A Batalha dos 7 Potter

27 de Julho de 1997.

Agora que Harry Potter estava completando seus 17 anos, e portanto logo a proteção criada por sua mãe se quebraria, ele precisava ser transferido em segurança da casa dos tios à Toca, mas os próprios Comensais da Morte estavam cientes de tal transferência… buscando meios “menos mágicos” e não rastreáveis para mudar o garoto de lugar, a Ordem da Fênix se reúne e o leva até a Toca com vassouras e motos voadoras e o que for preciso… não que isso não signifique uma imensa batalha.

Com a ajuda de Poção Polissuco, já muito conhecida nossa, conquistamos um total de 7 diferentes Potters, cada um sendo guiado até a Toca por um caminho diferente e por um diferente membro da Ordem, para que os Comensais não saibam ao certo qual atacar… e Harry fica com Hagrid, possivelmente a pessoa mais capaz de protegê-lo, mas também aquele em que os Comensais menos confiam como o detentor do verdadeiro Potter. Descobrir o verdadeiro Potter não se mostra a maior dificuldade de todas, uma vez que Edwiges está com ele (morta na Batalha) e ele usa o feitiço Expelliarmus, uma espécie de identidade própria que não fica clara no filme, mas o caracteriza muito bem no livro…

O que lhe dá direito a uma visita especial.

– Todos juntos, então…

Rony, Hermione, Fred, Jorge, Fleur e Mundungo beberam. Todos ofegaram e fizeram caretas quando a poção chegou à garganta: imediatamente, suas feições começaram a borbulhar e distorcer como cera quente. Hermione e Mundungo cresceram de repente; Rony, Fred e Jorge encolheram; seus cabelos escureceram, os de Hermione e Fleur pareceram reentrar na cabeça.

Moody, indiferente, começou a soltar os cordões das enormes sacas que trouxera: quando tornou a se aprumar, havia seis Harry Potter exclamando ofegantes diante dele.

Fred e Jorge se viraram um para o outro e disseram juntos:

– Uau… estamos idênticos!

Harry Potter e as Relíquias da Morte, J.K. Rowling

Capítulo 4 – Os sete Potter, p. 45

Foi uma cena e tanto. Surpreendente desde o começo, e genial em seu plano, como eu já comentei não é uma operação de grande sucesso. O próprio Voldemort, voando (o que foi uma grande surpresa no livro, uma vez que ele era tão poderoso que era capaz de voar sem vassouras), tenta atacar Harry, e nocauteia Hagrid. Todos os diferentes Potter enfrentam batalhas e saem feridos, com cada chegada na Toca sendo um grande alívio. Edwiges morre, bem como Moody. Jorge fica bastante ferido e perde a orelha durante a Batalha, e Harry perde sua Firebolt…

– EU SEI! – berrou Harry.

Ele se sentiu pressionado e chantageado: será que pensavam que ignorava o que tinham feito por ele, não compreendiam que essa era exatamente a razão por que queria partir, antes que sofressem mais por sua causa? Houve um longo silêncio de constrangimento, em que sua cicatriz continuou a formigar e a latejar, e que foi, por fim, rompido pela sra. Weasley.

– Onde está Edwiges, Harry? – perguntou ela, querendo agradá-lo.

Harry Potter e as Relíquias da Morte, J.K. Rowling

Capítulo 5 – O guerreiro caído, p. 69

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