Doctor Who 7x04 – The Power of Three


Um dos melhores episódios que eu já vi de Doctor Who. Ele já foi pensado para mexer mesmo com todas nossas emoções, e muito bem divulgado, nos deixou apreensivos até a estréia. E com o clima de despedida que tomava conta da série, e o trailer que focava na relação de Doctor com os Pond (que cogitavam ter que escolher entre a vida com Doctor e a vida real), não tinha como não se emocionar…
Focando um pouco na vida real, mas claro com aquele toquezinho de Doctor Who, The Power of Three é um episódio espetacular, com tudo o que se pode imaginar… ação, comédia e muita emoção. Eletrizante, foi fantástico ficar mais na Terra do que fora dela, ver a vidinha medíocre de Amy e Rory, seus empregos, seu cotidiano… ver a espera pelo Doctor, tudo do ponto de vista deles… os nove meses simples sem visita nenhuma, as sete semanas passadas em uma única noite…
FANTÁSTICO!
O episódio já começa emocionante, e a narrativa de Amy me pareceu convincente o tempo todo. “Life with Doctor was like this… real life? Was like this…” isso foi mesclado com cenas tão rápidas, mas ainda assim tão nostálgicas que o episódio já começou nos comovendo. Em flashes super rápidos e abrangentes, revemos momentos marcantes da série de Matt com os Pond e o sentimento de nostalgia começa desde cedo… isso de “teremos que escolher” mexeu comigo, e fiquei contente por ver que os corações partidos foram tratados com muito cuidado pelo roteiro…
Por que eu não sei quem é que eu entendo… ao mesmo tempo em que sei como é eletrizante entrar nessas aventuras com o Doctor, pelos Pond, também consigo enxergar essa necessidade de uma vida normal. Por outro lado, o temperamento e a personalidade do Doctor precisam ser levadas em conta quando ele passa tanto tempo fora, e eu acredito no amor que todos sentem um pelo outro. Mas o pai de Rory disse uma das coisas mais sábias: “Vá lá e conheça/salve quantos mundos forem possíveis… por que quem mais tem essa chance?”.
Eu queria conhecer o Doctor
O quarto episódio da temporada traz The Invasion of the Very Small Cubes… a história dos cubos foi fantástica! Amei ver como o tempo passa, como o mistério inicial para a humanidade vai perdendo a graça até que seja esquecido e os cubos estejam tão impregnados na vida humana que mal são notados… até que eles se revelem e façam com que nos divirtamos demais! O que foi o cubo que tocava “Passarinho quer dançar, o rabinho balançar”? Eu ri demais com aquilo!
E foi nessa história que o Doctor passa um período de quase um ano vivendo com os Pond e fazendo parte de suas vidas… depois daquela hora se mantendo ocupado e partindo dali, foi ótimo vê-lo pedindo para ficar com o “I… miss you”. Meus olhos já imploraram por algumas lágrimas… e mais emocionante ainda foi ver como os três funcionam juntos, foi ver a ternura da cena dos três assistindo TV e comendo, se divertindo como três grandes amigos. Que é o que são… posso não querer que Amy e Rory deixem a série?
Já estou ficando triste…
E ainda tivemos uma das cenas mais emocionantes até o momento, mesmo com todas as “despedidas” dos últimos episódios… Amy e Doctor (as cenas mais emocionantes são sempre com elas, me pergunto a razão) compartilharam uma belíssima cena no telhado, com pequenas declarações muito bonitas… simplesmente maravilhoso! Vou sentir falta disso no futuro da série, e me pergunto se em algum momento, mesmo que demore muito, muito tempo, poderemos ter pelo menos mais um episódio em que Amy e Rory apareçam, mesmo para uma pequena participação especial… seria emocionante.
Bem como foi emocionante ver o pai de Rory, preocupado, conversando com o Doctor sobre as outras pessoas que viajaram ao lado dele anteriormente e o que aconteceu com elas. Faz com que nos lembremos delas… algumas foram deixadas para trás, outras o deixaram e algumas, “mesmo que poucas”, morreram… uma cena tão simples, um diálogo tão objetivo e curto, mas foi uma das coisas mais bem escritas que se vê em roteiros de televisão. Espetacular!
E a comédia típica de Doctor Who esteve presente como só essa série sabe fazer, e como apenas Matt Smith consegue interpretar o Doctor. Eu já disse como eu o amo no personagem? E cena após cena ele prova como é fantástico para o papel, sempre excêntrico, maluco, carinhoso, amoroso e insensível… cômico, sério e perigoso… gente, ele estava jogando Wii! Ele é o grande trunfo da série no momento, é por isso que o queremos muito mais tempo como Doctor, e nem nos preocupamos com o futuro da série sem Amy ou Rory, desde que Matt esteja lá…
A ele não estamos prontos para dizer “tchau”.
E ao estilo Doctor Who, com o começo da resolução do que seriam os cubos (o que foi bem gostoso de assistir), o grande portal (o wormhole! Eu quase morri de emoção!) ligando a Terra à nave dos Shakri estava onde? Justamente no hospital onde Rory trabalha, e tinha que ser ele a encontrar tal coisa dentro do elevador… ótimas e grandiosas cenas, foi emocionante! E no fim, sem uma grande despedida final e oficial, Amy e Rory entram na TARDIS para mais uma viagem, que pode ser a última deles…
Infelizmente. Até mais!

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Comentários

  1. eu to tentando ver esse ep mas não acho em nenhum lugar na internet,por onde vc assiste? e vc sabe pq eu não acho em nenhum site?

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