Glee 4x05 – The Role You Were Born to Play
Madrugada de sábado, mais de duas horas da manhã,
achando que estava com sono, mas lá fui eu ver Glee. Comecei só por começar, mas não consegui parar uma vez que
coloquei o episódio. AMEI O EPISÓDIO! E sei que muita gente discorda, mas esses
não mais gostarão de ler minhas análises de Glee
aqui no blog: The Role You Were Born
to Play é um dos meus episódios favoritos na série! Apresentou tudo o que
eu queria, de maneira muito legal, e era isso o que eu esperava da quarta
temporada.
Sim, eu queria que a quarta temporada fosse, como
um todo, como esse episódio foi. Sem Rachel, sem Kurt, sem Nova York… se vocês
pudessem tirar o Mike, a Mercedes e o Finn, eu também agradeceria. Mas os dois
primeiros estiveram lá, mas não foram o centro das atenções (felizmente), e eu
até comecei a nutrir um pouco de simpatia por Finn novamente. E melhor do que
tudo: Blaine teve um solo, protagonizou uma das cenas mais emocionantes do
episódio (porque Hopelessly Devoted to
You, música que eu amo, ficou tão emocionante que quase me levou ás
lágrimas. De verdade!), e foi esquecido!
ÓTIMO!
Então, basicamente, era isso tudo o que eu queria:
de volta à escola, de volta à primeira temporada. Compare esse aos primeiros
episódios da série, e veja como o nível está tão mais alto que naquela época. A
quarta temporada é para ser um recomeço, e recomeço implica em novos
personagens e novas histórias. Não vou me culpar por gostar muito mais do
triângulo amoroso Jake-Marley-Ryder, que transformaríamos em um quadrado com
Kitty, do que de Finn-Rachel-Quinn na primeira temporada.
E quando, me diga quando, tivemos números musicais
tão grandiosos e bem executados por membros novatos do elenco? JAMAIS! E os
números musicais desse episódio ou eram perfeitos ou beiraram a perfeição. O
episódio se preocupou, o tempo todo, em valorizar personagens
recém-apresentados, como Jake, Marley e Kitty, ou outros que conhecemos pouco,
embora há tempos, como Unique, e ainda apresentou muito bem Ryder, que começou
com tudo na série, e carregado com o fandom
de The Glee Project, ele já entra na
série repleto de fãs!
Mas tentando diminuir um pouco a rasgação de seda,
vou partir para as informações do episódio que justificam minhas afirmativas
acima todas. Pelo menos do meu ponto de vista. Na história, Will está indo para
Washington, Grease está prestes a ser
feito, Finn está sem futuro, e o musical está sem estrela. Bem, todas as
histórias se misturam com Finn assumindo a direção do musical e futuramente o glee club, além de recrutar Ryder para
interpretar Danny Zuko. Agora como tudo isso acontece é que é a magia…
Nossa, está muito mais difícil do que eu imaginei.
Amei tanto tudo, e tenho tanta coisa pra falar, que organizar o pensamento está
difícil. Mas vamos começar por Ryder, que de lá o texto deve fluir. Blake
Jenner entrou na série, como se esperava, muito bem. Recrutado por Finn,
prevejo duas boas histórias para ele: primeiro, essa dificuldade na escola e o
fato de ele estudar tanto, e segundo, o romance que começa a engatar com
Marley, e que em cerca de 30 minutos já ganhou minha aprovação e me fez
suspirar.
O que não quer dizer que deixei de torcer por
Jake. Não me julguem por ter dito durante outras quatro reviews que queria Jake e Marley, mas sempre deixei claro que com a
entrada de Ryder eu teria dúvidas. E realmente tenho. Vide a cena na qual
Marley e Ryder se “conhecem”. Como deu para sentir as faíscas, a química entre
os personagens, a tensão. Amei ver os sorrisos bobos da encantada Marley, e o
sorriso sedutor de Ryder; se não fosse por Jake, já teria acontecido. E Ryder,
assim como Blake no The Glee Project,
sempre tão atencioso, querido, defendendo-a de Kitty foi o melhor… “Wow! You’re kind of a bitch. What
did she ever do to you?” e os elogios à mãe foram fatais!
O que me leva ao encantador ciúme de Jake – que
agora proporciona cenas ótimas na qual ele tenta chamar a atenção e protegê-la,
tornando esse trio meu relacionamento favorito no momento – e a maldosa Kitty
se revelando cada vez mais. Quando os meninos competem pelo papel de Danny, e
as meninas pelo de Sandy, Born to Hand
Jive foi uma das coisas mais perfeitas que eu já vi na série! Foi tão
enérgico, envolvente, super anos 50… amei os sorrisos, a empolgação, a
coreografia clássica, a química, a rivalidade… tinha como aquilo ter sido mais
perfeito?
Mas falando nas audições, temos que comentar
outras duas grandiosas audições: Blow Me
(One Last Kiss) de Unique e Marley, que foi tão encantador e impactante que
me surpreendeu, nunca tinha parado para imaginar uma cena da dupla. E a
introdução à cena também foi ótima, com a conversa no banheiro e uma Sue
maldosa com seus comentários e seu preconceito, contra o fato de Unique ser a
Rizzo (o que, inclusive, já deu muita briga com Finn, e acho que ainda será uma
história bem longa) e uma Marley tão chocada e abismada que me lembrou muito à
primeira temporada. A cena toda. Sue está de volta, bem como as protagonistas
amedrontadas. Fantástico!
E a segunda audição à que me referia foi a mais
que perfeita Everybody Talks. Eu
realmente não tenho uma só palavra para explicar o que eu senti naquele
momento, mas tentarei fazê-lo da melhor maneira possível. Tudo o que eu pensava
durante a apresentação era: “Gente, que perfeito!”. Quando tivemos algo assim
em audições da Season 1? A música era
perfeita, Jake e Kitty possuem uma ótima sintonia, química legal, vozes ótimas,
e a coreografia foi tão elaborada e bem executada… meus olhos brilharam, não
queria deixar aquele momento acabar!
E Will acaba decidido a ir para Washington sem
Emma, como já sabíamos. E Finn ficará responsável pelo glee club, que ainda não sei se será algo interessante. Pelo menos
ele foi ótimo enfrentando a Sue, bem como recrutando Ryder… voltando à Ryder
(sempre volto à ele, mas ele precisa ser elogiado!), foi muito bom ver a
primeira conversa da dupla, e amei sua “audição” para o musical… Jukebox Hero foi ótimo, muito diferente
do que eu imaginava. Pensei: “Como eu odeio ouvir o Cory cantar. Como ele canta
mal! Ele deve achar que essa voz falha é sexy, só pode”, mas então Blake entra
e salva a música totalmente… a cena foi divertida, um tanto clichê, mas ainda
assim válida, com um Ryder visto como ídolo, um grande sonho, foi muito bom de
se assistir!
Bem, eu achei o episódio impecável, e é essa série
da qual eu sentia falta durante a terceira temporada inteira, e era essa série
que eu esperava ver nesse quarto ano. Quanto mais episódios nesse estilo eu
tiver (e acredito que o sétimo também será sem Rachel e Nova York), melhor.
Precisamos tirar os personagens de uma vez, e se Ryan Murphy acha que
lentamente é melhor do que o impacto da saída brusca de todos eles, então que
eles invistam cada vez mais nos novos talentos e possamos seguir em histórias
novas com cada um deles… sei que a série tem muita coisa boa para nos passar,
espero que o roteiro não se prenda ao que chamam de “clássico” porque alguns
fãs não conseguem ver uma Glee sem
Rachel… até mais!
P.S.: Foi muito emocionante
ver a “equipe técnica” colocando a lista do elenco de Grease e ver a reação de cada um ao ler a lista, e as miniaturas
dos personagens… muito melhor do que no ano passado! Foi lindo ver Jake, ver a
revolta de Kitty, a alegria dos papéis menores, o grande sorriso de felicidade
e realização de Marley, a felicidade misturada à choque e medo da
responsabilidade de Ryder, e o sorriso preso que este concebeu à Marley. Não
poderia ter sido melhor!
Foi um bom episódio, mas como vc havia previsto, no início da sua review, muitas pessoas discordariam de vc, e eu, pela primeira vez, serei uma delas; pelo menos em alguns pontos. O Episódio nos mostrou que não precisamos, necessariamente, de Rachel e Kurt, em todos eles para que Glee nos entretenha e nos alcance com toda a sua alegria e humor. As performances de Blaine, Marley e Unique foram, realmente, impecáveis; me surpreendendo até, no caso da Marley. Finn e Ryder foram muito bons também. Mas gostaria de ver um pouco da vida pós ensino médio da Mercedes e do Mike, sim! E pq não? Eles são tão interessantes quanto as histórias que os novatos possam contar. AScredito que acompanha-los em suas novas vidas seria bacana 9 até pq veremos isso com Kurt e Rachel. Pq não com os demais?) Não gosto da Kitty, acho-a muito forçada; e, para mim, nenhuma temporada de Glee irá superar a 1ª. A emoção, a autenticidade, e mesmo que os números não tenham sido tão grandiosos como tem sido nas últimas temporadas, a magestosa forma de desempenhar aqueles números, executados por todos os veteranos, jamais será repetida! Jake e Kitty não me convenceram, ainda que eles dancem muito bem! Mas estamos falando de uma série que nos mostra histórias e dilemas reais; não foi atoa que conquistou o mundo a partir da sua 1ª Temporada! Nada contra a entrada de novos personagens! Gostaria tb que escrevessem melhor para o Sam; estão transformando-o em um menino tolo, coisa que ele nunca foi. E, apesar de correr o risco de ser execrada pela opinião pública, quero sim de volta as relações amorosas construídas no passado, principalmente Samcedes! Não compreendo esse descaso para com eles! E não me venham falar que relacionamentos à distância não dão certo, pq eu tenho e tive uma experiência como essa que dura até hoje! Bom, os triângulos amorosos surgidos agora não me interessam muito! Sou nostálgica de carteirinha ( mas sou aberta ao novo, desde que tenha qualidade e consiga fazer bater forte o meu coração e arranque lágrimas dos meus olhos). Ainda fico com a alegria inocente de Brittney e Sam, com a voz e a força inigualáveis de Mercedes, com a doçura do Kurt com o Blaine, com a ferocidade da Santana...estarei no aguardo de Glease! O próximo episódio promete!
ResponderExcluirAh, sei lá... talvez eu enjoe das histórias =/ Já vi aqueles por três anos inteiros, quero novidades... e nada contra Rachel, afinal sou um fã de Lea Michele há muito mais tempo do que Glee (desde 2006), e só comecei a ver a série por ela, mas esse episódio me deu uma sensação de "Glee existe e é boa sem ela e sem Kurt"... não acho que Blaine e Sebastian poderiam ter um relacionamento real ou duradouro, mas estou ansiosíssimo pela volta de Grant Gustin no episódio 7 :) E eu sempre defendi o Blake, tendo amado The Glee Project e tudo o mais, mas no momento estou muito mais encantado pela voz e performances de Jake *-* Vou esperar mais um pouco para ver...
ResponderExcluir