Very Potter Book Quotes – Harry Potter and the Goblet of Fire


Hoje vamos falar e relembrar um pouco de Harry Potter and the Goblet of Fire (lançado como Cálice de Fogo na versão brasileira e portuguesa), o quarto ano de Harry Potter em Hogwarts, quando os hormônios adolescentes estão mais à flor da pele do que nunca, e onde temos o Torneio Tribruxo (além do retorno de Voldemort); hoje trataremos do livro, e a próxima postagem tratará sobre o filme… o livro foi escrito por JK Rowling, lançado pela primeira vez em 08 de Julho de 2000 e no Brasil em Junho de 2001. Número de capítulos: 37.
Como já foi explicado na primeira postagem (confira aqui), essa seção visa trazer alguns trechos marcantes dos livros (escolhidos a partir do pôster de cada livro divulgado pela Scholastic, a editora americana dos livros – cada trecho equivale a uma imagem) e falas marcantes de cada um dos filmes (as tão famosas Memorable Quotes). Hoje, confiram o pôster do livro de Goblet of Fire, e os trechos abaixo. Até mais, e bem-vindo ao momento de nostalgia!

Curta nossa Página no Facebook: Parada Temporal



— Convide-o a entrar, Rabicho. Onde está a sua educação?
A voz fria vinha de uma velha poltrona diante da lareira, mas Franco não conseguiu ver quem falava. A cobra, por sua vez, se enroscara no tapete podre diante da lareira, em uma medonha imitação de bichinho de estimação.
Rabicho fez sinal para Franco entrar. Embora continuasse profundamente abalado, Franco segurou com firmeza a bengala e, coxeando, cruzou o portal.
O fogo na lareira era a única fonte de luz no quarto; projetava sombras longas e aranhosas nas paredes. Franco fixou o olhar nas costas da poltrona; o homem sentado nela parecia ser ainda menor do que o seu criado, pois Franco não conseguia sequer ver a parte de trás de sua cabeça.

Harry Potter e o Cálice de Fogo (JK Rowling)
Capítulo 1 – A Casa dos Riddle, pág. 16-17 (Editora Rocco)

E então, sem aviso, o silêncio foi rompido por uma voz diferente de todas que tinham ouvido antes; e ela não soltou um grito, mas algo que lembrava um feitiço.
— MORSMORDRE!
E uma coisa enorme, verde e brilhante, irrompeu do lugar escuro que os olhos de Harry se esforçaram para penetrar e voou para o topo das árvores e para o céu.
— Que m...? — exclamou Rony, ficando em pé de um salto e arregalando os olhos para a coisa que aparecera.
Por uma fração de segundo, Harry pensou que fosse outra formação de duendes irlandeses. Depois percebeu que era um crânio colossal, aparentemente composto por estrelas de esmeralda e uma cobra saindo da boca como uma língua. Enquanto olhavam, o crânio foi subindo cada vez mais alto, envolto em uma névoa de fumaça esverdeada, recortando-se contra o céu noturno como uma nova constelação.
De repente, toda a floresta ao redor deles explodiu em gritos. Harry não entendeu o motivo, mas o único possível era a súbita aparição do crânio, que agora estava alto o suficiente para iluminar toda a floresta, como um letreiro macabro de néon.
Ele esquadrinhou a escuridão à procura da pessoa que conjurara o crânio, mas não conseguiu ver ninguém.
— Quem está aí? — chamou ele mais uma vez.
— Harry, vamos, anda! — Hermione agarrou-o pelas costas da jaqueta e o puxou para trás.
— Que foi? — perguntou Harry, espantado de ver a cara da amiga tão branca e aterrorizada.
— É a Marca Negra, Harry! — gemeu Hermione, puxando-o com toda a força que podia. — O sinal do Você-Sabe-Quem!
Do Voldemort...?
— Harry, anda logo!

Harry Potter e o Cálice de Fogo (JK Rowling)
Capítulo 9 – A Marca Negra, pág. 106 (Editora Rocco)

— É um dragão! — gritou esganiçada uma aluna da primeira série, perdendo completamente a cabeça.
— Deixa de ser burra... É uma casa voadora! — disse Dênis Creevey.
O palpite de Dênis estava mais próximo... Quando a sombra gigantesca e escura sobrevoou as copas das árvores da Floresta Proibida, e as luzes que brilhavam nas janelas do castelo a iluminaram, eles viram uma enorme carruagem azul-clara do tamanho de um casarão, que voava para eles, puxada por doze cavalos alados, todos baios, cada um parecendo um elefante de tão grande.

Harry Potter e o Cálice de Fogo (JK Rowling)
Capítulo 15 – Beauxbatons e Durmstrang, pág. 195 (Editora Rocco)

— Como todos sabem, três campeões competem no torneio — continuou Dumbledore calmamente —, um de cada escola. Eles receberão notas por seu desempenho em cada uma das tarefas do torneio e aquele que tiver obtido o maior resultado no final da terceira tarefa ganhará a Taça Tribruxo. Os campeões serão escolhidos por um juiz imparcial... o Cálice de Fogo.
Dumbledore puxou então sua varinha e deu três pancadas leves na tampa do escrínio. A tampa se abriu lentamente com um rangido. O bruxo enfiou a mão nele e tirou um grande cálice de madeira toscamente talhado. Teria sido considerado totalmente comum se não estivesse cheio até a borda com chamas branco-azuladas, que davam a impressão de dançar.
Dumbledore fechou o escrínio e pousou cuidadosamente o cálice sobre a tampa, onde seria visível a todos no salão.
— Quem quiser se candidatar a campeão deve escrever seu nome e escola claramente em um pedaço de pergaminho e depositá-lo no cálice — disse Dumbledore. — Os candidatos terão vinte e quatro horas para apresentar seus nomes. Amanhã à noite, Festa do Dia das Bruxas, o cálice devolverá o nome dos três que ele julgou mais dignos de representar suas escolas. O cálice será colocado no saguão de entrada hoje à noite, onde estará perfeitamente acessível a todos que queiram competir.

Harry Potter e o Cálice de Fogo (JK Rowling)
Capítulo 16 – O Cálice de Fogo, pág. 205-206 (Editora Rocco)

Os cabelos da repórter estavam arrumados em cachos caprichosos e curiosamente rígidos que contrastavam estranhamente com seu rosto de queixo volumoso. Ela usava óculos com aros de pedrinhas. Os dedos grossos que seguravam uma bolsa de couro de crocodilo terminavam em unhas de cinco centímetros de comprimento, pintadas de escarlate.
— Gostaria de saber se poderia dar uma palavrinha com Harry antes de começarmos? — pediu ela a Bagman, mas ainda com os olhos fixos em Harry. — O campeão mais novo, entende... Para dar um toque pitoresco?
— Certamente! — exclamou Bagman. — Isto é, se Harry não fizer objeção?
— Hum... — disse Harry.
— Beleza — respondeu Rita Skeeter e, num segundo, seus dedos com garras vermelhas tinham segurado com surpreendente firmeza o braço do garoto, conduziam-no para fora da sala e abriam uma porta próxima.

Harry Potter e o Cálice de Fogo (JK Rowling)
Capítulo 18 – A pesagem das varinhas, pág. 243 (Editora Rocco)

Dragões.
Quatro dragões adultos, enormes, de aspecto feroz empinavam-se nas patas traseiras, dentro de um cercado feito com grossa pranchas de madeira, rugindo e bufando — torrentes de fogo erguiam quinze metros para o céu escuro de suas bocas abertas cheias de dentes, no alto de pescoços esticados. Havia um azul prateado com chifres longos e pontiagudos, que rosnava para os bruxos no chão e tentava mordê-los, outro de escamas lisas e verdes, que se contorcia e batia as patas com toda a força, um vermelho, com uma estranha franja de belas pontas de ouro ao redor do focinho, que soprava para o ar nuvens de fogo em forma de cogumelo, e um último negro e gigantesco, mais parecido com um lagarto do que os demais, que era o mais próximo.

Harry Potter e o Cálice de Fogo (JK Rowling)
Capítulo 19 – O Rabo-Córneo húngaro, pág. 260-261 (Editora Rocco)

Ele estava cavalgando às costas de um corujão, voando por um claro céu azul em direção a uma casa velha e coberta de hera, situada no alto de uma encosta. Eles foram voando cada vez mais baixo, o vento passando agradavelmente pelo rosto de Harry, até chegarem a uma janela escura e desmantelada no primeiro andar da casa, pela qual entraram. Agora estavam voando por um corredor sombrio e chegaram a um quarto bem no final... cruzaram a porta entraram nesse quarto escuro cujas janelas estavam pregadas...
Harry desmontara das costas do corujão... E observou-o esvoaçar pelo quarto e pousar em uma poltrona virada de costas para ele... Havia duas formas escuras no chão ao lado da cadeira... As duas se mexiam...
Uma era uma enorme cobra... A outra, um homem... Um homem baixo, meio careca, um homem com olhos aquosos e um nariz pontudo... Ele arfava e soluçava no tapete diante da lareira...

Harry Potter e o Cálice de Fogo (JK Rowling)
Capítulo 29 – O sonho, pág.458-459 (Editora Rocco)

Rabicho estava falando. Sua voz tremia, ele parecia assustadíssimo. Ergueu a varinha, fechou os olhos e falou para a noite.
— Osso do pai, dado sem saber, renove filho!
A superfície do túmulo aos pés do garoto rachou. Horrorizado, Harry observou um fiapo de poeira se erguer no ar à ordem de Rabicho, e cair suavemente no caldeirão. A superfície diamantífera da água se dividiu e chiou; disparou faíscas para todo o lado e ficou um azul vivido e peçonhento.
Rabicho choramingou. Tirou um punhal longo, fino e brilhante de dentro das vestes. Sua voz quebrou em soluços petrificados.
— Carne... do servo... da-da de bom grado... reanime... o seu amo.
Ele esticou a mão direita à frente – a mão em que faltava um dedo. Segurou o punhal com firmeza na mão esquerda e ergueu-o.
Harry percebeu o que Rabicho ia fazer um segundo antes acontecer – fechou os olhos com toda força que pôde, mas não conseguiu bloquear o grito que cortou a noite, e que o atravessou como se ele tivesse sido apunhalado também. Ouviu alguma coisa cair ao chão, ouviu a respiração ofegante e aflita de Rabicho, depois o ruído nauseante de alguma coisa tombar dentro do caldeirão. Harry não suportou olhar... Mas a poção ficou vermelho-vivo e sua claridade atravessou suas pálpebras fechadas...
Rabicho ofegava e gemia de agonia. Somente quando Harry sentiu sua respiração aflita no próprio rosto é que percebeu que o bruxo estava bem diante dele.
— S-sangue do inimigo... tirado à força... ressuscite... seu adversário.
Harry nada pôde fazer para impedir isso, estava muito bem amarrado... Procurando ver mais embaixo, lutando inutilmente contra as cordas que o prendiam, ele viu o punhal de prata reluzente tremer na mão de Rabicho que restava. Sentiu a ponta da arma furar a dobra do seu braço direito e o sangue fluir pela manga de suas vestes rasgadas. Rabicho, ainda ofegando de dor, apalpou o bolso à procura de um frasquinho que ele aproximou do corte de Harry para recolher o sangue.
O bruxo cambaleou de volta ao caldeirão com o sangue do garoto. Despejou-o ali. O líquido no caldeirão ficou instantaneamente branco ofuscante. Concluída a tarefa, Rabicho se ajoelhou ao lado do caldeirão, depois deixou-se cair de lado e ficou deitado no chão, aninhando o toco sangrento de braço, arquejando e soluçando.

Harry Potter e o Cálice de Fogo (JK Rowling)
Capítulo 32 – Osso, carne e sangue, pág.510-511 (Editora Rocco)

Comentários