Revolution 1x09 – Kashmir
You’re allucinating.
Because we’re running out of air.
Acredito que essas alucinações tenham sido a coisa
mais divertida que a série já criou. E digo isso como uma coisa boa, porque eu
realmente gostei de assisti-las, e achei uma ótima idéia. Claro que não
significa nada para a história geral, e dificilmente esse episódio é importante
para toda a trama da temporada, afinal todos os rebeldes que poderiam ajudar
foram mortos de maneira brusca para tirá-los do roteiro. E não tivemos nenhum flashback, importante ou não, o que me
fez falta.
Se alguma coisa vale para a história de Revolution, é a parte de Rachel
construindo a sua máquina that watches you every hour of everyday.
Gostei muito de sua explicação sobre o amplificador, e de ver o rádio tocando
música, e também gostei de ver um Monroe levemente mais enérgico, e a tratando
como lixo, bruscamente pela primeira vez. Mas Brad foi filho da p*** o
suficiente para merecer o final recebido… apesar de que Rachel me surpreendeu e
me deixou de olhos arregalados, mas eu quis aplaudir o cinismo e quase loucura
no “Now you need me”.
Ótimo!
No resto, de maneira ridícula, Miles resolve pedir
ajuda aos rebeldes. Como se isso tivesse alguma chance de dar certo. E eles
saem em uma missão de resgate a Danny (que, por motivos inexplicados, foi
retirado da série. Ou é o que parece – sério, só eu que sinto falta de mais
participação do persongaem? Nem sei onde ele está!), por um túnel que
evidentemente foi mudado depois que Miles saiu da Milícia, e o grupo todo
começa a sufocar até a morte. E o último estágio antes da morte são as alucinações
ocorridas devido à falta de oxigênio no cérebro.
Alucinações as quais me deixaram bem contente.
Duas delas foram bastante pertinentes. Duas nem entanto, embora uma tenha sido
igualmente boa. Uma das pertinentes foi a de Aaron vendo a esposa, o culpando
por não ter tido força o suficiente e tê-la abandonado. Na lista das mais
fracas fica o crocodilo visto por Nora, e eu por um momento acreditei que ela
pudesse morrer, afinal não podíamos negar que tínhamos visto todo aquele
sangue. Mas ainda não tínhamos entendido o que estava acontecendo.
Entendo o que estava acontecendo, ver Charlie em
uma cena com o pai não foi surpreendente. Sabíamos que era alucinação. Mas devo
dizer que fiquei bastante chocado e esperançoso, quando ela levou o tiro e a
alucinação começou, achando que talvez toda a parte da traição do líder rebelde
fosse imaginação da Charlie. Seria fabuloso! Infelizmente o alcance não era
assim tão grandioso, mas ainda assim foi bom rever um pouquinho dela com Ben, e
como Miles parece estar assumindo esse papel de pai para ela…
Mas a melhor das alucinações certamente foi a de
Miles e Monroe, que levantou a mais importante pergunta: teria Miles a coragem
de ir contra Monroe, mesmo os dois sendo, no passado, melhores amigos? E ele já
não pôde fazer isso uma vez. Acho que é uma discussão válida. E quando vemos
essa dúvida surgindo desde antes, ouvimos da própria boca de Monroe que, se ele
aceitasse, Miles estaria de volta à milícia. E a cena foi ótima, a conversa foi
espetacular, uma grande cena, a coisa que mais valeu no episódio inteiro. Que
não teve lá tanta importância.
Se eu for pensar por história, classificaria o
episódio como fraco, afinal não tivemos grandes coisas que mudarão o rumo da
narrativa, mas esquecendo a trama central, já enrolada o suficiente, foi um filler até interessante que nos
apresentou alguns receios e saudades dos personagens de maneira inteligente…
inteligente graças à explicação de Aaron, conexão que eu talvez nunca fizesse
se não tivéssemos aquele nerd no meio do episódio explicando tudo. No geral,
foi um episódio de mediano a bom, mas espero que a história de Danny se
desenrole de uma vez. Até mais!
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