Glee 1x14 – Hell-O
Eu amo esse episódio porque pra mim é um grande
divisor de águas em Glee. A primeira
temporada sofreu uma grande quebra ali, e Hell-O
veio como um grande recomeço… as histórias principais mudaram de foco, a maior
parte dos dramas mais pesados se resolveram no episódio anterior, e personagens
novos e interessantíssimos passaram a fazer parte da série.
Nesse episódio, os membros do New Directions acham que finalmente serão respeitados na escola,
após vencerem as Sectionals, e o
começo é quase triste com toda aquela expectativa, o Don’t Rain on My Parade instrumental, e a raspadinha… mas
compreensível. A paternidade do filho de Quinn já foi revelada, Sue já foi
afastada da escola (embora já reapareça nos primeiros minutos desse episódio) e
Will terminou seu casamento…
A grande diferença reside em contraste com todos
esses acontecimentos. Sem Terri, a série segue focando o romance de Will e Emma
(e seus primeiros problemas, o que achei necessário para que a história fosse
crível), e principalmente Finn e Rachel. O namoro dos dois não chega a
engrenar, e quando Finn abre os olhos para resolver ficar com ela, ela já não
está mais interessada. O que me fascina até agora! Afinal, ouvi-la o
dispensando é a melhor coisa do mundo…
Assim, aparece Jesse St. James, finalmente, para
ser o novo interesse romântico de Rachel. É claro que o Vocal Adrenaline e Shelby estão envolvidos nisso, mas não importa.
O que importa é que os dois formam um casal lindo e talentoso juntos. É claro
que Lea Michele e Jonathan Groff, sendo melhores amigos e tendo contracenado em
Spring Awakening apresentam uma
química incrível! A última conversa dos dois no episódio me emociona, e é muito
lindo vê-lo acalmando ela… mesmo que suas intenções já tenham sido colocadas em
cheque ali.
E o caminho do grupo nesse momento são as
Regionais. Tudo girará em torno disso até o fim da temporada, em paralelo com o
romance Rachel/Jesse e a identidade da mãe de Rachel sendo revelada. Não os
vejo tanto como uma família nesse ponto, afinal não foi nada legal ver todos
contra o romance dela, querendo que ela terminasse. Embora Lea tenha sido um
máximo em sua interpretação – firme, convicta! Rachel mereceu aplausos ali…
Como quase sempre.
As músicas, as músicas. As músicas nesse episódio
foram fantásticas! Não canso de repetir como as músicas pareciam melhores
naquela época… me digam quando foi a outra vez em que tivemos uma cena tão
marcante quanto Gives You Hell?
Tivemos superproduções muito maiores, verdade, mas é justamente a simplicidade
da cena e a veracidade do momento e do motivo da canção que a tornam tão
especiais. Eu mesmo vivo cantando Gives
You Hell em momentos de raiva…
Falando em Rachel e Jesse, Hello é ótima… as vozes dos dois, como todos já sabíamos, são belas
juntas. Hello, Goodbye é tão
perfeita, e uma música super no estilo que eu associo às performances de Glee, embora não acredito que elas
continuam existindo… os últimos números em grupo não foram tão profundos mais.
Também contamos com Hello, I love you (Finn
ainda era aceitável) e Highway to Hell,
segundo apresentação do Vocal Adrenaline
na série.
Verdadeiramente um recomeço, as motivações dos
personagens se voltam para outro lado agora. E os principais dramas deixam de
ser gravidez para ser adoção… os personagens novos que entram aqui só
enriquecem a trama – com histórias ótimas, atores incríveis e um talento
incomparável! O que é ver Shelby e Rachel cantando juntas? A série entra numa
nova fase, e as mudanças foram para melhor, na minha opinião. Que tal
reassistir a esse episódio nesse mês? Vale muito a pena, hein! Até mais…
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