Person of Interest 2x02 – Bad Code
Depois de um retorno fantástico de tirar o fôlego,
Person of Interest apresenta mais um
episódio eletrizante, de narrativa inteligente e bem construída. Com todas as
características que tanto gostamos na série muito bem aproveitadas (como a
relação de Finch/Reese, os flashbacks),
ela é levemente reinventada, apostando em uma narrativa longa e duradoura, sem
nenhum número vindo da máquina dessa vez.
E ainda assim os casos existiram e pode ter sido o
melhor episódio da série. Se a segunda temporada se manter assim durante o ano
todo, essa série ainda terá muitas temporadas pela frente!
O tema central dessa temporada será a Root. E mesmo quando ela apareceu na
temporada passada já chamou atenção. Nesse episódio pudemos conhecer um pouco
mais sobre sua personalidade, sua história e sua identidade. Quem é a Root? E como ela chegou à mulher que é
hoje, seqüestrando Harold, obcecada pela máquina, chamando a humanidade toda de
“código ruim”? Ver seus flashbacks
foi ótimo…
Os flashbacks
(uma das melhores coisas da série, porque são sempre muito bem feitos e
interligados com o enredo do episódio) foram de 1991, quando Hanna foi
seqüestrada e dada como morta pouco tempo depois. Convencidos de que ela pode
ser a Root que levou Finch, Reese e
Carter partem para o Texas em uma busca incansável por descobrir a verdade do
caso e seu paradeiro atual.
O caso se desenvolve muito bem. Os flashbacks nem sempre ficaram separados
em cenas isoladas, às vezes foram mostrados enquanto alguma coisa era contada
por um personagem do presente. Destaque para a bibliotecária, que iniciou o
episódio como uma simples primeira testemunha e teve uma participação muito
maior e surpreendente no caso do desaparecimento de Hanna. As reviravoltas
nesse caso foram implacáveis, e Carter estava empenhada a descobrir a verdade…
E mesmo quando o episódio sugeriu durante muito
tempo que Hanna seria a Root, Person of Interest é sempre
surpreendente, mesmo quando você acha que tudo está pronto. É uma coisa que eu
aprendi com cada episódio da primeira temporada, e esse me lembrou disso muito
bem. No final, Hanna está mesmo morta após o seqüestro e não é a Root. Mas sua identidade é revelada
também, e mesmo sem perceber, estávamos a acompanhando em 1991 também… sem
contar que seus atos desde os 12 anos eram chocantes e incríveis.
Que garota inteligente!
Sempre admirei o personagem de Reese, e hoje ele
deu mais algumas provas de como merece essa admiração. Suas cenas interrogando
Cody ou brigando no bar foram ótimas. Mas a cena do quarto (e aproveito para
comentar todas suas ligações rastreando o paradeiro da Root) me fez rir demais! Se você viu o episódio, você também deve
ter rido bastante quando aqueles dois caras abriram a porta do seu quarto de
hotel… EU RI!
Com a ajuda de Fusco, de Carter e de Reese,
finalmente o seqüestro de Finch chegou ao fim. A Root continua à solta, e não sei qual vai ser a história dela nessa
temporada, mas como ela parece ser o centro da trama principal, mal posso
esperar para vê-la novamente. Ainda mais depois desses dois episódios
fantásticos que ela nos proporcionou! Mas notaram como Finch e Reese possuem
uma sintonia perfeita… a amizade dos dois, mesmo que normalmente não colocada
em palavras, é muito bonita, e os atos ilustram isso muito bem – encontrar
Finch era tudo o que Reese queria, e sua determinação é admirável, e como Finch
deixou aquela mensagem codificada para que Reese encontrasse e o salvasse no timing perfeito… bem, não posso deixar
de dizer que tudo foi perfeito!
Não sei o próximo episódio mantém a história da Root, mas agora que ela fugiu e os
personagens principais não tem pistas de seu paradeiro, e Finch está de volta a
seu lugar de sempre, pode ser que Person
of Interest dê um tempo nessa história para voltar a seus casos semanais de
acordo com algum número fornecido pela máquina. Ansioso demais para saber para
onde essa temporada vai nos levar, mas deixando de lado qualquer medo de
decepção… até mais!
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