Person of Interest 2x01 – The Contingency


You created an intelligence. A life.

Foi o melhor retorno que eu vi nessa fall season. Person of Interest apresentou uma primeira temporada consistente, um final eletrizante, uma ansiedade incrível que nos acompanhou nesses meses, e agora a série volta com força total em um episódio muito melhor do que eu podia ter esperado, mesmo com os altos padrões da atração. Acho que esse segundo ano promete, hein!
Para quem não lembra, Finch acabou a temporada passada “seqüestrado”, e começamos o segundo ano com algumas informações sobre ele, cenas espetaculares, flashbacks reveladores e maravilhosos, e um Reese desesperado para recuperar o amigo. Tudo bem que aquele casaco e o telefone público tocando me pareceu Matrix e eu quase esperei ver Neo Reese sair voando, mas tudo bem…
A segundo temporada começa com revelações surpreendentes que talvez nem esperássemos mais ver na série. Depois de um ano inteiro se perguntando, entendemos um pouco mais sobre a máquina e seu funcionamento, em dois anos diferentes, e enquanto isso ganhamos um novo personagem principal: A MÁQUINA! Não posso deixar de vê-la como uma personagem agora, ela até interage com as pessoas, parece ter vida própria… e as intenções de Turing embora confusas são quase compreensíveis…
Com Reese, em 2012, descobrimos sobre o “plano de contingência”, e tudo planejado por Finch, John continua o trabalho de ajudar as pessoas, acabando preso em um caso com “Miles” (eterno Miles de Lost, sorry) que se apresenta muito interessante e rende até um cachorro para John… cenas espetaculares acontecem no bar inicial e no momento do salvamento em que ele conversa com o cachorro… você entende vendo o episódio, mas Reese é tão… tão, que eu amo cada vez mais o personagem. Ídolo.
E nisso de encontrar Finch, Reese vai aprendendo a lidar com a máquina, recebendo seu primeiro número e desvendando um pouco do funcionamento. O que eu achei BRILHANTE. E após umas negociações que me deixou apreensivo, Reese e Carter estão partindo para o Texas enquanto Finch está lá, com aquela louca mulher inteligentíssima que já sacou muito mais do que todos nós em um ano inteiro de série… o plano dela é meio insano, mas vamos dar créditos! Ela é ótima…
E Finch…
Oh, Finch. Todos sabem que ele sempre foi meu personagem preferido, e que Michael Emerson é um dos meus atores preferidos de sempre. Que atuação brilhante! Fiquei fascinado e surpreso por ter tanta informação naqueles flashbacks de 2002. Foi ótimo poder ver a finalização da máquina, os primeiros testes (a cena do cassino e de Finch atravessando a rua foram perfeitas!) e como a máquina aos poucos desenvolve esse senso de personagem. Não tem como vê-la de outra maneira a esse ponto da trama…
O episódio me surpreendeu. Muito melhor do que todos os episódios da primeira temporada (pode ser apenas a saudade falando mais alto do que a razão), esse episódio trouxe informações inesperadas e deliciosas, além de mais e mais perguntas que lutaremos para responder… além daquela comédia natural, aquela ação implacável e aquele lindo sentimento que, querendo ou não, une Reese a Finch… AMEI O EPISÓDIO! Melhor volta da fall season, mal posso esperar pelo episódio da semana que vem… até mais!

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P.S.: Criação protegendo criador me encantou! Aquela cena do “Stay” no momento de atravessar a rua tocou meu coração muito mais do que muita cena entre humanos kkk Mas foi o sermão pós-aquilo que quase impediu a máquina de ajudar Reese a encontrar Finch… tá vendo o que você faz, Finch!

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