Revolution 1x20 – The Dark Tower


Eu provavelmente não retorno para o próximo ano.
O motivo pelo qual nos apaixonamos pela série em setembro deixou totalmente de existir – Revolution não é mais uma série de ficção científica em um futuro pós-apocalíptico em que a energia foi desligada. Nem sobre uma família injustamente despedaçada e a busca por um elo perdido, o salvamento de um rapaz indefeso por pessoas inexperientes, com pequenas ajudas. Se tornou como qualquer ação de guerra e revoluções (apesar de que assim o nome se encaixa) com um ambiente cru e insensível.
Não é que o episódio tenha sido fraco. Tudo bem, ele foi, demorou cerca de 35 minutos para nos apresentar algo convincente ou meramente interessante – demorou demais para nos empolgar, em se tratando de um Season Finale. Foi um grande exemplo de como não terminar a temporada, nos prendendo por pouco tempo e acabando justamente no grande clímax e cliffhanger – que mesmo assim não me convence a retornar para uma segunda temporada. O episódio foi fraco, injusto e lento.
Se você me perguntar sobre os personagens, eu direi que basicamente nada mudou. Nem mesmo o Neville, o mais desprezível vilão da série, conseguiu prender nossa atenção. Monroe passou por momentos de coitadinho versus momentos de afirmação e Monroe protagonizou provavelmente a cena mais ridícula da série ao dizer “Run, Bass. MONROE IS SCAPING. I said run!”. Eu cheguei a rir, de tão ridículo que aquilo me pareceu, mas eu deveria estar preparado para esse tipo de cena não devia…
Enquanto a Rachel continua com sua obsessão infundada de religar essa energia, demonstrando não ter nada dentro do coração e passando pela vida de quem fosse preciso para atingir seus objetivos. Nesse episódio foi na de Nora. Simplesmente ridículo e injusto o que ela fez com a personagem. E ainda não entendo qual a grande motivação de Rachel, que já acho que deveria estar morrendo também, nada mais justo – salvar o Danny? Por favor, a série já deixou isso para trás há muito tempo!
Ao menos a série apresentou isso para o fim da temporada. Rachel e Aaron conseguiram religar a energia. Por um momento achei que nem isso fosse acontecer no episódio. E foram uns 30 segundos sombrios de puro deleite, enquanto a energia retornava em todo o mundo, surpreendente e divertido. E o cliffhanger fica para a grande guerra que se aproxima para o segundo ano, com a morte de Randall, os mísseis, e o presidente dos Estados Unidos, atualmente escondido em uma colônia americana na Cuba. Sim, foi tudo o que nos mostraram.
Eu achei decepcionante. Esperava bem mais do Season Finale – mais ação e mais acontecimentos. A série infelizmente se perdeu bastante, e como eu acompanho um número elevado de séries a cada temporada (e novas boas séries estão para estrear, já me certifiquei disso), provavelmente vocês não terão reviews da segunda temporada de Revolution no próximo semestre. A não ser que algo interessantíssimo aconteça e eu volte a vê-la, afinal nunca posso dizer “nunca” a uma série. Mas por enquanto, a série fica arquivada para um futuro distante em que eu realmente queira assisti-la…

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