Glee 4x08 – Thanksgiving
Esse episódio de Glee provou que a série tem talento suficiente para continuar sem
pessoas que acreditávamos ser impossível. Finn pode não ter sido o melhor
professor do mundo, mas ainda teve idéias interessantes como os mentores para
cada um dos iniciantes, e os antigos, embora com mais destaque do que eu
gostaria, provaram ser receptivos e deixar que os novos personagens tivessem
seu momento. Também deixaram de tentar forçar Rachel e Kurt à uma história que
não é a mais a deles, e eles ficaram isolados em Nova York, quase em um spin-off se não fosse pelo telefonema a
Ohio.
Que me emocionou!
Tudo de uma vez, o roteiro traz as Seletivas e o
dia de Ação de Graças. Por causa do feriado, todos os formados na temporada
passada se reúnem no que deve ter sido planejado para ser uma cena emocionante
– Homeward Bound / Home; não senti
nada demais. Mas ainda assim é bom tê-los de volta, porque entendam: nada
contra vê-los em datas especiais, só não acho que elas devam continuar sendo o
centro das atenções da série. E foi legal vê-los de volta, especialmente Quinn,
que não víamos a tanto tempo. E não mudou nada.
Comentários sobre Come See About Me – quando elas fizeram aquela formação, as
imaginei cantando I Say a Little Prayer,
e infelizmente a música não foi essa. A música foi espetacular, nada contra,
mas é que aquilo da primeira temporada me é muito nostálgico. Mas as três
(Quinn, Santana e Brittany), como era de se esperar, arrasaram novamente! Não
que tenhamos nos convencido de que elas poderiam ter feito aquilo sem ensaiar,
afinal os passos eram idênticos, mas tudo bem, nós aceitamos alguns deslizes de
Glee. Nos acostumamos a isso.
Vou começar a falar de Rachel em Nova York, para
que depressa eu possa deixá-la de lado: sua história ainda me parece enrolada,
mas eu fiquei contente por ver que a tristeza por Finn não é lá tão intensa
(como a de Kurt por causa de Blaine), e que Brody ainda tem suas chances,
afinal ele não foi tratado como vilão. Rachel até tentou bancar a menininha
birrenta, mas ele depressa deu um jeito nela e proporcionou cenas deliciosas de
dança e cozinha… ainda me encanto com a química que os dois apresentam, como na
cena do peru! E os sorrisos dele enquanto a festa acontecia… lindo de se ver!
E Kurt convida a chefe, Isabelle, para a Ação de
Graças, e essa transforma aquilo em uma festa cheia de desconhecidos. Que foi
interessante! Ainda questiono a bolha na qual Ryan Murphy se esconde, mas Let’s Have a Kiki / Turkey Lurkey Time
foi uma das coisas mais divertidas que eu já vi na série! Gostei pelo tamanho
absurdo da situação, pela quantidade de pessoas, e pela alegria tão evidente no
rosto de todos, especialmente de nossa amada Rachel e seu novo interesse Brody…
foi delicioso de assistir, senti-me contente ao lado deles. Sem contar que, por
mais imaginativa que seja, a introdução foi bem legal!
Mas em Nova York, o que mais faz a diferença na
história geral da série é o telefonema emotivo de Kurt para Blaine, encorajado
por Isabelle. Claro que o drama de Blaine já me cansou há eras, mas eu me
emocionei de verdade com o telefonema! Enfim ver esses dois conversando, vemos
como eles realmente funcionam e precisam estar juntos! Amo o casal, e a
conversa Klaine foi uma das mais românticas que eu já escutei, com direito a
juntar lágrimas nos cantos dos olhos… como foi lindo ver Kurt agindo, e ver
Blaine todo emocionado, esperando pelo Natal… exatamente como nós ficamos ao
ouvir aquelas palavras tão surpreendentes!
E então o Sebastian aparece e me confunde a
cabeça.
Eu sei que eu acho Kurt e Blaine perfeitos como um
casal, e aquela conversa me ajudou a ver isso claramente, porque foi
emocionante e bonito, mas Sebastian é um grande pedaço de tentação, e não tem
como não olhar para ele e imaginá-lo com Blaine… embora nenhuma investida tenha
sido realizada desde o seu retorno… mas eu espero continuar vendo Sebastian por
bastante tempo na série, e poder me pegar dividido novamente… porque é só vê-lo
cantar e dançar que sua cabeça gira novamente, não é?
Os Warblers estavam impecáveis! De se aplaudir de
pé. Ainda não vou muito com a cara de Hunter, mas uma música foi dele e outra
de Sebastian. E as duas foram espetaculares, eles merecem ganhar as Seletivas,
devo dizer isso! O grupo voltou muito melhorado, amei a agilidade dos novos
rapazes, como as músicas estavam interessantes, como as coreografias eram
repletas de movimentos, de agilidade e tudo tão sincronizado. Foi uma
apresentação nada menos do que linda para se assistir. Eu quis aplaudir, de
verdade – tanta energia, tanta precisão; eles sabem ser disciplinados,
envolventes e sexy ao mesmo tempo! Suspeito a falar, amo o grupo…
De outro lado, no New Directions, a principal história da semana é de Marley e sua
rivalidade com Kitty, refletindo em uma briga com direito a tapas e muitas
verdades entre Santana e Quinn. Mas sabíamos desde o começo que essa história
de Marley não daria certo, e gostei muito de ver a série ousando e mostrando
algo forte e real… por mais chocado que eu tenha ficado com o desfecho do
episódio, acredito ter sido muito válido, afinal era necessário que algo assim
acontecesse! E me surpreendi porque a série nunca tinha feito algo nesse
estilo, e foi talvez o melhor gancho que a série já deixou… apreensivo pela
próxima semana!
Mas também penso no tipo de conseqüências isso
terá para o New Directions. Será que
pelo primeiro ano eles não venceram as Seletivas? Posso dizer que até onde
pudemos ver, acho que os Warblers estavam muito mais merecedores desse prêmio
do que eles? E estou curioso para ver como a série continua dali, mas pode ser
uma grande injustiça colocá-los como vencedores. Ou não. Não vou ficar tirando
conclusões até que o episódio da semana que vem tenha saído. Mas agora Marley
tem sua história muito bem definida, e gosto muito dessa discussão colocada em
cima da personagem!
Falando em Marley, impossível não chegar a Ryder e
Jake. Teve um momento do episódio em que eu estava pensando: “Esquece a Marley,
agora eu sou um shipper de Jake e Ryder” – porque fala sério se os dois não
funcionam muito bem juntos? Como amigos, claro! Mas foi ótimo ver a
camaradagem, ver a honestidade de Jake ao revelar que tinha saído com Marley, o
deixar o outro como o dançarino principal, o devolver o posto para que todos
pudessem vencer como equipe… amei toda e qualquer cena dos dois juntos! E Ryder
ensaiando foi uma das coisas mais fofas e engraçadas que eu já vi!
Mas Jake foi melhor.
E acho que Ryder devolveu para ele a chance de ser
destaque mais por Marley do que para qualquer outra coisa. E nesse momento a
cena me fez suspirar horrores, por ver a grandiosidade que esse trio já representa
na série para mim. Haters gonnna hate,
mas eles são meu triângulo amoroso favorito! Olhe só como é bom ver os três
juntos em tela, como a tensão é real, como os olhares são significativos. Eles
não precisam de muito para contar histórias… simplesmente apaixonado pelos três
como equipe, e não consigo decidir que casal eu formo dali…
De maneira surpreendente, o episódio chega ao fim
como a Seletiva mais inesperada de todos os tempos em Glee. O episódio não teve um fim, e preciso do episódio da próxima semana
para finalizar meus pensamentos de verdade, mas depois de tamanha
grandiosidade, não poderia estar mais ansioso! Feliz pela história de Marley,
contente por poder esperar um encontro Klaine, e satisfeito por termos um Brody
ainda concorrente a novo namorado de Rachel, acho que foi um episódio muito
bom… e vocês, o que acharam?
P.S.: Ganganam Style foi bem legal, embora o
New Directions já tenha feito apresentações incrivelmente melhores. E só por
isso, eu daria a vitória aos Warblers. Mas ainda assim foi divertidíssimo de
assistir, e eu estava um tanto ansioso por essa cena. Mas acho também que, ao
espectador, o brilho da performance fica todo em segundo plano graças ao
desfecho de Marley – no fim do episódio, é com aquilo que nos preocupamos e em
que pensamos, não na apresentação do New
Directions…
MEMORABLE
QUOTES:
“I
don’t know about that” – Artie, sobre um deles poder ser presidente.
“I
knew it. Mercedes was cloned” – Brittany.
“Hello, white chocolate” – Sam, com direito a
dancinha sexy super engraçada.
“Do
you mind if I bring Cassie?” / “Shut up and dance with me” – Brody e Rachel.
“Les Miz or The Hobbit?” – Kurt, amei a citação!
“[…] a horny epileptic” – Jake sobre a dança de
Ryder! kkk
“Ok,
Mr. Tur, I’m very sorry” – Rachel para o peru.
“Kurt,
I love you so much” / “I love you too” – Blaine e Kurt.
Com a apresentação dos Warblers deixei o New Directions de lado e os apoiei logo, logo.
ResponderExcluirGostei que eles tenham ganhado.
Mas, será que os veremos de novo, se não teremos o Novas Direções nas outras competições?
Amei o retorno dos veteranos, também não senti nada de especial com a música, mas os arranjos foram incríveis, assistindo eles cantando me perguntei: - E como eles ainda precisam da Rachel e Kurt, Blaine ou Artie para fazer um bom número?
O fato deles serem independentes aos outros grandes talentos, ficou visível na canção deles.
Essa é uma dúvida que eu tenho também, desde que eles ganharam eu fico pensando... eu realmente espero que a série mostre os Warblers nas Regionais, e eu ainda tenho esperanças disso! :D Eu ficaria muito contente! kkk Até mais! (:
Excluir