Glee, Season One



Fui um grande defensor da segunda temporada quando ela estava no ar. Enquanto muita gente reclamava que a série estava focando demais em homenagens e grandes convidados especiais, os grandes dramas estavam sendo deixados de lado. Defendi que muita gente merecia destaque além do seleto grupinho que protagonizou a primeira temporada e blá blá blá. Mas por que eu estou falando sobre a segunda temporada em um texto sobre a primeira?
Porque, atualmente, eu tenho que admitir que a primeira temporada é a minha preferida. Talvez porque ela foi lançada há mais tempo, e agora que tudo está tão mudado já está batendo aquela coisa de nostalgia… e muitos personagens que hoje em dia são meus favoritos ainda nem existiam nessa época, mas ainda assim a temporada, como um todo, me parecia muito mágica!
Em primeiro lugar, as músicas. Não suas divisões – as únicas pessoas que realmente tiveram destaque foram Rachel e Finn; Kurt e Mercedes passaram a temporada inteira lutando por algum destaque e raramente conseguiram algum… Quinn também não teve lá a importância na música, nem nenhum dos outros integrantes. Ao menos Jesse (Jonathan Groff) teve sua cota, que valeu a pena. Demais (eu gosto demais do ator, mas vamos relevar). Mas se não nas divisões, nas escolhas…
AS MÚSICAS DA PRIMEIRA TEMPORADA ERAM ÓTIMAS! Como eu já fiz uma longa discussão sobre Glee estar se transformando em uma rádio (você pode ler clicando aqui), então não vou me prolongar nisso aqui. Mas as músicas atuais e clássicas na primeira temporada estavam bem representadas e valorizadas, o que é importante. Sem contar que as novas versões de músicas clássicas valiam a pena, como Somewhere Over the Rainbow… ótimas!
Os dramas foram ótimos, embora tenha sido bem centrado; nem mesmo o New Directions tinha tantos integrantes importantes… Matt nunca fez nada (até sumiu depois), Mike ainda era invisível, Brittany mal aparecia, e mesmo a Santana era coadjuvante… mas boas discussões tivemos com Quinn e sua gravidez, com Rachel e sua mãe (aí o motivo de Jesse ter entrado em sua vida), Will e o casamento incerto com Terri… o amor por Emma. Foram coisas gostosas de assistir, e quase bem trabalhadas… embora ainda tenha dúvidas se o final de Beth sendo adotada por Shelby, enquanto ela desaparece totalmente (para voltar duas temporadas depois) me soa convincente o suficiente.
Gostava da primeira temporada, embora muitos personagens bons ainda não estivessem ali. E embora a série ainda tivesse um pouco de receio e desse uma segurada… as próximas temporadas trouxeram grandes espetáculos, além de dramas mais concisos e abertos – não se tinha mais a camuflagem, tudo estava em primeiro plano, gostei disso. Mas assistir à primeira temporada é nostálgico, você podia fazer isso! Até mais…

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