The Rise of Nine – A Ascensão dos Nove
O Número Um foi capturado na Malásia.
O Número Dois, na Inglaterra.
E o Número Três, no Quênia.
Fui capturada em Nova York, mas escapei.
Eu sou a Número Seis.
Eles querem terminar o que começaram.
Mas, antes, terão de lutar.
The caught Number One in Malaysia.
Number Two in England.
And Number Three in Kenya.
They caught me in New York – but I escaped.
I am Number Six.
They want to finish what they started.
But they’ll have to fight us first.
Por algum motivo eu achava que esse era o último
da série, presumi que fosse uma trilogia. Mas não, a história dos lorienos
contra os mogadorianos ainda não chega ao fim nesse volume, o que traz um ponto
positivo e um ponto negativo: o positivo é que teremos mais livros pela frente,
e o negativo é que todo o livro parece não levar a nada; quer dizer, leva à
união de seis dos Garde, mas o fato de não ser o último livro também mantém o
mistério a respeito de um deles: o Número Cinco.
Achei que o livro demorou um pouco para pegar no
tranco. As primeiras páginas me pareceram arrastadas demais ou forçadas demais.
Talvez porque O Poder dos Seis tenha
sido inteiramente fantástico. Dessa vez a narrativa se divide entre o Quatro
(John), a Seis e a Sete (Marina). Essa confusão de vozes narrando uma mesma
história é justificada próximo ao final, quando cada um desses pivôs se
encontra em uma parte importante dos acontecimentos – e nos capítulos finais as
narrações se confundem, assim como aconteceu no volume passado.
Acho que a história de Quatro demorou para
engrenar de verdade, e várias de suas cenas me pareceram pura perca de tempo.
Acho que Pittacus Lore quis, com ele, apenas nos familiarizar mais com o Nove
(e não tem como não gostar dele, apesar de tudo!), mostrar um pouco de Setrákus
Ra, mesmo antes de ele aparecer oficialmente, e valorizar a idéia de que cada
um deles, ao final, assumirá o papel de um dos dez Anciões originais, podendo
se tornar mais poderosos que ele.
E a pergunta: quem será Pittacus?
Totalmente sem Sam, e com Sarah aparecendo
vagamente (e a personagem, desde o livro passado, já me parece descartável – se
ela realmente se provar ser a Cinco, voltarei aqui para rir de mim mesmo!), do
outro lado da narrativa tivemos Marina, Seis e Ella encontrando o Oito. A
princípio achei que não gostaria dele, mas depressa comecei a me sentir bem
lendo suas partes, torcendo para que a pintura se revelasse falsa de alguma
maneira… infelizmente Marina não teve o brilho que teve no livro passado, e
mesmo Ella estava meio esquecida, em meio a tantos personagem e tantos Legados
grandiosos – pelo menos foi legal vê-la começando a desenvolver os seus, especialmente
o da Telepatia.
O livro basicamente gira em torno da união dos
membros da Garde, enquanto nenhum Cêpan consegue sobreviver. Parece que a
batalha final será travada mesmo apenas pelos lorienos adolescentes. E fica o
mistério sobre quem é o Número Cinco (a internet anda cheia de teorias!), e eu
fico pensando se ele/ela ainda está com seu Cêpan, ou por que tipo de absurdos
ele está passando… com uma ajuda de tecnologia e de elementos das Arcas, além,
claro, do Legado da Dez, os membros da Garde já conhecidos conseguem se reunir,
e o próximo livro deve trazer o Cinco para junto do grupo. Estou curioso.
E o governo americano é oficialmente colocado como
vilão da história, o que me agrada bastante. Não é que esteja gostando de
vê-los trabalhar ao lado dos mogadorianos, mas gosto de ver os protagonistas
tendo de lutar contra eles, e que
eles não estão fazendo as decisões certas, guiados pelo desejo de poder e
dinheiro, tipicamente humano. Mesmo que no livro passado Seis não estivesse
entre minhas preferidas, sua cena sendo presa no deserto do Novo México foi a
melhor coisa do livro todo! E a batalha final se estabelece debilitando
bastante os membros da Garde, e com acontecimentos que não se importam com
respostas…
Espero que eles se lembrem de justificar essas
coisas no próximo livro, e que eu mesmo ainda me lembre das perguntas. Amo
Ella, mas preciso saber exatamente o que foi que ela e Sarah fizeram para
devolver os Legados a todos. Também gostaria de saber qual foi a da fuga
teatral de Setrákus Ra, e se eles conseguem simplesmente sair daquela base do
governo sem muitos transtornos. Porque o livro realmente acaba sem final, e sem
mais notícias de Sam. Essas perguntas e a localização de Sam e Cinco
provavelmente são o que guiará o próximo volume da saga… que eu não sei se será
o último ou não, mas não importa. Uma ótima leitura, vale a pena! Até mais…
Comentários
Postar um comentário