Revolution 1x03 – No Quarter
- How?
- I don’t
know!
Bem melhor do que o episódio da semana passada. Na
verdade gostei bem mais desse episódio do que do piloto também. Um ótimo
episódio, que conseguiu manter o ritmo e o fôlego durante todos os 40 minutos,
e que embora ainda possua um outro problema que merece atenção nos próximos
episódios, pode-se dizer que foi realmente bom. Muito bom. Os mistérios
continuam aparecendo na medida certa, respostas surgem gradativamente, e
caminhamos para algo interessante…
Menos para o salvamento de Danny.
Eu acho que os roteiristas esqueceram-se de Danny.
O colocaram na série para ter um motivo para matar Ben e tirar Charlie de sua
vida “confortável” e encontrar Miles, Nora e etc, mas não parecem preocupados
realmente em desenvolver sua história, muito menos que o recuperem. Suas cenas,
novamente, foram escassas e sem muita produtividade, embora novamente ele tenha
me orgulhado.
Em uma disputa infantil com um soldado da milícia,
ele sofre (as cenas foram chocantes de vê-lo apanhando), mas quando eu já
começava a chamá-lo de frouxo ele revidou da melhor maneira possível… amei o
ponto final que ele deu na história e a maneira como fez tudo isso, é o que me
mantém ainda interessado no personagem… enquanto ele proporcionar cenas como
aquela, está valendo. Até o Capitão Neville ficou meio chocado, com aqueles
olhos arregalados… grande cena, grande cena.
Mas o fato é que não sei se algum dia ele será
encontrado. Maggie e Aaron encontraram a casa vazia de Grace (depois do último
episódio, continua um mistério o que aconteceu com ela) e deixaram Danny para
lá. Do outro lado, Miles, Nora e Charlie se envolveram em toda uma guerra de
milícia x rebeldes e também deixaram o irmão da garota para segundo plano… e
ninguém mencionou Danny durante todo o resto do episódio. Espero que o encontrem
depressa, não podem enrolar a temporada toda! E eu gosto dele, acho que ele
pode ter muito mais história interessante…
Mas vamos seguir em frente. A série seguiu o
estilo dos episódios anteriores e apostou em flashbacks para explicar coisas importantes (dessa vez a relação
entre Miles e Monroe, juntamente com a “criação” da milícia). Ainda não são flashbacks longos e complexos como Lost, mas a trilha sonora já se
assemelha muito à outra série… alguém mais notou as notas mais altas que
anunciam o fim de um flashback? Juro
que em um momento eu me senti em um episódio de Lost…
Eita, saudade!
Nessa história de flashback (o último foi bem forte e chocante, mas amei a cena),
Jeremy é o responsável por fazer a ligação disso com o presente, quando algumas
revelações importantes (e previsíveis) sobre o passado de Miles são feitas, com
direito a todo aquele drama de caras de nojo, e “eu me renderei por conta
disso”. O que, por sinal, está ficando chato… todo episódio Miles tem que se
entregar para depois fugir habilmente em uma cena surpreendente? Ser o herói?
Clichê, galera!
Embora a cena da ponte tenha ficado ótima. E Miles
nem tenha, afinal, protagonizado ela. Não consigo imaginar aquilo como uma
idéia concebida por Charlie, mas ela estava agindo prontamente como se tivesse
sido… deixa a menina pensar que está decidindo alguma coisa fazendo aquelas
poses e dizendo que se Nora fica ela também ficará. Ela ainda lembra que Danny
ta sumido? Lembra de seu rosto?
Falando em lembrar de rosto, na casa de Grace, o
episódio acaba com Maggie e Aaron protagonizando o que provavelmente é a cena
mais emocionante da série até o momento. Aqueles simples segundos de felicidade
realmente tocaram meu coração, e eu me imaginei na situação deles. Um
sentimento difícil de explicar, mas que acho que a série foi bem competente ao
passar. Mais uma finalização maravilhosa, com direito a mistério e apreensão…
mas ainda não bate a do episódio 2.
E por fim, alguns poucos mistérios novos entram
para nossa lista enquanto outros se tornam menos importante, como a relação de
Miles com a milícia ou Monroe. Resta saber a relação de Monroe com a mãe de
Charlie… e como aquilo aconteceu na casa de Grace… afinal só eu que pensava que
o máximo que a mulher tinha de eletricidade era o computador? Vai entender, fica
para mais tarde… e será Danny, algum dia, resgatado? Ele foi mais ágil no
primeiro episódio… até mais!
P.S.: Mark
Pellegrino só sabe fazer papéis marcantes e/ou enigmáticos? Por que ele não
pega um personagem menor para variar? Na minha cabeça ele representa tanto o
Jacob de Lost quanto o Lúcifer de Supernatural? Não duvido que terei que
integrar Jeremy nessa lista muito em breve… fã do ator, quero muito vê-lo
novamente em algum episódio… e só eu que acho que ele seria perfeito para
interpretar Monroe?
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