American Horror Story: Asylum 2x06 – The Origins of Monstrosity
This is the beginning of a whole new era.
Se você, assim como eu, foi enganado pelo título
acreditando que teríamos a revelação sobre o passado de Oliver Thredson e como
ele se tornou o Bloody Face,
bem-vindo ao clube! Não é que o episódio não tenha trazido isso, mas
surpreendentemente trouxe a origem de outras “monstruosidades”, dentre elas a
de Arthur Arden… ainda um pouco sobre o passado de Mary Eunice e de Lana… o
episódio foi muito bom, e surpreendentemente se manteve no nível dos
anteriores, mesmo com todas as reviravoltas na semana passada.
Senti falta de Kit e Grace…
De maneira estranha, o episódio se inicia com a
irmã Jude, de volta ao Briarcliff. Fiquei tão confuso que comecei a criar as
teorias mais malucas possíveis, até que tudo fosse explicado e o monsenhor a
conduzisse à demissão formal e a encaminhasse a Pitsburgo. Mas antes disso
podemos acompanhar a história da pequena Jenny, um projeto de psicopata que já
matou várias pessoas, inclusive sua própria mãe, de maneira fria – não entendo
ainda qual será a grande participação dela na história da temporada, mas estou
ansioso para vê-la novamente na série. Gostei da menininha.
E a origem
um mostra-nos Oliver Thredson e como ele se tornou o Bloody Face. Em uma cena de diálogo ameaçador com Lana, ele nos
conta tudo sobre sua infância, a mãe que o abandonou, o fato de ter crescido em
um orfanato, a necessidade do calor e da pele humana, que o levou a se tornar o
assassino conhecido por nós desde o começo da temporada. Suas cenas com Lana
foram cruéis, e realmente achei por um momento que ela morreria. Foi forte
vê-lo sobre ela, ver a história do “bebê precisa de leite”.
Substituindo a mãe por Lana, começamos a ver mais
uma faceta na interpretação que Zachary Quinto está dando a Oliver Thredson. E
aprecio demais o trabalho do ator por essa variedade de “personalidades” que
ele consegue apresentar de maneira convincente. Ele já é totalmente uma nova
pessoa, muito mais maníaco e ameaçador. Vide sua cena conversando com o pobre
Kit (de tão pouca participação nesse episódio, infelizmente) e como ele ficou
revoltado com as palavras ditas por ele…
Na origem
dois, temos um pouco do passado de Mary, que me deixou confuso. Faz sentido
ela ter sido vítima de bullying (não
chamado assim naquela época), e talvez ter se refugiado em Deus por isso, e ter
virado freira. Mas isso não a transformou no que a vemos hoje, afinal a Mary
sozinha é bem inocentinha e bobinha, é apenas o demônio nela que faz tudo isso.
E me pergunto até quando esse demônio conseguirá ficar por lá… já deve estar
virando uma vidinha chata, não? Mas amei ver Jenny conversando com Mary… que
ótima dupla não formaria, huh?
Na origem
três, a mais pobre de todas, vemos Lana antes de entrar no Briarcliff, mas
foi pouquíssimo tempo antes, então não me parece tão revelador. Só serviu mesmo
para mostrar como ela era uma outra mulher naquela época, e mostrar que Oliver
estava vigiando ela desde aquela época… mas achei que ele participaria ativamente
nos motivos que a incentivaram a entrar no Briarcliff… mas não, ficamos com
essa pobreza de informações sobre a antiga Lana mesmo. Que era totalmente
outra.
E na origem
quatro, vemos um pouco mais de Arthur Arden. Quando o detetive israelense
da irmã Jude consegue novas informações e pede digitais do suspeito a ela, Mary
se responsabiliza pelo assassinato do detetive antes que a verdade possa vir à
tona. A única certeza que temos é o quanto ele é culpado, que “Anne Frank”
estava certa o tempo todo, e que agora ele está meio que nas mãos de Mary, que
promete ter mais provas guardadas com ela, para o caso de ele resolver
passar-lhe a perna. Ela consegue ser bastante assustadora quando quer, não?
E o monsenhor aparece de maneira reduzida, mas é
com ele que vemos o Briarcliff em 1962, quando ele o comprou e concordou que
Arthur o usasse como laboratório de suas pesquisas, e começasse seus testes em
humanos. Fiquei surpreso em ver o monsenhor encontrando Shelley em um hospital,
mas essa foi oficialmente a última vez que vimos a personagem, acredito, afinal
o próprio monsenhor cuidou de sua morte. Que foi merecida, afinal ela só sofria
de uns tempos para cá.
E em 2012, vemos um pouco do que eu tanto queria
ver. Amei as mortes dos 3 impostores, e como os corpos foram encontrados,
também achei inteligente os telefonemas e explicações, mas me pergunto quem é o
Bloody Face de 2012, porque Oliver
Thredson já estaria bastante velho nos nossos dias, não? E ao mesmo tempo em
que encontramos o corpo de Leo, sua esposa continua viva e presa pelo real
Bloody Face, e essa história ainda não está terminada… ansioso por voltar a
isso, porque acho que é onde a crueldade visual é mais evidente!
No resto é mais psicológico…
Senti falta de Dominique
ique ique!
O episódio foi ótimo, e nos apresentou essas
revelações tão importantes sobre alguns personagens, seus passados e como se
tornaram as pessoas que são hoje e que conhecemos em American Horror Story: Asylum. Só senti muita falta de Kit Walker,
afinal ele é um dos meus personagens preferidos, e a história de Alma ainda
precisa ser muito explorada. Esperando ansiosamente por isso, ficamos no
aguardo pelo restante da temporada, que está quase chegando em sua metade. E o
que estão achando até agora? Até mais!
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