Now You See Me – Truque de Mestre
The closer you look, the less you’ll actually see.
MELHOR. FILME. DO. ANO.
Eu saí do cinema totalmente abismado, e quase
correndo para a próxima sessão… e eu teria uma ótima desculpa para tal, afinal
meus amigos estavam chegando para ela, mas acabei não podendo ficar para vê-lo
novamente. O que não significa que eu ainda não vá essa semana. O filme
apresenta uma grande quantidade de atores talentosos, todos dividindo parecidos
tempo de tela para que a história complexa e bem bolada pudesse acontecer – o
filme nunca pára, é uma ação desenfreada e angustiante, mesclada a mistérios, truques
inteligentíssimos e muitas surpresas.
O filme conta a história de quatro mágicos
reunidos como os Quatro Cavaleiros. Esses, maravilhosamente bem interpretados
por Jesse Eisenberg, Isla Fisher, Dave Franco e Woody Harrelson, apresentam um
show fascinante em três atos, onde coisas extraordinárias e surpreendentes
acontecem – o que chama a atenção do FBI, tanto pela impossibilidade dos
acontecimentos, bem como pelo fato de serem aparentes crimes – como o assalto a
um banco. Mas tudo é comandado por alguém mais inteligente acima de todos, e
tudo funciona a serviço de um plano muito maior, arquitetado há muito mais
tempo.
Assim, o filme também traz outros atores
importantíssimos que desempenham seus papéis muito bem. Mark Ruffalo é o agente
do FBI disposto a desmascará-los e prendê-los (“Quarterback!”), e Mélanie Laurent é a sua suspeita assistente
francesa. Também temos Michael Caine, como o financiador de todo aquele show
(haha, as cenas da segunda apresentação são brilhantes) e Morgan Freeman, como
sempre ótimo em seus papéis. Dessa vez, um mágico frustrado, tudo o que ele
quer é desmascarar todos os truques desses Quatro Cavaleiros. O que não será
tão fácil, afinal eles sempre se mostram à frente em tudo.
Que é o que mais me fascinou. Para mim o destaque
vai inquestionavelmente para Jesse Eisenberg. E ele é sempre o primeiro na
lista de elenco, e quem diz a frase tema do filme, então… questione quem
quiser. Eu acho que ele combina com o papel do cara inteligente, e é sempre bom
ver sua audácia e sarcasmo – seus truques de mágica são os mais interessantes,
e é ele quem dá o tom a tudo, e ainda apresenta cenas tão espetaculares como
aquela com Agente Dylan, na qual as algemas mudam de mão e o celular ganha um
rastreador especial. First rule of magic: always be the smartest
person in the room.
Eu sempre ria e aplaudia… mas enfim, o que mais me fascinou foi ver a
inteligência daqueles quatro, como tudo era magicamente [aff, trocadilhos]
planejado e arquitetado com precisão, e como eles sempre estavam à frente de
qualquer um que os perseguisse, seguindo todos os estilos de mágico possíveis…
Genial!
Outra coisa de que gostei bastante: tamanha
inteligência que merecia ser admirada, foi para eles que torcemos durante todo
o tempo. Embora tivéssemos a polícia os perseguindo a todo o momento, quem eram
nossos heróis e por quem torcíamos e nos angustiávamos em certos momentos eram
os quatro mágicos – e não acho que seja a identidade Robin Hood deles que
proporcionou isso, pois aposto que eu os amaria de qualquer maneira mesmo sem
isso. Mas isso tornou os personagens ainda mais admiráveis. Porque quem não
amou o Tressler acabado no fim da segunda apresentação? Quer dizer, eu amei… e
ver a polícia sendo feita de boba é sempre maravilhoso… não tem nada para bater
aquele genial truque da perseguição de carro.
O filme começa muito bem apresentando Danny (o
melhor dos mágicos), Merritt (que teve uma apresentação interessantíssima),
Jack (que foi essencial e menosprezado) e Henley (a meio sádica mágica irônica)
– eu gostei de como todos se unem, como são as primeiras cenas, a projeção
azul… e o primeiro show. O primeiro show é aquele do trailer, o assalto ao
banco em Paris – muito melhor do que eu podia ter imaginado! E com a ajuda de
Morgan mais tarde, entender como tudo aquilo aconteceu é ainda mais mágico!
Tudo muito detalhado e inteligente, huh?
Depois vêm aquelas maravilhosas cenas com o FBI,
derivadas disso, e Merritt e Danny ficam com o destaque em suas interações com
o Agente Dylan. O segundo show é bem melhor em sua totalidade, com vários
truques maravilhosos, algumas respostas – e o final não é tão grandioso, mas é
bem político e inteligente, além de que a ironia de Danny para contar como
conseguiu algumas informações aqui é o charme da cena. O que resulta na
maravilhosa cena de luta de Jack (só eu que gostei muito dele?) e Dylan, e a
ÓTIMA cena de perseguição pela cidade e pela ponte…
Outro mistério desvendado no final.
Ficamos chocados.
E o último ato do grande truque deles, que reuniu
a cidade toda em uma rápida e eletrizante apresentação – vê-los pular daquele
prédio é maravilhoso, você entenderá. E o final surpreendente – porque a
suspeita do Quinto Cavaleiro nos perseguiu o filme todo, e nossas suspeitas
recaíam ora em cima de um, ora em cima de outro. E o final é realmente chocante
e inteligente, no qual finalmente entendemos tudo o que aconteceu e a razão
pela qual ter acontecido, além de vermos Morgan Freeman numa situação de
vulnerabilidade a qual não estamos acostumados…
O filme mistura muita coisa boa! São os maravilhosos
truques de mágica, são os inteligentes planos organizados meticulosamente, são
os angustiantes momentos de suspense. É a corrida contra o tempo que me deixou
roendo unhas. É o luto e a esperança pela cena da ponte. O que mais me
fascinou, por fim, foi a inteligência do roteiro. Por conseguir misturar tudo
isso tão bem, apresentar uma história tão complexa e fechada, e nos prender de
maneira assustadora. Não piscamos e não queremos perder nenhum segundo… e no
fim não parece que duas horas se passaram. Filme muito mais do que recomendado.
O mundo precisa assistir a isso…
Assisti essa semana! Adorei, e agora quero ver de novo, sabendo que o "maestro"... bom, sem spoilers né? rs
ResponderExcluirAs críticas tem o julgado fraco, mas eu achei fantástico!
Bjs =)
Eu assisti de novo! :D
ExcluirFui com outros amigos meus, e uma amiga que já tinha visto também... é realmente muito diferente ver novamente! Outra sensação, muito, muito legal mesmo, vale a pena... como a cena do jatinho e o "mentalismo", como a gente nota coisa lá dessa vez kk
Vale a pena ver de novo, huh? Recomendo! (:
Ah, concordo com você, Jesse Eisenberg brilha! Mesmo com tantos ótimos atores nessa produção, ele consegue se destacar.
ResponderExcluir=)