Very Potter Book Quotes – Harry Potter and the Half-Blood Prince
Hoje vamos falar e relembrar um pouco de Harry Potter and the Half-Blood Prince (lançado
como Enigma do Príncipe na versão
brasileira e como Príncipe Misterioso na
versão portuguesa), o sexto ano de Harry em Hogwarts, e muito mais informação
sobre o passado de Lord Voldemort, e como é a única maneira de destruí-lo; hoje
trataremos do livro, e a próxima postagem tratará sobre o filme… o livro foi
escrito por JK Rowling, lançado pela primeira vez em 16 de Julho de 2005 e no
Brasil em 26 Novembro de 2005. Número de capítulos: 30.
Como já foi explicado na primeira postagem
(confira aqui),
essa seção visa trazer alguns trechos marcantes dos livros (escolhidos a partir
do pôster de cada livro divulgado pela Scholastic, a editora americana dos
livros – cada trecho equivale a uma imagem) e falas marcantes de cada um dos
filmes (as tão famosas Memorable Quotes).
Hoje, confiram o pôster do livro de Half-Blood
Prince, e os trechos abaixo. Até mais, e bem-vindo ao momento de nostalgia!
Por um breve momento
permitiu-se a esperança impossível de que ninguém lhe respondesse. Mas ouviu
imediatamente uma voz seca e decidida que parecia estar lendo um texto pronto.
Vinha — e o Primeiro-Ministro soube assim que ouviu o primeiro pigarro — do
homenzinho bufonídeo de longa peruca prateada, retratado em um pequeno quadro a
óleo encardido do outro lado da sala.
— Para o Primeiro-Ministro
dos trouxas. É urgente que nos encontremos. Favor responder imediatamente.
Atenciosamente, Fudge. — O homem no quadro lançou um olhar de indagação ao
Primeiro-Ministro.
— Ehh — começou o
Primeiro-Ministro —, ouça... não é um bom momento... estou esperando um
telefonema, sabe... do presidente do...
— Isto pode ser remarcado —
respondeu logo o quadro. O Primeiro- Ministro desanimou. Era o que receava.
Harry
Potter e o Enigma do Príncipe (JK Rowling)
Capítulo
1 – O outro ministro, pág. 8 (Editora Rocco)
Narcisa, contudo,
prosseguira seu caminho, apressada. Esfregando a mão, a irmã perseguiu-a,
mantendo distância enquanto se aprofundavam no labirinto deserto de casas de
tijolos aparentes. Por fim, Narcisa precipitou-se pela Rua da Fiação, sobre a
qual pairava a alta chaminé fabril como um gigantesco dedo em riste. Seus
passos ecoaram nas pedras do calçamento ao passar por janelas partidas e
fechadas com tábuas, até chegar à última casa, onde uma luz fraca se filtrava
pelas cortinas de um aposento térreo.
Ela batera na porta antes
que Bela, xingando baixinho, a alcançasse. Juntas, esperaram ligeiramente
ofegantes, respirando o mau cheiro do rio sujo que a brisa noturna trazia às
suas narinas. Passados alguns segundos, ouviram um movimento do lado de dentro
da porta que se entreabriu. Viram um homem mirrado espiando-as, um homem com
longos cabelos pretos repartidos ao meio que formavam cortinas emoldurando-lhe
o rosto emaciado e os olhos pretos.
Harry
Potter e o Enigma do Príncipe (JK Rowling)
Capítulo
2 – A Rua da Fiação, pág. 22-23 (Editora Rocco)
Um adolescente pálido, de
rosto pontudo e cabelos louro-brancos apareceu por trás da arara usando um belo
conjunto de vestes verde-escuras, em que cintilavam alfinetes na barra da saia
e das mangas. Ele caminhou até o espelho e estudou o efeito; demorou um momento
para notar Harry, Rony e Hermione refletidos por cima do seu ombro. Seus olhos
cinza-claro se estreitaram.
— Se você queria saber a
razão do mau cheiro, mãe, uma Sangue-Ruim acabou de entrar — disse Draco
Malfoy.
— Acho que não há
necessidade de falar assim! — disse Madame Malkin, saindo ligeira de trás da
arara, segurando uma fita métrica e uma varinha. — E também não quero ninguém
empunhando varinhas na minha loja! — apressou-se a acrescentar, porque, ao
olhar em direção da porta, viu Harry e Rony parados ali com as varinhas
apontadas para Malfoy.
Harry
Potter e o Enigma do Príncipe (JK Rowling)
Capítulo
6 – A fugida de Draco, pág. 91-92 (Editora Rocco)
— Professor, o senhor não
nos disse o que tem neste aqui — lembrou Ernesto Macmillan, apontando para um
pequeno caldeirão preto em cima da mesa de Slughorn. A poção espirrava
vivamente para todo o lado; era cor de ouro derretido, e dela saltavam enormes gotas
como peixinhos à superfície, embora nem uma só partícula extravasasse.
— Oho — exclamou novamente
o professor. Harry tinha certeza de que o professor não esquecera a poção, mas
esperou que lhe perguntassem para produzir um efeito teatral. — Sim. Aquela.
Bem, aquela ali, senhoras e senhores, é uma poçãozinha
curiosa chamada Felix Felicis. Suponho — e ele se
voltou sorridente para Hermione, que deixara escapar uma exclamação audível —
que a senhorita saiba o que faz a Felix Felicis, srta. Granger?
— É sorte líquida —
respondeu Hermione excitada. — Faz a pessoa ter sorte!
Harry
Potter e o Enigma do Príncipe (JK Rowling)
Capítulo
9 – O príncipe mestiço, pág. 149 (Editora Rocco)
Ogden se adiantou em
silêncio e, pareceu a Harry, com cautela. Quando as sombras escuras das árvores
o encobriram, ele tornou a parar com os olhos fixos na porta de entrada, à qual
tinham pregado uma cobra morta.
Ouviu-se, então, um
farfalhar e um estalo, e um homem andrajoso despencou da árvore mais próxima,
caindo de pé diante de Ogden; este pulou para trás tão rápido que pisou nas
abas da casaca e se desequilibrou.
— Você não é bem-vindo.
O homem à frente deles
tinha cabelos espessos tão entremeados de sujeira que não dava para distinguir
a cor. Faltavam-lhe vários dentes na boca; e os olhos, pequenos e escuros,
olhavam em direções opostas. Sua aparência poderia ter sido cômica, mas não
era; produzia um efeito assustador, e Harry não podia censurar Ogden por recuar
mais alguns passos antes de falar.
— Ãh... bom-dia. Sou do
Ministério da Magia...
— Você não é bem-vindo.
— Ãh... desculpe... não
estou entendendo — respondeu Ogden nervoso.
Harry achou que Ogden
estava sendo extremamente obtuso; em sua opinião, o estranho fora muito claro,
principalmente porque brandia uma varinha em uma das mãos e uma faca de lâmina
curta, ensangüentada, na outra.
— Você com certeza está
entendendo, não, Harry? — indagou Dumbledore em voz baixa.
— Claro que estou —
respondeu ele um pouco confuso. — Por que Ogden não...?
Mas quando tornou a olhar a
cobra na porta, repentinamente compreendeu.
— Ele está falando a
linguagem das cobras?
— Muito bom — assentiu
Dumbledore, sorrindo.
Harry
Potter e o Enigma do Príncipe (JK Rowling)
Capítulo
10 – A casa de Gaunt, pág. 160-161 (Editora Rocco)
De propósito, Harry deixara
o teste dos goleiros para o fim, na esperança de ter um estádio menos cheio e
menos pressão sobre os envolvidos. Infelizmente, porém, todos os candidatos
recusados e um bom número de pessoas que aparecera para assistir aos testes
depois de um demorado café da manhã tinham engrossado a multidão, agora maior
que nunca. Quando um goleiro voava até as balizas, a multidão incentivava ou
vaiava com igual disposição. Harry olhou para Rony, que não conseguia controlar
seu nervosismo: tivera esperança de que a vitória na partida decisiva do
semestre anterior o curasse, mas agora via que não: um delicado tom de verde
coloria o rosto do amigo.
Nenhum dos primeiros cinco
candidatos pegou mais de dois gols cada. Para grande desapontamento de Harry,
Córmaco McLaggen defendeu quatro dos cinco lançamentos. No último, no entanto,
voou exatamente na direção oposta; a multidão riu e vaiou, e o rapaz voltou
para o chão rangendo os dentes.
Rony parecia prestes a
desmaiar, quando montou a sua Cleansweep Onze.
Harry
Potter e o Enigma do Príncipe (JK Rowling)
Capítulo 11 – A ajudinha de Hermione, pág. 178 (Editora Rocco)
— Como é que vocês dois
estão se sentindo? — perguntou, hesitante, com os olhos na nuca de Rony.
— Ótimos — respondeu Harry,
que estava se concentrando em passar para Rony um copo de suco de abóbora. —
Pronto, Rony. Beba.
Rony tinha acabado de levar
o copo à boca quando Hermione falou com rispidez.
— Não beba isso, Rony! — Os
dois olharam para ela.
— Por que não? — perguntou
Rony.
Hermione agora encarava
Harry como se não conseguisse acreditar no que via.
— Você acabou de pôr alguma
coisa nesse suco.
— Que foi que você disse?
— Você me ouviu. Eu vi.
Você acabou de virar alguma coisa no copo de Rony. O frasco ainda está em suas
mãos!
— Não sei do que você está
falando — disse Harry, guardando depressa o frasquinho no bolso.
— Rony, estou avisando-o,
não beba isso! — repetiu Hermione, alarmada, mas Rony apanhou o copo, virou-o
de um gole e disse:
— Pare de ficar mandando em
mim, Hermione.
A garota se escandalizou.
Abaixando-se de modo que somente Harry a ouvisse, sibilou:
— Você poderia ser expulso
por isso, eu nunca pensei que fosse capaz, Harry!
— Veja só quem está falando
— sussurrou ele em resposta. — Tem confundido alguém recentemente?
Harry
Potter e o Enigma do Príncipe (JK Rowling)
Capítulo
14– Felix Felicis, pág. 229-230 (Editora Rocco)
Dumbledore se aproximou da
bacia, seguido por Harry. Lado a lado, eles a examinaram. A bacia estava cheia
de um líquido verde-esmeralda que emitia uma luz fosforescente.
— Que é isso? — perguntou
Harry em voz baixa.
— Não tenho bem certeza —
respondeu Dumbledore. — Alguma coisa mais preocupante do que sangue e
cadáveres.
Dumbledore empurrou para
cima a manga das vestes que lhe cobria a mão escurecida e esticou as pontas dos
dedos queimados para a superfície da poção.
— Senhor, não, não
toque...!
— Não posso tocar — informou
Dumbledore com um ar de riso. — Está vendo? Só posso chegar até aqui. Tente.
Harry
Potter e o Enigma do Príncipe (JK Rowling)
Capítulo
26– A caverna, pág. 445-446 (Editora Rocco)
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