Continuum 2x06 – Second Truths


Haverá spoilers.
Melhor episódio da série. Quem acompanha o blog regularmente deve estar estranhando a escassez de postagens nas últimas semanas, mas acontece que muita coisa pra fazer e meu tempo está realmente curto… logo, logo volto ao normal. Então depois de mais ou menos duas semanas sem assistir nada, me deparo com esse maravilhoso e épico episódio de Continuum, que além de contar com uma revelação que achei que jamais aconteceria, ainda nos presenteou com uma série de outros acontecimentos, e um dos casos mais complexos e interessantes já investigados.
Como virou tendência, começamos o episódio no futuro de Kiera, ainda em sua fase de treinamento, onde sua capacidade intuitiva é valorizada, e somos apresentados ao Caso de Ouroboros – depressa ele é ligado a 2013 como sendo um caso investigado por Carlos. Já com o conhecimento de que o total de vítimas do assassino será 38, e que o caso nunca foi solucionado, Kiera resolve tentar lembrar o máximo possível para ajudar Carlos nisso tudo aqui, para assim prender o culpado já e impedir esses assassinatos todos. O que causaria um paradoxo enorme por ela usar informações de um futuro inexistente para prender alguém no presente… porque preso, as informações que ela tem nunca existiriam.
Tá, isso é algo que a série ainda precisa esclarecer:
Qual é a viagem no tempo de Continuum?
Mas se não for exatamente esse o foco de nossa análise, o episódio é genial! As vítimas são todas encontradas com retinas queimadas e/ou retiradas, em posições similares e encarando a estrada. Me pareceu conceitualmente belíssimo! Sim, dá uma sensação controversa de crueldade psicopata, mas as cenas acabam sendo assustadoramente belas. Ou talvez apenas tão interessantes que o fato de serem tão inteligentes e bem construídas se tornam belas a meus olhos, afinal é isso que sempre me chama mais atenção. O que importa é que foi muito bom de assistir.
Kiera vê os poucos casos que já aconteceram, e ligando a informações do futuro já traça o futuro círculo e dá a sugestão da rota de ônibus. Além de investigar a respeito de abuso infantil cometido pelas vítimas de tal assassino. A maneira como tudo isso se encaixa faz meus olhos saltarem! O terapeuta e o paciente psicótico (vítima de abuso) que trata as crianças que foram vítimas de pedófilos, e num desejo de vingança, vai atrás de cada um desses criminosos para matá-los, de uma maneira bastante cruel e inteligente – com a cabeça de bonecas, a retirada da retina e todo aquele processo… e os corpos são colocados olhando a estrada, na antiga rota do ônibus que ele pegava para ir da casa ao trabalho.
GENIAL!
Além desse caso espetacular que se desenvolve perfeitamente, nos deleitando a cada acontecimento e descoberta, Kiera se vê duramente confrontada por Carlos, que exige conhecer a verdade sobre ela, com cenas fortes e que nos comovem. Tudo parece muito necessário e real, mas ainda assim é doloroso vê-lo a colocar numa posição daquelas. De qualquer maneira, ela decide contar a verdade, em outra cena emotiva na qual o cético Carlos a abandona como vítima do criminoso… e no salvamento final e últimos acontecimentos, ele finalmente a aceita como uma viajante do tempo, e os dois conversam sobre tudo, de maneira muito emocionante!
E o Alec? Ótimo e péssimo. O episódio começa nos mostrando em encontros com Emily, e ele se encontra em uma posição totalmente invejável, a princípio. Afinal ela é o sonho de qualquer pessoa. Ok, qualquer pessoa como eu. A maneira como ela fala mal de Looper (foi o filme que me veio à cabeça na cena), falando sobre a inconsistência do roteiro e explicando teorias de viagem no tempo e paradoxos… e a animação ao citarem Feitiço do Tempo. Apaixonante, tudo que eu pensava era o quão fofo e perfeito aquele casal era.
Mas mesmo que o beijo finalmente tenha acontecido de maneira ótima, mesmo que os dois aparentassem desejo uma vez no laboratório (é tão bom ver essa nova faceta do Alec, não?), eu sempre desconfiei de Emily (e eu tenho provas disso nas postagens passadas, felizmente!) e tivemos a confirmação de tudo hoje. Um episódio tão denso não poderia estar focando tanto no romance apenas por focar – não é à toa que o “I’m in” foi chocante e nos tirou o fôlego no fim do episódio. Não mais do que isso, Emily ainda é um grande ponto de interrogação, mas sabemos que temos coisa a investigar ali.
O episódio foi genial, acho que essa postagem deixa isso bastante claro. Eu amo viagens no tempo (mesmo que o conceito utilizado por Continuum ainda me pareça incerto, e é algo que me incomoda e quero ver esclarecido em algum momento) e eu gosto de ver o roteiro da série brincando com isso continuamente, trazendo um roteiro e um caso semanal tão bem amarrado, revelações surpreendentes, e um pouco de humanidade totalmente necessário. E um antagonista para Kellog? Bem, o episódio foi realmente muito, muito bom. Quem ainda não viu a série, não perca tempo!

Curta nossa Página no Facebook: Parada Temporal


Comentários