Hair, o Filme – Os pais do filho de Jeannie
Preciso comentar algumas coisas breves sobre Hud e
Woof… na verdade, Hud quase se transformou em Lafayette… eu sei, também fiquei
abismado com isso, mas esse tipo de coisa acontece em “adaptações” de musicais
para filme… não são personagens centrais no musical, muito menos no filme, mas
mesmo assim conseguiram ser descaracterizados. Se você quiser saber mais sobre
os personagens na pela, leia essa postagem: Hair, o Musical – Hud e Woof.
Para começar, os dois já foram apresentados mais
ou menos juntos, enquanto discutiam um pouco sobre a paternidade do filho de
Jeannie (gravidez essa que até chegou a ser colocada em dúvida, para meu
completo choque); os candidatos a pai de seu filho pareceu se resumir a esses
dois, e os dois pareciam interessados, enquanto meio que se provocavam; nesse
ambiente todo, Hud já foi apresentado mais rude, curto e grosso, e foi assim
que cantou Colored Spade.
Que história é essa de Lafayette?
Alguns personagens inventados (sendo que nem todos
que existiam apareceram) foram colocados aqui, para mostrar um Hud com
“namorada” e filho, já crescido… o real motivo de colocarem esses elementos no
filme foi querer mostrar a música Easy to
be Hard e não ter história suficiente para colocar Sheila cantando isso
sobre Berger… ou sobre qualquer outro… justificado?
Já Woof, ficou extremamente apagado… até cantou Sodomy (mais como uma provocação a
Sheila e suas amigas, enquanto elas andavam de cavalo), mas não teve muito
destaque, nem foi tão engraçado… forçadamente colocaram a fala de “Eu não
expulsaria o Mick Jagger da minha cama” (afinal que tipo de conversa é essa que
a mulher na delegacia puxou?), e sua homossexualidade foi pouco comentada. Não
que seja foco no musical. Seu destaque ficou para quando ganhou o início de Hair…
Aproveitando para continuar na discussão de pais
de filho de Jeannie, só eu que sinto falta da relação dela com Claude? Afinal,
é muito bonito ver como ela o idolatra, e como ele meio que não está nem aí…
ainda assim dá para ver um carinho tangível entre eles (como na cena do
pandeiro) e uma espécie de amor mágico e único… e como senti falta do “É meu!”
silencioso durante Good Morning,
Starshine… esse tipo de coisa fica exclusivamente para a peça…
O filme é a maneira mais fácil de você entrar em
contato com o universo dos hippies de Hair,
mas não é o que eu primeiro aconselho. Pode ser assistido, até porque é muito
bom e interessante, mas corra atrás do musical mesmo, da Broadway… esse sim
vale a pena, com uma história ainda mais comovente e forte. Mas pelo meio que
for, não perca a oportunidade de ver esse musical, porque vale muito a pena, e
isso passa a fazer parte de sua vida, de você! Até mais…
Clique em "ler a matéria na íntegra"
para conferir um cronograma completo da seção "Hair,
o Filme" em que comento sobre o filme [que não me entenda mal, não é
ruim] sem resistir às comparações à peça [afinal, é a obra original, pela qual
eu sou APAIXONADO!]. Essa é a sétima postagem da seção.
24 de Outubro: Claude
Hooper Bukowski
31 de Outubro: Os horrores
da guerra
07 de Novembro: George
Berger
14 de Novembro: A trilha
sonora
21 de Novembro: Onde foi
parar Sheila?
28 de Novembro: Os pais do
filho de Jeannie
05 de Dezembro: Hair, o
Filme x Hair, o Musical
Hair muda a vida das pessoas, que estão abertas para isso, claro! Mudei muito depois da peça, maneira de encarar, ver a vida, idolatro muito mais o Sol e as Estrelas agora rsrs a vida e tudo mais!!! E é bom ter com quem dividir isso, porque quando conto para outras pessoas que não tiveram e não quiseram ter contato com HAIR, elas dão risada e acha que enlouquecemos hahahaha :P
ResponderExcluirTambém gostava de Claude e Jeannie, mais do que com Sheila! E eu só prestei atenção no "É meu", depois que li aqui hahaha sério!!!! Adoro também "Claude Ama Sheila, Sheila Ama o Berger, E eu Amo o Claude" (ou algo do tipo).
Nada como o musical, na sua frente, com aquelas pessoas vivendo isso, e com brilho nos olhos!
"Woof" ADORO... O Marcel estava muito bem hahaha dei muita risada com ele!!!!
Beijãozão*