Person of Interest 2x04 – Triggerman


Não sei se eu estava muito cansado quando decidi ver o episódio ou o quê, mas não pude aproveitar. Mal vi qualidades no episódio, e embora ele não tenha sido chato (entenda-me, não foi!), achei ele bem sem sal. Duas coisas que fizeram muita falta no episódio: o inteligente enredo repleto de reviravoltas e os flashbacks reveladores que já tinham me deixado mal acostumado.
E eu nunca fui lá tão fã do Elias. Não sei se gostei de algum episódio com ele na primeira temporada do programa. Talvez porque nunca tenha parado para realmente avaliar sua história. E também porque em comparação com outros personagens que temos, como a Root, é meio difícil admirá-lo como vilão. E dessa vez sua participação foi bem pequena, quase insignificante, mais mesmo para lembrar que o personagem estava ali e que pode (e provavelmente será) ser usado futuramente.
Mas o caso gira em torno de uma gangue e uma grande confusão de assassinatos e pessoas para proteger. Depois da morte de Sean, Annie ficou sob os cuidados de Riley, que por uma paixão acabou traindo a confiança de George para protegê-la. E nisso matou o filho do chefe. O episódio aposta em várias cenas de ação (que meu sono fez com que eu as visse como cansativas) e numa discussão clichê de proteger ou não proteger Riley, afinal ele não é a melhor pessoa do mundo.
As pessoas merecem uma segunda chance?
Quando Reese se compara a ele, com um Finch cético que não está nem aí para a segurança do rapaz, eu acho que eles poderiam ter colocado um flashback, fosse o que fosse. Conhecer ainda um pouco mais de Reese seria bom, mesmo que os melhores flashbacks estejam ficando para Finch e ele seja um personagem muito mais interessante e misterioso que seu companheiro. Mas por que não?
Os detetives continuam com seus trabalhos. Fusco esteve bem apagado, mas com piadas interessantes. Carter recebeu uma visita do passado, enquanto suas conversas com Reese me lembraram absurdamente a primeira temporada, época em que eles ainda não tinham aquela relação de confiança mútua que eles quase compartilham agora. Ainda assim foi bom ver que ela não confia cegamente em Reese e continua sendo a velha Carter contestadora e chata.
O episódio não foi chato, mas eu esperava bem mais. Com uma história previsível e um retorno não tão surpreendente ou interessante de Elias (exceto pela bela e curtíssima partida de xadrez, que eu amaria assistir), provavelmente a melhor cena fica novamente para Finch: “He’s a killer. He’s just… bad code!”. Eu vibrei tanto com aquilo que eu quis levantar e aplaudir, além de não conseguir parar de pensar: “é por coisas assim que a série continua valendo a pena!”. E então, gostaram do quarto episódio? E como vão juntar todos esses vilões no futuro da temporada? Até mais!

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