Smash 1x05 – Let’s Be Bad


Outro ótimo episódio de Smash. Gosto do fato de a série não se repetir – a história está tão bem escrita que o conteúdo é denso, e tudo tem muito lugar para onde caminhar. As histórias se desenvolvem, bem como os personagens, e a série só melhora. A vida no teatro, a criação do musical continuam impondo a música à série de maneira natural, enquanto cada história pessoal evolui.
Alguns dramas pessoais se desenvolveram, enquanto outros (lê-se Eileen) estão estagnados. A história de Julia no episódio foi interessante, enfrentando a prisão do filho (e descobrindo que ele já fumara maconha) enquanto era “assediada” por Michael… a história do passado, como típico, ainda não está esquecida, e com o marido fora da cidade eles estão livres. Nem notícias da esposa e filho pequeno de Michael… A Song for You foi uma declaração, seguida por beijo do casal, presenciado por Leo, o filho de Julia… problemas à vista… Tom teve ótimas cenas advertindo Julia sobre o que ela estava fazendo.
E por falar em Tom, ele continua fantástico – e em um episódio inteiro sem implicar com Karen, perfeito. Seus encontros com John estavam começando a esfriar, quando John mostra seus dotes de advogado, deixando-o caidinho novamente. Melhor cena do casal foi: “Nunca vamos transar? Somos só amigos?”, por John – eu tive que rir, e quase aplaudir. Direto nem um pouco. O sexo aconteceu entre o casal, embora ainda não tenha entendido porque foi assim tão ruim… e não vimos nem sequer um beijo da dupla, o que foi pretty much disappointing.
No mundo do teatro, o primeiro workshop se aproxima cada vez mais, e Ivy começa a ter suas dificuldades e começar suas humilhações. Tudo o que Karen teve que sofrer na semana passada foi transferido para ela agora. Ótimas cenas em que foi humilhada em público, e Karen bastante prestigiada – como em “levante-se e mostre para ela como se faz”, quando Karen canta Happy Birthday, Mr. President. A personagem volta a crescer na Broadway, justificando o provável desfecho do próximo episódio. Em tramas pessoais, ela teve um pouco de ciúmes do namorado, mas nada relevante.
A tensão Ivy x Karen aumenta a cada dia. Karen é a típica garota simples com um sonho grande, muito talento e nenhuma maldade. Às vezes ela é tão inocente que é quase difícil de acreditar, mas acreditamos. Ela é inocente sem ser falsa. E isso se contrapõe perfeitamente na personagem de Ivy… quase consegui ver faíscas nos confrontos das duas no último episódio. E ambas são talentosas, embora ainda prefira Karen – mais uma vez provando seu talento em It’s a Man’s Man’s Man’s World, extremamente sensual, voz belíssima e uma tomada de decisão magnífica. A personagem tem muito potencial.
Por outro lado, Ivy provou seu talento com Let’s Be Bad, mais uma música de Marilyn, o Musical. A cena foi apresentada para nós, telespectadores, em um palco em sua versão final para a Broadway – com figurino, cenários e texto completos. Simplesmente fascinante, a história incrível e as jogadas cênicas impecáveis. Acredito que isso realmente daria um bom musical na Broadway… até o fim da temporada talvez possamos juntar cena aqui e cena ali e ver um musical completo… só queria ver Karen interpretando essa cena…
A série mantém seu nível e prova que tem tudo para ser a melhor série musical da atualidade… vamos se ater aos fatos: a série é fantástica. E pela promo do próximo episódio, podemos esperar algo intenso e surpreendente… mal posso esperar por Chemistry. E na outra semana já teremos o primeiro workshop e qualquer possível surpresa que o roteiro nos aguarda… continuo recomendando! Até mais!

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