Zero Hour 1x03 – Pendulum
Previsivelmente, o episódio começou com uma
reflexão sobre o número II, falando sobre amor. E então a história se concentra
em Laila, e parecia que o episódio todo seria um grande jogo entre Laila e Hank
com pistas que lembravam os melhores momentos que passaram juntos. Clichê e
conveniente demais, fiquei contente quando a história abandonou esse lado para
ir para o lado sério da coisa com a descoberta de mais um apóstolo: Albert
Einstein.
Realmente um cara envolto em mistério, amam
citá-lo quando se trata de sociedades secretas e grandes segredos. Zero Hour não poderia deixá-lo de lado.
Eu amei todas as cenas em que ele esteve presente, especialmente aquelas
colocadas em filmagem sem cor e com traços de filme real desintegrando-se.
Interessantíssimo, em alguns momentos até desconfio que tivemos situações
reais, mas foi bem difícil de dizer. Muito bem construído, muito interessante.
Uma pena que não tenham nos falado quem era ele nos novos 12 apóstolos.
O começo até foi bom, foi interessante ver com
mais detalhes a relação de Vincent com Laila, e como está fazendo trabalhá-la
para ele nos consertos dos relógios e na descoberta de pistas. E eu gostei sim
daquela descoberta de PR642 (um número de telefone) e a pista que ela deixou para
ele sob uma gaveta, com aquela filmagem com o sinal do chiclete. Embora tenha
sido muito fácil ela saber que ele veria aquele vídeo, e não sei em que momento
ela fez aquela inscrição na gaveta. Relevemos. O jogo dos livros também foi
bonitinho.
Vincent foi um personagem muito interessante nessa
semana, especialmente por causa de dois grandes momentos. O primeiro foi
conseguindo o relógio de Einstein (ele ainda não sabia que estava com o relógio
errado) e indo conversar com aquela criança silenciosa que fez anotações
estranhas num caderno. Não me pergunto mais o que estava escrito lá (já foi
solucionado), mas sim quem é essa criança, quem é a sua mãe, e qual a relação e
interesses deles com Vincent. Só sei que o fato de ele ter passado todos os
seus momentos em absoluto silêncio foi meio perturbador.
E o segundo foi naquele confronto face-a-face com
Hank. Hank foi um pouco burro seguindo aquelas pistas enquanto sua equipe
pesquisava por coisas de verdade que poderiam levá-lo a Laila, mas quem pode
culpá-lo? Pelo menos ele teve uma ótima cena de ação recheada de ótimas falas.
As melhores partes ficam para Vincent chamando ele de irmão, e aquele momento
em que Vincent perde o controle e em um grito totalmente fora de si diz: “Show the flaw!”, seguido da lente de
contato sendo derrubada. O que tudo isso quer dizer? Vocês entenderam a
mensagem, não entenderam?
E por que Theo Riley era tão importante?
Então embora o episódio tenha começado com algumas
facilidades exageradas, e Arron e Rachel assumiram a posição de apenas fornecer
informações pesquisadas da internet provavelmente permanentemente, o episódio
se tornou absolutamente interessante e instigante quando chegamos a Einstein.
Amei toda a trama do relógio falso, o quadro com parte apagada que foi seu
último trabalho, a descoberta do que estava escrito (o decodificador) e a
recepção da mensagem. A mensagem escrita em seu leito de morte encontrada
dentro do relógio. Que foi interessante, assombroso e inteligentíssima. Que me
lembrou um pouco A Faca Sutil, mas
enfim.
Foi um ótimo episódio. E mesmo que eu estivesse
pronto para escrever sobre a minha sensação de que as coisas aconteciam rápidas
demais com informações liberadas sem nos fazer pensar, o episódio foi bastante
intrigante. Porque queremos entender mais da passagem de Albert Einstein como
apóstolo de Jesus, queremos saber quem é esse menino e essa mulher lendo sua
mensagem final, queremos saber qual a relação real de Vincent e Hank, e o que
exatamente era o esposo de Beck, quem sabe até um dos outros apóstolos. E os Shepards? Grandes Piratas? Objetos tocados por Deus? E o que os pais de Hank
escondem que explica o alemão parecido com ele? Interessantíssimo, tivemos mais
um monte de conteúdo para pensarmos durante uma semana até o próximo episódio.
Até mais!
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