Don’t Stop Believin’ – Pilot é sempre Pilot
Com série é sempre assim: o Pilot pode nem ser a melhor coisa que a série já te apresentou (e,
felizmente, geralmente não o é!), mas você sempre terá um carinho especial por
ele… afinal, foi ali que você começou a assistir, conheceu os personagens
principais – eles ainda eram simples, até que o enredo os vá modificando até se
tornarem no que você conhece, lá no final…
E os personagens de Glee mudaram.
Absurdamente.
O Piloto de Glee
não é a coisa mais inocente do mundo – inclusive apresenta umas coisas bem
ousadas que hoje me fazem rir bastante. O glee
club já existia anteriormente (e eu me pergunto o que aconteceu com seus
membros prévios, dos quais apenas Rachel sobreviveu), com Sandy no comando…
aquela mãozinha em Hank, as lágrimas de Rachel, o afastamento… com essa falta
de ética do professor/no limits de
Rachel, levam o glee club a ficarem
sem ninguém para comandá-lo…
Perto de ser excluído, Will Schuester o assume, em
meio a todos os problemas que já enfrenta com a mulher, mesmo tendo que
trabalhar mais e ainda pagar por isso… até descobrir que a mulher está grávida
e decidir ser contador. O episódio é inspirador, especialmente pelos primeiros
membros do New Directions… é aqui que
se juntam seis pessoas absurdamente diferentes, mas extremamente talentosas –
ligadas por amarem a mesma coisa.
Eu rio demais com a jogada baixa de Will para
fazer com que Finn entre para o clube. Na verdade ainda fico surpreso ao
assistir o episódio… é o tipo de coisa que você acaba esquecendo com o tempo.
Se não lembra, vai lá no Piloto dar uma olhadinha… isso logo no primeiro episódio, huh?
Acho o episódio profundamente emocional; eu sempre
me emociono com os dilemas de Will, me encanto com as esperanças frustradas de
Emma… é muito bonito ver Will se despedir (e a música Leaving on a Jet Plane – que só foi incorporada na versão do
Diretor – é realmente muito emocionante!) e depois lembrar o seu próprio tempo
de glee club. Don’t Stop Believin’ é a primeira grande música deles, um hino por
mais de um ano, sempre lembrada com carinho. É bonito vê-los trabalhando
arduamente por algo que amam, mesmo na iminência de seu término, e a emoção de
Will ao ver o esforço dos garotos…
Por falar nisso, vamos às músicas. As músicas do
episódio são ótimas, embora a maioria delas tenham contado com apenas alguns
poucos versos (por causa de audições, lembranças, vídeos); interessante notar
que no [engraçadíssimo] flashback de
Finn, ouvimos um pouco de Lovin’ Touchin’
Squeezin’ do Journey, que veremos
mais tarde nas Regionais… gosto muito de Can’t
Fight This Feeling (embora a voz de Finn deixe muito a desejar) e You’re the One That I Want é
MARAVILHOSO! Não foi uma cena grandiosa, mas valeu a pena… amo Grease.
E Rehab esteve
presente em uma cena muito envolvente e perfeita (nos mostrando o que a série
pode oferecer no futuro com o próprio New
Directions, embora a caminhada para isso pareça incrivelmente longa) e
hilária… a expressão no rosto de cada um após o término da apresentação do Vocal Adrenaline é impagável! Lembro-me
que a cena me marcou, foi a minha preferida na época… afinal é uma
superprodução, o que eu queria mesmo ver na série! Ótimo…
O episódio é ótimo, embora alguns personagens
importantíssimos ainda não tenham dado muito as caras. Puck teve algumas cenas,
Quinn também só foi uma patricinha chata (“Wait. Let’s pray” é hilário!) e
mesmo Sue não apareceu muito… mas foi uma bela caracterização da personagem! E
comentário solto, o que foi Mercedes interrompendo a música com: “Hell to the
no!”. Depois de ver a segunda temporada você ri muito com isso…
E assim entramos no mundo de Glee que sofre alterações impressionantes em questão de poucos
episódios… a mudança durante a série como um todo (e as variações de temporada
a temporada) nem convém ser mencionada aqui, mas foram coisas grandiosas.
Assistir ao Piloto ocasionalmente é algo interessante… quando foi a última vez
que você fez isso? Você pode
se surpreender! Até mais…
Making part of something special makes you special, right?
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