Awake 1x11 – Say Hello to My Little Friend

Best episode ever.

E não só de Awake.

Não espere coerência minha nesse texto de hoje, porque quando os sentimentos pessoais estão muito presentes, a coerência na escrita não é algo que acontece. E eu não posso deixar para escrever isso depois. Eu estou aqui surtando, rindo e chorando, emocionado, e quase tendo uns ataques… ainda bem que estou sozinho em casa. Minha amiga pegou um pouco da reação por Facebook, né Camila?

E depois dessa perfeição que nos foi apresentada nessa semana, eu questiono: COMO ALGO ASSIM PODE SER CANCELADO? Awake deve ser a série com a proposta mais interessante a ser lançada na última temporada, e provou que sabe desenvolver muito bem e que sabe para onde está indo… infelizmente vai encontrar seu fim agora, em mais duas semanas. Simplesmente não sei mais como vou passar a semana sem isso…

O episódio foi perfeito.

Colocar em palavras todas as emoções que ele nos proporcionou não vai ser fácil. Foi o episódio, nos últimos tempos, em que eu mais fiz anotações… em apenas cinco minutos de episódio meia folha do meu caderno já estava preenchida… o episódio já começou com uma conversa com o Dr. Lee, e percebemos que algo estava fora do comum, e que o tom daquele episódio era mais sério e revelador… algo grandioso e importante estava pela frente.

E realmente estava. Parte do episódio foi “narrado” por Michael e Lee; mesmo quase totalmente na realidade vermelha, com cores mais vivas, o episódio foi soturno, misterioso, melancólico… e deu muitas respostas importantes que ansiávamos por escutar… e deixou as perguntas mais gostosas ainda no ar, para que pudéssemos continuar pensando… e preparou o terreno para o próximo episódio com tamanha perfeição que a única coisa em que consigo pensar agora é nó próximo episódio que sairá na quinta.

E pensar que eu tinha que estar estudando.

O foco da semana foi em Britten, seu acidente, e o que realmente estava acontecendo com ele. O Little Guy (agora nomeado Ed) apareceu durante o episódio todo, e foi meio que um Lúcifer para Sam. Adorei sua participação, e ele conferiu a Britten um lado mais excêntrico. Para começar que a paranóia de Britten está mais alta do que nunca, e ele está enfrentando problemas de verdade… quando ele não consegue mais alternar entre realidades, e fica preso com Hannah, precisa começar a aceitar que Rex pode mesmo estar morto.

As cenas foram cruéis. Cada momento de vê-lo acordar com Hannah foi difícil. Parecia um grande golpe. E Jason Isaacs fez sua melhor atuação, ao transmitir a emoção, o choque, a culpa pela perda do filho… nunca esperava ver uma cena assim tão forte, intensa e bem-trabalhada como a de vê-lo chorando no chão da cozinha, sendo amparado por Hannah… para segundos depois acordar novamente nessa realidade, ser afastado da polícia e visitar o filho no cemitério…

O acidente foi muito trabalhado. Voltamos a vê-lo, sempre escutando Bohemian Rhapsody, nas vozes de Hannah e Rex… as cenas eram confusas, rápidas, e mesclavam antes e depois do acidente. Vimos muito mais do que já tínhamos visto, desde antes (e o que causou o acidente, realmente) como depois, com Britten sendo tirado do carro enquanto nada sabíamos realmente de Hannah e Rex… algum dos dois realmente sobreviveu? Essa é a mesma dúvida que sempre nos angustiou, e continua fazendo-o.

As cenas na realidade verde foram poucas, mas decididamente valeram a pena. Não tem nada melhor do que ver Rex e Emma, do que ver a diversão deles com Britten no parque… sem contar que o bungee jump foi maravilhoso. E a cena final foi a mais emocionante de todas, sem dúvida… como é bom ver aquele amor de Britten ao abraçar o filho… e a conversa com a Dra. Evans é o melhor cliffhanger que já vimos, que nos deixa questionando quais serão seus próximos atos, com os conhecimentos atuais…

O episódio foi épico. Acho que vou continuá-lo assistindo por mais algumas vezes, afinal vale muito a pena… depois eu decido se vou querer voltar a ver alguma série depois dessa prova de como coisas maravilhosamente boas podem ser feitas. Lamento demais pelo cancelamento, mas vamos ter que nos contentar com essa primeira [ótima] temporada. E com um Season Finale que certamente promete… até mais!

There was no accident. That’s what I had to understand.

They were trying to kill me.