Arrow 1x16 – Dead to Rights
Arrow já
apresentou tantos personagens importantes das HQs que um dia eu terei que parar
para fazer uma lista completa, e falar sobre os que mais anseio ver de volta na
série. Mas também me deixa preocupado com as próximas temporadas, que foram
negadas da surpresa de ter novos personagens marcantes sendo incorporados à
história. Essa semana foi a vez de Deadshot, com uma participação nem assim tão
longa, mas foi importantíssimo, muito bem caracterizado, e um ótimo personagem,
chamado à série pela China White.
Seguindo a história da semana passada, China White
vai atrás de alguém que possa realizar o assassinato de Malcolm Merlyn, e chega
justamente a Floyd Lawton, o responsável pela morte do irmão de Diggle. Com a
visão debilitada por Oliver (de volta ao episódio 3), é aqui que ele assume sua
posição de Deadshot, um dos vilões mais conhecidos do universo da DC Comics,
mas que oficialmente é considerado vilão do Batman.
Colocando-o tão amplamente conectado com Dig, possivelmente se tornará um
personagem recorrente em Arrow.
Malcolm decide tentar se reaproximar do filho, e
ele e Tommy têm o primeiro episódio em que finalmente apresentam uma relação
próxima de pai e filho. Foi até bonitinho ver a relutância e como foi bom ver
Tommy comparecer ao evento do pai. Os sorrisos, o sentimento de proteção quando
tudo começa a dar errado, o salvamento, e a conversa final no hospital, que foi
bem emotiva. E Moira pode estar com mais problemas do que nunca uma vez que seu
plano falhou.
Ironicamente, o plano falhou com interferência de
Oliver. O que aconteceu foi que Oliver tentou novamente um encontro romântico
rapidamente interrompido, e como Arqueiro foi confrontado pelo seu interesse. E
mesmo com colete a prova de balas, Malcolm foi atingido e envenenado. O
desespero de Tommy era palpável, e foi ótimo ver Oliver tentando ajudá-lo como
Arqueiro, até finalmente revelar sua verdadeira identidade. Why should
I trust you? / Because you always have. Foi surpreendente. Forte, e triste,
diga-se de passagem. Porque a amizade já balançada de Tommy e Ollie ganha uma
nova faceta, com a falta de confiança. Cena emocionante.
E não sei vocês, mas eu nunca tinha parado para
pensar numa possível mãe de Laurel na série, por isso achei meio confuso e
surpreendente ver o telefone tocando. E quando ela finalmente aparece no
episódio, jurava que eles deixariam o mistério de seu retorno para o próximo
episódio, daqui 20 dias, mas não, o motivo de sua visita foi rapidamente
explicado. It’s about Sarah. I think she may
be alive. Não me pergunte como, mas eu sei que foi um grande choque
para mim, ainda estou tentando pensar na possibilidade. Por isso McKenna trouxe
o assunto de Sarah à tona no início do episódio.
Na Ilha, as tentativas e esperanças de Oliver e
Slade de sair de lá continuam, mas eu realmente não sei mais para onde estão
nos guiando, uma vez que sabemos que eles não saem dali nos próximos anos, e na
verdade Slade provavelmente nunca saiu; não sabemos como, mas é uma questão de
tempo até vermos sua morte. Pelo menos vimos Oliver começando seus
treinamentos, mas ainda com um quê do Oliver inocente e inteligente que
naufragou, consertando rádio e lembrando dos nomes de capítulos da Odisséia.
História não terminada, retornamos depois.
Eu gostei do episódio, mas eu achei que teríamos
algo bem mais surpreendente para esse pequeno hiatus que começa agora. Mas de qualquer maneira, com uma gama de
personagens já bem grande, e uma história bem interessante, Arrow se aproxima do fim de seu primeiro
ano como um grande sucesso. Estou ansioso para ver quem estará de volta para a Season Finale, e mais ainda para ver as
diferenças na narrativa para a segunda temporada – que sempre são inevitáveis,
mas é algo de que eu gosto muito na série, as mudanças de temporada a
temporada. Curiosos? Até mais!
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