Supernatural 8x03 – Heartache
Primeiro filler
da temporada, e posso dizer que fiquei satisfeito. Não foi, nem de longe, o
melhor episódio que Supernatural já
viu (e constantemente lembro-me da primeira temporada e o fantástico Bloody Mary), mas dentro do que eu
espero da série atualmente, até que foi algo interessante. Senti falta de um
clímax mais bem preparado e mais surpreendente, mas foi legal ver Sam e Dean
Winchester de volta à uma semana de caçada em um caso normal, com “monstros” normais…
O que nem aconteceu aqui, porque não era um
monstro. Mas a narrativa foi boa, e a história foi interessante. Com pequenas
coisas colocadas aos poucos, como o gordinho corredor que arranca coração, o
ex-policial louco internado sussurrando ininteligivelmente e a dançarina de
boate comedora de coração (em um ritual que proporcionou uma cena fantástica
com aqueles olhos vermelhos! Crowley, is
that you? kk). O que todos eles tinham em comum? Um transplante de órgãos…
Me peguei muito curioso mesmo para saber como o
roteiro amarraria todas as pontas. Porque em alguns momentos eles pareceram
casos realmente desconexos, e me perguntava onde eles queriam chegar. Acho que
a melhor parte foi a do ex-policial, gosto da temática, e foi aquele momento de
catarse descobrir que ele tentou arrancar o olho, que ganhou em um transplante
um ano atrás… bem, era óbvio que esse transplante tinha alguma relação com todo
o caso, então foi o ápice do episódio…
Sam e Dean resolvem tudo da maneira mais
convencional (para eles) possível. A investigação, a busca por pistas, a
quantidade de novas informações quando as coisas pareciam quase resolvidas.
Típico de um episódio mediano de Supernatural.
Mediano, mas que agrada, porque é mais do que se pode dizer de vários e vários
episódios dos dois últimos anos. Até mesmo alguns personagens foram trazidos de
volta, mesmo em meros telefonemas que nem vimos… não por completo pelo menos.
A solução é interessante, e embora eu tenha
gostado, a previsibilidade vetou um pouco a grandiosidade do episódio. As
conversas com Eleanor (e a grande revelação sobre a verdade de Brick Holmes –
isso sim me deixou abismado, encantado e feliz com o episódio!) foram ótimas, e
ela foi muito mais prestativa do que eu imaginei. Mas Dean versus Randa para finalizar o episódio foi simples demais. E um
tanto quanto clichê… ninguém imaginou um final nem um pouco diferente…
Com a temática principal deixada de lado, nada de
tábua, de Kevin, de Crowley, ou de demônios… nem mesmo nada sobre o Purgatório,
ou o destino desconhecido de Castiel. Apenas o mesmo Dean que julga e culpa Sam
por querer uma vida normal. O único e curto flashback
(menos de um minuto) finaliza o episódio de maneira emocionante, nos fazendo
desejar que Sam possa seguir sua vida como planejou, com seu cachorro e com
Amelia, podendo ser feliz levando uma vida normal…
Me irrita o fato de Dean esquecer que fez exatamente
a mesma coisa no começo da sexta temporada. Mas como os episódios estão batendo
nessa tecla continuamente, e hoje Sam nos revela que após resolver toda a
história da tábua/demônios/Kevin ele levará uma vida normal, talvez os
roteiristas estejam planejando uma despedida… e nos acostumando à idéia. Como
todos os leitores do blog entendem, eu realmente quero que isso aconteça, e que
eles nos presenteiem com uma ótima oitava e última temporada, para que minha
lembrança final de Supernatural seja
positiva. Até mais!
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