How I met your mother 8x09 – Lobster Crawl
Devo dizer que esse é meu episódio favorito da
oitava temporada de How I met your mother.
Há muito que não espero gargalhadas nos episódios da série, mas consegui rir em
várias piadas, e o episódio me deixou contente. Foi divertido quando precisava
ser, apreciei a riqueza de história em 20 minutos, coisa rara nas sitcoms atuais, e pela primeira vez
nessa temporada, as coisas não pareceram forçadas ou irreais demais. Todos os
personagens e histórias estavam na medida!
Destaquei vários pontos positivos durante o
episódio, fiz uma grande lista de anotações que tomaram uma página inteira do
meu caderno. Quando normalmente a série não consegue mais do que quatro ou
cinco linhas! Ou me esqueci de anotar os pontos negativos, ou não os percebi, o
que importa é que nenhum me vem à cabeça no momento, e acho super válido
ressaltar o que a série trouxe de melhor nessa semana. E vamos começar pela
morte da gravata.
O QUE FOI A MORTE DA GRAVATA? Barney, como sempre,
é um máximo e é basicamente o responsável pela série ainda ser divertida, mas
ele me arrancou risadas deliciosas com a história do ketchup, a bebida, a
respiração boca-a-boca… e isso tudo leva aos tais babadores, que eu tenho três
coisas para falar: a) foram mais longe do que eu pensei! b) foram bem
divertidos; e c) ERAM LINDOS! Ok, não sei se eu usaria aquilo, mas foi legal, e
como Barney se dedicou à história.
E Lily, na minha opinião a segunda melhor
personagem de How I met your mother, apenas
atrás de Barney, fica totalmente obcecada pela idéia também, quase levando
Robin a um negócio clandestino. Mas como obceção é uma das principais
características da personagem, amei vê-la chorando toda vez que se citava a
primeira vez que Marvin engatinhou. Claro que Ted foi bem cruel ao chamar e
interromper o chamado constantemente, mas as lágrimas de Lily eram hilárias!
E Ted também teve uma boa história, querendo ser o
grande tio Ted, e transformar Marvin em seu “novo projeto”. Me diverti muito
com a história, mas as melhores partes foram o livro feito por ele, e o futuro,
claro. Vemos a filha ainda bebê de Ted (claro que não vemos esposa nenhuma para
ele!), ficando aos cuidados de Marshall e Lily, que resolvem levá-la para
conhecer o Papai Noel, com certeza uma vingança programada ao longo de anos
pela mente mirabolante de Lily!
E Robin, recordando uma história de lagostas
vividas no passado, resolve ter um último encontro com Barney, decidida a tê-lo
de volta, apenas porque agora as portas se fecharam e ele seria proibido. De
maneira ridícula e exagerada, ela se joga para cima dele, que ou se fez muito
de idiota, ou está bem tapado para perceber, voltando a ver Robin como apenas
uma amiga. Mas incrível mesmo foi ver Barney convidar Patrice para um encontro,
que todos sabem que não dará em nada! E Robin meio que chamou tudo isso para
ela…
Falando em Patrice, cada grito de Robin (“NOBODY
ASKED YOU HERE, PATRICE!”) era absolutamente hilário! Mas engraçado mesmo foi
ver os planos dela para conseguir Barney: “Donzela
em perigo”, “O centro das atenções”, “O ‘Aquela não é a Angelina Jolie?’”, “O
pedido de ajuda para Lily” (que por sinal rendeu boas cenas de ciúmes de
Lily), “Robin e Lily ficam esquisitas” e
“Robin e ‘aquela vadia Brandi’ ficam
esquisitas” (que foi ótimo estilizado no episódio). E, claro, nenhum desses
deu certo, mas Marshall foi hilário nas reações finais!
Acho que pode não ter sido o episódio mais engraçado
da temporada, mas foi o episódio mais completinho e fechadinho, e como um
conjunto, eu daria a nota mais alta até o momento a esse. Com as piadas
colocadas de maneira inteligente e uma história nada cansativa que preenche os
vinte minutos sem enrolação, acho que How
I met your mother precisa seguir esse estilo até o fim da temporada, ainda
mais se pretendem que essa seja a última. Precisamos terminar em grande estilo!
Até mais…
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