O orfanato (2007)
No se trata de ver para creer, sino de creer para ver.
Crea… entonces verá.
Filme EXCELENTE!
Metade das minhas unhas se foram, minha almofada
está toda amassada de tanto apertá-la, meus olhos ainda estão arregalados e não
sei se ainda controlo minha sanidade, mas estou contentíssimo por ter
descoberto o filme! Uma obra-prima, uma grande produção, um épico
drama/suspense/terror que é item obrigatório para qualquer cinéfilo como eu!
Ainda estou babando, apaixonado por tudo…
Mal sei por onde começar… é tão perfeito e
praticamente inexplicável que formular o texto na minha cabeça está difícil.
Tanta coisa que quero dizer, mas também tanta coisa que quero apenas lhe deixar
curioso e deixar que você descubra no decorrer do filme… escolhi começar pela
sinopse. O filme conta a história de Laura, uma mulher que retorna com a
família ao orfanato onde morou quando era criança para abrir um abrigo para
crianças especiais.
Laura tem inicialmente uma relação muito bonita
com o filho de sete anos, Simón (fiquei admirado e encantado por aquela mãe!) e
os dois protagonizam cenas nada menos do que perfeitas, mas as fantasias de
Simón (como seus vários amigos imaginários) vão se tornando cada vez mais
intensas a ponto de começarem a incomodar Laura – poderia haver algo na casa
incentivando isso? Na festa de boas-vindas na qual seu filho desaparece, Laura
começa toda uma busca pelo garoto, que a levam às mais extremas situações.
O filme é fantástico! Fora dos circuitos de
Hollywood, o filme é espanhol/mexicano, produzido por Guillermo Del Toro. E
mais uma vez o cara acertou de mão cheia. Devia começar a assistir os trabalhos
nos quais ele está envolvido com mais freqüência! O filme contém de tudo. Desde
emocionantes e bonitas cenas de mãe e filho, até atos insanos, terror
psicológico, transtornos, mistérios sobrenaturais… alguns grandes sustos me
fizeram esmagar a almofada e perder a respiração por segundos. Um dos melhores
dramas que já vi. Um dos melhores terrores que já vi. Um dos melhores suspenses
que já vi.
Sim, eu quero que você assista. E acho que você
vai amá-lo!
Não posso contar muito mais de depois que Simón
desaparece e seus amigos imaginários deixam de parecer simples fruto da
imaginação do garoto. Mas as reações e atos de Laura são impagáveis. Suas caras,
como está transtornada, beirando a loucura. A cena de Aurora, que inicialmente
eu não dava nada por ela, me arrancou uns arrepios, umas puxadas fortes de ar,
uma apreensão impressionante… essa é a palavra: apreensão! Você se encontra
durante todo o filme preso, sem conseguir tirar os olhos, mas apreensivo… o
melhor exemplo de como um suspense deve ser construído.
Mas tudo pareceu funcionar a favor da perfeição. A
trilha sonora estava ótima (exagerada em alguns momentos, mas relevemos), a
fotografia impecável, a falta de cor era imprescindível, a história era
completa e envolvente. Mas os atores também eram espetaculares! Laura era
convincente em todos os momentos, convenceu em suas maiores cenas de transtorno
psicológico! E Simón… oh, Simón! Que garotinho mais fofo, vamos combinar?
Daquele jeito que você quer que seu filho seja! E Tomás… well…
E o final não podia deixar de ser surpreendente.
Muito mais do que as apresentadas anteriormente, a sequência final na “casinha
de Tomás” são fortes, pesadas, chocantes. E eu terei pesadelos com Tomás. Por
fim, o filme acaba conseguindo até te arrancar algumas lágrimas… na verdade eu
acho que estava nervoso demais, apreensivo demais, chocado demais, acelerado
demais para chorar… mas ainda assim me emocionei. Você vai terminar o filme
pensando só nisso: com quem eu vou falar agora? Até mais!
P.S.: Normalmente
os filmes não me prendem tão depressa, mas eu estava vidrado em menos de dez
minutos. E não me decepcionei durante a uma hora e quarenta inteira… nem
levantar para tomar uma aguinha eu levantei! kkk Ok, mas eu fiz várias pausas
para fazer umas anotações para o blog… eis a vida de blogueiro, minha gente!
Ver o filme não é nada… você vê pensando no texto. Inevitável!
P.P.S.: A
caça ao tesouro foi brilhante! E aquela maçaneta dentro da caixinha de Simón
foi realmente um toque de mestre! Eu quis aplaudir o gênio por traz de roteiro
tão inspirado! Meus respeitos.
P.P.P.S.: Dizendo
pela última vez – tudo se encaixa tão perfeitamente que não posso deixar de
elogiar. Onde foi mesmo que Simón conheceu Tomás? E quem era Tomás? E no que
tudo isso resultou? PERFEITO!
Fim, chega por ora! Assistam o filme e comentem!
filme
ResponderExcluirEXCELENTE!