Revolution 1x05 – Soul Train
Decididamente o melhor episódio de Revolution até o momento. Algumas coisas
que queríamos ver começaram a acontecer (não foi nada tão gigantesco assim), a
série firma mais qual será seu estilo de narrativa, poucos mistérios resolvidos
e muitas perguntas levantadas (o que eu mais amo em séries!) e algumas
surpresas… a série se encaminha para histórias legais, e dessa vez o roteiro
deixa de lado os fillers e dá
destaque à história de Danny e seu “seqüestro”.
Perfeito!
Nora é bem inconseqüente. Sempre com ações impensadas
e obcecadas, mais uma vez ela faz alguma coisa estranha – dessa vez colocando
em risco a vida de Danny e muitas outras pessoas inocentes em nome dos
Rebeldes. Dos quais conhecemos Hutch (brevemente), e toda cena em que ele
aparecia eu só conseguia pensar: “Lapidus?” – não deu para sacar direito o
personagem, mas ele não é dos mais confiáveis, e é ainda mais imprudente e
fanático do que Nora… espero voltar a vê-lo na série.
A milícia tem um trem – sim, a sociedade não está
totalmente alterada, ainda existe uma maneira de viajar a lugares distantes. E colocar
Danny nesse trem foi uma tentativa desesperada de tirá-lo de perto do tio e da
irmã que estavam chegando perto de salvá-lo. Tom Neville, ou Capitão Neville
como o conhecemos, teve um desenvolvimento em sua história, que foi bem
interessante. A cada episódio minha raiva por ele aumenta, e a maneira como o
episódio já se iniciou com aquela surra injustificada que ele deu em Danny…
bem, eu gosto do Danny, então não fiquei muito contente.
A narrativa por flashbacks se mantém, sempre com uma coerência incrível entre o que
se mostra no passado e as interferências no presente. Aos poucos vejo a série
apostando e mais e mais nos flashbacks,
cada vez mais bem escritos. E estamos começando a centrar cada episódio em um
personagem diferente, e dessa vez fica para Neville no dia do apagão e nas
semanas que se seguiram, ao lado de sua esposa e seu filho, Jason. Bem, vê-lo
matar um homem a socos na frente da família não fez minha empatia pelo
personagem melhorar.
O que não confunda: é um ótimo personagem, muito
bem escrito e o ator está fazendo muito bem. É só que o personagem em si é
hediondo e eu tenho raiva dele. Traduzindo: um perfeito “vilão”. Surpreendente foi
a ficha caindo de quem seria Jason. Isso aconteceu depressa, logo que o garoto
apareceu pela primeira vez e depois Miles e Neville se enfrentaram, em uma cena
ótima. Naquele momento tive dificuldades em fechar a boca, sério. Grande virada
de roteiro! Portanto, a confirmação no final do episódio não foi nada mais do
que isso: uma oficialidade do que já se sabia.
Como eles deixaram Nate escapar?
Charlie quase me deixou orgulhoso, afinal o
teatrinho dela ao conhecer o Capitão, com aquela história toda de namorado, foi
bem feita, a atriz me agradou. Mas logo em seguida ela foi burra o suficiente
para compensar seu bom momento, e depois ficou com um discursinho emocional com
Miles, que já está enjoando… ao menos no final ela se saiu muito bem, deixando
de lado o draminha e partindo para a ação, e aí devo dizer que fiquei satisfeito.
Saldo geral da personagem? Nada contra.
E Danny… Danny, Danny, Danny… só eu que gosto
bastante do personagem? E como esse episódio optou por nos mostrar o plot principal da temporada, ele ganhou
bastante importância, e eu amei! Afinal ele sempre se saiu muito bem, suas
cenas com o Capitão Neville foram ótimas… aquele “Shut up” e os “Or what?”
foram muito bons, ótima atuação! Cínico e provocante na medida certa… mal posso
esperar para vê-lo contracenas com Monroe ou com Rachel… acredito que suas
cenas com Rachel não serão tão emotivas quanto eu imaginava, afinal ele ainda
era bem novinho quando ela desapareceu…
Drama familiar?
Mas o trem proporcionou algumas das melhores cenas
da série. O clímax me deixou perfeitamente apreensivo, roendo unhas e prendendo
a respiração. De um lado Miles tirando a bomba de Nora, arrependida no último
momento, e de outro Charlie tentando salvar Danny. Entendo porque essa coisa
está demorando tanto, entendo agora. Se não acreditássemos que foi difícil e
que demorou, como poderíamos ter tanta emoção em uma simples troca de olhares rapidíssima
através de um vidro? Ver Danny e Charlie trocando o primeiro olhar em tanto
tempo e sorrir… bem, eu me emocionei demais!
Agora só espero ver aonde a série está indo. Acho que
vê-los todos chegar em Filadélfia deve demorar um pouco, mas Danny por lá deve
proporcionar boas histórias… quem está louco por um flashback de Monroe? E de Aaron? (Porque ele deve ter segredos
interessantes, lembra de Harley em Lost?)
E Rachel finalmente revelou o primeiro dos segredos a Monroe: para religar a
energia, comece pelos pingentes (já sabíamos) – EXISTEM DOZE DELES (surpreendente!).
E o que vocês acharam do episódio, bem melhor que todos os outros, não? Até mais!
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