Person of Interest 2x18 – All In
Inteligente. Amei o episódio que poderia ter sido
apenas mais um caso. Mas não, foi um caso muito bem escrito, com uma ótima
história e uma maneira inteligente de apresentar os fatos. Um longo clímax
eletrizante, planos maravilhosos, e todo o clima tão gostoso de ações/suspenses
que se passam em cassinos. Sem contar que, com Carter no comando da história e
Szymanski sendo acusado de algo que não fez, a HR foi ressuscitada e retorna a
tempo do Season Finale.
O número fornecido pela máquina (que continuou com
as eventuais telas azuis com códigos, apresentadas duas vezes aos 2 minutos,
novamente aos 10, 25 e 36; mas nada de telas vazias em mudança de cenas, tinha
gostado daquele conceito) é o de Lou Mitchell, um velho viciado em jogos que já
perdeu 320 mil dólares no cassino. Uma média de 2 mil dólares por dia ao longo
de seis meses. Tanto Finch quanto Reese se empenham em segui-lo para conseguir
detectar a ameaça, mas gostei de como nos apresentaram a um Lou muito mais
inteligente do que se imaginava.
Como a maravilhosa conversa de Lou e Finch na
lanchonete. Amei o jogo de bacará em troca de respostas, e como foi aí que a
dúvida central surge: sendo tão bom no jogo, por que ele perderia seu dinheiro
propositalmente no cassino? E como conseguiu todo esse dinheiro? Com mais
outros idosos perdendo quantias exorbitantes de dinheiro continuamente, Finch
liga os pontos de maneira inteligente: a farmácia onde eles vão pegar remédio
durante o dia, na verdade lhes fornece o dinheiro que eles perderão à noite
para o cassino – uma lavagem do dinheiro do tráfico de drogas comandado pelo
dono do cassino, Makris.
Genial.
A história se desenvolve a partir disso, com uma
sequência de cenas maravilhosas dentro do cassino e o retorno de Leon, que não
mudou nada ainda. E mesmo com Finch disposto a mandar Lou para Chicago, ele
retorna para recuperar todo o dinheiro que lavou para Makris – e com a ajuda do
dinheiro de Finch, ele consegue ganhar 20 milhões e 320 mil dólares, enquanto
ao mesmo tempo causa uma distração para que Finch possa invadir o sistema e
conseguir os documentos que provarão a lavagem de dinheiro das drogas e mandará
Makris para a prisão. Perfeito.
O clímax teve esse clima todo maravilhoso. Porque
as cenas foram agitadas, rápidas, eletrizantes. A trilha sonora ajudou
grandemente, com uma música que não nos deixava piscar e só fazia crescer a
agonia com algo que nunca terminava. E claro que tinham que colocar Makris
muito inteligente, capaz de prender Leon e Finch – a cena deles três e Reese
sentados à mesa foi simplesmente épica. E aqui, quem mais chamou atenção foi
Lou e Reese, fantásticos e sempre muito eficazes no que sabem fazer. Foi mais
um episódio muito bem escrito, e que pôde trazer um pouco dos fantasmas de
Finch.
Eu realmente quero ver mais sobre o passado de
Finch, quero vê-lo ser feliz, e a conversa dele com Lou sobre a mulher que
deixou no passado (para sua própria segurança) me partiu o coração. E ainda
falando sobre esses romances, Carter está disposta a dar mais uma chance a Cal,
vamos ver quanto tempo dura, mas eu realmente espero que não dê muito certo. E
a HR está de volta, mais forte do que nunca, com cenas chocantes como sempre –
amei os momentos de Carter com Fusco, by
the way.
Eu estou cada vez mais curioso para o Season Finale. Porque agora que estamos
a apenas quatro episódios do fim desse segundo ano, eu tento encaixar na minha
mente todas as peças, mas é tanta coisa que ainda não sei como o roteiro poderá
reunir tudo isso de volta. Elias, HR, Root, Kara Stanton e o vírus da máquina.
E tantas outras coisas que eu nem lembro mais que eu precisaria retomar pelo
menos minhas reviews para fazer uma
lista bem completa. Mas certamente teremos algo grandioso! Até mais…
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