim da cena.
Já no segundo ato, tivemos cenas boas como I Believe in You, que foi um ótimo quase-solo de Finch, e todos os seus planos quase indo por água abaixo; a fala “I was a window washer myself”, seguida do sorriso de Finch com as demais luzes apagadas foi uma das partes mais divertidas de toda a peça; Brotherhood of Man, como eu comentei acima, é talvez a cena mais marcante… e por fim, a citação à presidência por parte de Rosemary e: “Say that again” (a expressão de Daniel nessa parte era ótima!), “I love you”, “No, before that”.
A peça é realmente muito boa. Como eu disse, as interpretações são ótimas, a história é bastante divertida, e as músicas são muito interessantes; vale a pena assistir. E se você é um fã de musicais da Broadway (como eu sou), eu realmente digo que é uma obrigação que você assista (se ainda não assistiu)… por hoje, vou ficando por aqui, mas recomendo que vocês comecem a assistir musicais da Broadway! Uma surpresinha no blog para o ano que vem pode ter alguma relação com isso! Até mais!
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