TED


Eu gostei demais do filme! Um daqueles filmes de comédia que realmente te fazem dar risada, embora contenha aquelas piadas mais sexuais que muita gente não gosta e vocabulário pesado. Eu me diverti do começo ao fim, dei umas gargalhadas gigantescas, e o roteiro é muito interessante e inteligente. Além de toda a premissa inovadora [eu achei] ainda amei a naturalidade com que as piadas surgiam nos diálogos.
E as boas sacadas do enredo.
Como você já teve ter ouvido falar, Ted conta a história de John, um cara de 35 anos e seu melhor amigo, o ursinho Ted, que ganhou vida após um pedido do menino [sem amigos] na noite de Natal de 1985. 27 anos após isso, Ted e John desenvolveram uma amizade imensa e sem precedentes; amei essa premissa toda, essa imagem do ursinho, para um filme adulto. Tanto que a classificação brasileira é 16 anos (nos EUA é 17). Ted poderia ter qualquer cara, mas fica muito mais encantador sendo um ursinho de pelúcia…
O filme o tempo todo brinca com essa amizade, com a situação, e nos surpreende ao mostrar o ursinho em cenas inusitadas, como fumando drogas ou transando no meio do serviço (o que por sinal me lembra de uma das melhores piadas do filme: “Muito bom para um ursinho sem pênis”/“Já mandei muita carta mal educada pra Hasbro por causa disso” kkk); uma vez que os dois cresceram juntos e desenvolveram tudo isso juntos, entre Ted e John não dá para dizer quem é a má influência para quem.
O problema é que quando a namorada de John, Lori (interpretada por Mila Kunis – e eu gosto dela!), começa a se cansar dessa amizade “infantilizada” com um ursinho de pelúcia, ele se vê dividido entre as duas pessoas mais importantes de sua vida. Além das maravilhosas piadas, a mensagem final ainda é bem legal e algumas cenas são emocionantes… não posso dizer que contenha alguma coisa surpreendente ou inesperada, mas ainda assim vale bem a pena ver o filme. Uma ótima comédia.
As piadas são naturais. Ted (com voz de Seth MacFarlane) e Mark Wahlberg, o ator interpretando John, simplesmente funcionam juntos! Os dois ficavam tão bem em tela, que cada cena da dupla era imperdível! Ri muito desde o começo, desde os pais deles vendo o Ted, Ted dirigindo um carro, e a épica musiquinha do trovão. Tudo bem que eu já a tinha decorado graças ao trailer, mas ainda assim eu me matei de rir no cinema, com todo o contexto. A cena é ESPETACULAR!
Fuck you thunder, you can suck my dick.
E o amor que todos sentem é tão belo. Como Lori e John se amam, e como John e Ted se amam e se dão bem (como aquela ótima cena da festa, que embora eu previsse a briga futura, foi ótima!) e mesmo Lori tem que admitir que ama Ted, vide as cenas do clímax (que cara doido!), aquela emoção toda e como as coisas se solucionaram no final… ela teve uma grande participação nisso!
Mas acho que a maior de todas as sacadas do filme foram as referências. Foram tantas, mas tantas, que vai até ser difícil numerá-las aqui. Marquei pelo menos umas dez durante o filme, mas tenho certeza que tem algumas de que me esqueci e outras que provavelmente eu nem notei durante o longa… talvez loucamente perdido em alguma risada da cena anterior. Mas vamos lá, a pelo menos algumas que me fizeram rir muito (inteligentíssimo, misturando clássico e contemporâneo em belas tiradas sarcásticas).
Tivemos muito de Flash Gordon, um pouquinho de Bob Esponja, um comentário negativo ao novo filme de Adam Sandler (Todo Mundo Tem a Gêmea que Merece), Garfield (nunca mais olharemos para o gato com os mesmos olhos!), Katy Perry (embora não tenha concordado, foi hilário!), Susan Boyle, ET (que foto mais linda dos dois na bicicleta!) e duas maravilhosas no final (por sinal o narrador apareceu apenas em dois momentos do filme – início e fim – mas foi um personagem magnífico, seus comentários são ótimos!): primeiramente o Superman e o último momento zuando Taylor Lautner… ri demais, ótima maneira de terminar o filme…
Mas as melhores das referências foram para Star Wars. Facilmente localizável eram três, talvez houvesse mais perdidas, mas tudo bem… inicialmente aquele presente de Natal da “máscara” do Darth Vader repleta dos bonequinhos dos filmes (eu queria muito ser aquele garotinho naquele Natal!), o toque do celular de John (a Marcha Imperial, sempre arrepiante, em qualquer situação!) e [melhor que todos] a estréia de Star Wars, Episode I: The Phantom Menace com a fila para entrar e Ted vestido de Yoda. TED VESTIDO DE YODA! Surtei…
Bem, eu gostei muito do filme. Desde sua estréia eu estava ansioso para assisti-lo, e quando consegui, não me arrependi… acho que uma ótima comédia, daquele estilo que eu estava sentindo falta… última que eu vi no cinema e que me fez rir tanto assim foi Passe Livre (acho que ainda prefiro aquele), mas fico contente por ter ido ver. Se você ainda não viu o filme e está em dúvida, não fique! Vale a pena! Até mais…


-Thunder buddies for life, right Johnny?
-Fuckin’ right!

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