American Horror Story: Asylum – 2x01 – Welcome to Briarcliff
WOW! Simplesmente perfeito… assisti ao episódio
super ansioso, e não me decepcionei. Narrativa impecável, no melhor estilo de
suspense/terror que American Horror Story
sempre soube fazer muito bem. Tudo tem uma atmosfera tão escura, tão sombria,
tão macabra… e tudo isso é contado de um jeito sensual inimaginável que só American Horror Story mesmo que
consegue! O episódio estava impecável, acredito que posso chamá-lo de perfeito,
e mal posso esperar pela continuação dessa segunda temporada do programa.
Diferentemente do primeiro ano, dessa vez os
acontecimentos se passam em um Asylum.
O lugar é caracterizado logo no começo do episódio por um sádico casal – já
fora um Asilo para tuberculosos, criado em 1908, mas foi comprado pela Igreja
Católica em 1962 para ser um sanatório para doentes mentais-criminosos. E
46.000 pessoas morreram ali! E é nesse tipo de lugar que acompanhamos a série
agora, nesse primeiro episódio utilizado no tempo da Igreja (como acredito que
será sempre).
As cenas envolvendo o lugar são todas
monocromáticas e sombrias. Cenas fortes, muito bem filmadas, que te passam uma
sensação de desespero, angústia. Um perfeito terror com ótimas cenas que só
poderiam acontecer em um manicômio… como aqueles momentos presos em cadeira,
aquelas “torturas”, aquelas roupas brancas sujas, os cabelos desgrenhados, a
degradação do ser humano… se a pessoa não é louca ao entrar ali, o lugar cuida
disso para ela. Vide a cena de Kit pela primeira vez no local com todos os
outros internos à sua volta… aquilo foi espetacular e macabro!
E cada cenário produz um efeito diferente… mesmo a
mecânica inicial onde Kit Walker trabalha no início do episódio me parece meio
sombria. Mas a casa dele, com a esposa escondida, não é tão escura, para criar
o antagonismo com o local seguinte. Ali, bem como no casal do início do
episódio, a sensualidade de American
Horror Story está presente em cenas espetaculares – incrível como a série
consegue ser sexy, ousada, sem deixar de ser bonita ou macabra. Esses dois
elementos se misturam tão bem na narrativa que não tem como não se apaixonar…
A maneira como as histórias se unem aos 15 ou 20
minutos de episódio é ótimo! Depois do casal em lua de mel e Kit e Alma em sua
cena romântica e sexual (que bela construção de cena!), temos a fabulosa
intervenção da ficção científica na vida de Kit (que sequência espetacular!) e
a chegada de Lana ao Hospício. Meu queixo caiu ao ligar todos os pontos e
chegar a uma conclusão, mas a história foi fantástica! Cada cena, cada coisa,
foi tão perfeito que não tenho nenhuma reclamação ou ressalva ao episódio…
E os personagens são ótimos! Destaque para Jude, a
irmã responsável pela instituição. Ela me dá arrepios. Em cada uma de suas
atitudes, ela passa uma áurea sombria… suas cenas com Lana são ótimas (e
surpreendentes, embora eu tenha ficado com muita raiva dela), bem como suas
ilusões com o padre e a rixa com o médico… só posso ver ela e o médico tendo
futuros grandes problemas!
Mas ao falar em médico, Arthur Arden merece seu
destaque. Eita personagem enigmático e lúgubre. Só lembrem-se das cenas dele
com Jude, ou do mistério de o que ele alimenta com carne na mata, ou o que ele
guarda naqueles vidros todos em seu escritório… sua cena final com Bloody Face
foi espetacular! Além de termos um pouquinho mais de informação do que
aconteceu com ele (o chip foi toque de mestre!), a cena foi tão chocante e
forte, que eu abracei minha almofada e me deliciei com cada segundo…
O casal do início do episódio pouco aparece, mas é
a introdução perfeita para explicar a história que veremos e para também dar
seu toque de sensualidade. Não vejo outro final que não seja a morte para Leo e
sua esposa, mas o último segundo de episódio foi surpreendente! Seria ele o Blood Face? Que dó, he used to be so cute! É muito
estranho ver o mesmo ator em um personagem novo? O personagem de Evan Peters não
é tão diferente nessa temporada, para falar a verdade: continua um psicopata
assassino, nem que seja depois de morto… gostei dele! Só tenho que me desapegar
da imagem daquela roupa preta agora…
A série volta para o segundo ano com o pé direito.
Começa com um episódio eletrizante que mescla tudo o que os fãs de American Horror Story tanto amam e até
um pouquinho mais. O suspense, o terror, o macabro, o sombrio, o escuro, a
sensualidade… e ainda um toque de ficção científica (“They weren’t human. They
were monsters” – quando citado os homenzinhos verdes) que espero voltar a ver
mais tarde! A série não poderia ter se iniciado melhor, e agora será uma das
séries semanais mais aguardadas por mim… mal posso esperar pelo segundo episódio…
até mais!
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