The New Normal 1x18 (08) – Para-New Normal Activity


Hã?
Não, sério. Quê? Para começar que essa temática de Halloween me deixou extremamente perdido. Acho que esses episódios funcionam melhor quando estão realmente nas datas, mas fazer um episódio do Dia das Bruxas em Março é um pouco sofrível. Não sei o que se passa na cabeça desses roteiristas, que agora nos levam a acreditar que a série ainda está em Outubro de 2012, com a única justificativa plausível de que, quando a segunda temporada começar, o filho de David e Bryan já terá quase um ano.
Enfim. Uma coisa que me incomodou [parcialmente] foram as histórias de Jane (Nana) e de Clay (o pai de Shania), e já explico o porquê. Não é que eu não tenha gostado, e eu entendi perfeitamente a direção que deram para os dois personagens, mas por vários momentos eu tive a sensação de que o episódio ignorou completamente os acontecimentos dos últimos episódios, trazendo traços do Clay infantil que quer a guarda de Shania e da Jane preconceituosa. No balanço geral, o episódio se compensou, mas um ponto de interrogação parou sobre mim durante 20 minutos.
Foi bom? Foi ótimo como uma festa de Halloween deve ser, isso eu não nego. Afinal tivemos toda a história de Bryan com suas fantasias absurdas e aquele amigo do casal (que eu nunca lembro o nome) com o filho querendo se vestir de fada. E ainda teve participação genial de Shania, fantasias perfeitas de Frankestein e afins, além de Jane fantástica como a Endora de Bewitched. E eu acho uma tradição divertidíssima essa coisa do trick or treat, além de ser uma boa lição colocar os pais ali juntos, e mostrar isso como um momento de família e de diversão.
As discussões já batidas do episódio ficam apenas para Clay tentando novamente se aproximar de Shania, sendo confrontado pela indiferença de Goldie, sendo que os dois passam por situações bem adversas. Não me pergunte, como já disse os roteiristas ignoraram completamente os acontecimentos das últimas semanas. E tentando ser o pai que nunca foi, se aproxima de Shania que quer mais do que um amigo na figura de Clay, e os dois apresentam cenas e diálogos bem fofos e dignos de memória. No fim, uma decisão importantíssima é tomada, e a história se finaliza.
Jane tem sua história esquecida há alguns episódios, e volta apenas para se provar a imagem maternal de Goldie. Achei bonitas as cenas das duas, achei legal ver o reconhecimento e o momento emotivo, amei ver Goldie fazendo todo aquele discurso, e a frieza esquiva de Jane, que não parece rude, apenas evasiva. E Rocky novamente com um plot secundário, não tem nem mesmo uma menção à sua própria filha, adotada no episódio passado. Eu explico os motivos de tudo isso no “P.S.”, não comece suas críticas ao texto sem ler aquela parte final crucial, por favor!
Com o Halloween como tema central, Shania faz uma curta, simples e belíssima reflexão ao propor que o grupo se fantasie de Frankestein, afinal são todos “partes integrantes que juntas formam aquela família incomum”. Ela como sempre trazendo algumas das melhores partes do episódio. Então embora algumas pequenas reclamações (que eu mesmo já tentei justificar pela série), eu gostei bastante do episódio. E agora a série entra em um hiatus de quase um mês, para voltar para a fase final. Ansiosos?

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P.S.: Metade do meu texto acima se desconstrói quando a verdadeira justificativa sobre o motivo pelo qual o episódio foi sobre o Halloween vem à tona, mas eu quis deixar meu texto na íntegra, pois refletiu exatamente meu sentimento vendo o episódio. Se ele mudou ou não depois de pesquisas na internet, eu esclareço aqui: acontece que o episódio foi mesmo feito para ser lançado no dia 30 de Outubro, portanto é o 8º episódio da temporada, com aquela Jane, aquele Clay, e aquela época de Halloween. Mas foi na época do Furacão Sandy, quando o episódio não foi ao ar e toda aquela coisa, lembram-se? Pronto, caso resolvido, só não sei porque não simplesmente atrasaram uma semana em toda a série e pronto, mas ok. Agora tudo faz muito mais sentido!

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