Revolution 1x11 – The Stand
Surpreendente.
Depois de uma pausa realmente longa (mais de três
meses), nos sentimos quase que retornando para uma segunda temporada de Revolution. E essa segunda parte da
temporada vem com as mudanças já esperadas, além de cenas tristes, chocantes e
surpreendentes, que novamente mudam o rumo da narrativa. Se antes a série era
sobre salvar o Danny, agora é sobre lutar ao lado dos rebeldes e resistir – mas
não só isso, a guerra começou efetivamente, com muita ação e violência.
Na última vez que vimos nossos protagonistas, eles
tinham acabado de resgatar Rachel e Danny, e a Milícia de Monroe estava na
posse de amplificadores, até com helicópteros voando naquele mundo sem
tecnologia. Com uma mira incrivelmente ruim e um clichê de Hollywood que eu
nunca entendi, todo o grupo consegue escapar sem ser nem ao menos levemente
ferido. Tudo bem, estou disposto a perdoar essas pequenas coisas. Eles
compensam ao fim do episódio. Embora eu não tenha gostado.
O episódio foi realmente o começo da guerra.
Depois de um massacre em uma base rebelde, Rachel e Charlie defendem que eles
precisam ajudar os demais, porque “Não há casa para onde voltar” – não que
alguém esperasse que isso fosse acontecer. E enquanto eles estão ali se
organizando para a chegada dos helicópteros, Rachel e Miles partem em busca de
John, um dos membros da Sociedade Secreta dos Pingentes, que misteriosamente
está passando todo seu tempo livre na construção de armas extremamente
poderosas. Trabalhando para Randall Flynn e enfim…
Nesse meio tempo Rachel descobre que não pode mais
confiar no amigo, mas mesmo assim consegue roubar o pingente e algumas armas. E
o Comandante Neville tem mais uma forte discussão com o filho, com desafios
verbais e muita luta mostrada sem piedade. É assim que Jason Neville (sim,
agora sabemos o nome verdadeiro dele) é banido da Milícia e vai conversar com
Charlie, fornecendo as informações necessárias para que eles se protejam, mas
ela já está fria o suficiente para negar a sua companhia, já que não se pode
confiar em ninguém nesses dias.
O episódio foi cru. Mas parando para pensar, essa
sempre foi uma característica de Revolution.
Eles não se importam em nos mostrar as cenas mais eletrizantes de ação, fechar
tudo maravilhosamente bem, mas também nos chocar com momentos tão realísticos
que chegam a nos embrulhar o estômago. Mas é apenas assim que conseguimos
sentir o ódio que precisamos sentir de Neville, também é apenas desse modo que
conseguimos sentir a dor profunda que se apodera de todos no fim surpreendente.
A trilha sonora e o efeito de câmera lenta e gritos mudos influenciou muito.
Foi o episódio das lágrimas.
Os flashbacks
foram sobre Danny. Teve novamente aquele estilo Lost na hora da transição, mas ainda ficou um pouco a desejar no
quesito conteúdo. Foram apenas dois, curtos e não muito reveladores. Quis saber
exatamente qual era o procedimento a que Danny estava sendo submetido, mas fora
isso, só ficamos com Charlie cuidando dele desde nova. E como os atores mirins
são parecidos com os que os interpretam agora! Influencia bastante no pedido de
Charlie para que ele não vá à luta, mas ele rebate com “It’s not your job to look out for me anymore”, e ele mostra toda
sua bravura e burrice nos últimos minutos de episódio. Ele foi f*da destruindo
aquele helicóptero, mas não precisava ficar ali de pé.
Eu sei que eu não estava preparado para esse
final. Juro que nunca tinha me passado pela cabeça que algo assim poderia vir a
acontecer, não depois de tudo o que passamos nos últimos meses. Mas aconteceu.
E a dor, principalmente de Charlie e Rachel, são palpáveis, e compartilhamos
dela. I love you to the moon and back.
A maneira como Rachel chora sobre o corpo para terminar o episódio é memorável…
mas ainda estou curioso para entender o mistério implantado ali: por que ela
abriu seu corpo e o que foi aquela luz que ela tirou lá de dentro?
Foi um ótimo episódio. Senti falta da série.
Entramos na segunda parte da temporada, e todas as mudanças que já foram
sugeridas meses atrás se concretizam aqui, com algumas mais que prometem
esfriar ainda mais o coração de Charlie e fazer com que todos se joguem para
valer na guerra que se aproxima. Estou bem curioso pelos 9 episódios restantes
para esse ano. Vamos ver até onde vamos e se a série é renovada para um segundo
ano… eu ainda investiria mais nos flashbacks…
só dizendo! Até mais…
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