Helix 1x05 – The White Room
DAY 5.
Ok, eu não fui a única pessoa traumatizada com a
cena do rato saindo da boca de Doreen, certo? Depois daquele final
surpreendente e revoltante da semana passada, a série continua exatamente de
onde parou, sempre nos proporcionando um suspense angustiante que vale a pena
assistir – o ritmo da série não é acelerado, mas ela nos convence pela
angústia, pelos mistérios, e pelas mudanças rápidas no roteiro que nos fazem
questionar quem é que estará vivo até o fim da temporada para poder levar essa
história para frente…
Justamente como Alan chega a mencionar no meio do
episódio, acho que atualmente o maior de seus problemas/inimigos nem é mais o
vírus… certo que Peter passou o episódio todo na cama e a paciente de Sara está
tendo alucinações e problemas cada vez mais acentuados, mas não parece que é em
torno disso que a série gira – nesse momento, queremos entender mais de Hatake
enquanto continuamos com ódio dele, também queremos entender para quem
Balleseros trabalha e o que foi essa história toda de Dr. Hvit. Porque as
coisas só estão ficando a cada semana mais bizarras, e eu juro que só pensava
em Power Rangers quando Hvit finalmente apareceu.
Já volto nisso.
Hatake continua lá embaixo no Nível R, mas depois
de um revoltante cena com uma faca que não foi o suficiente para matá-lo, ele
se integra à história de Julia e Jay. E sendo completamente inocente e
ignorando todo o fato de termos um zilhão de alucinações causadas pelo vírus, e
o fato de ter sido extremamente estranha a maneira como Julia foi salva no
episódio passado (além da inscrição na parede, claro!), eu não tinha parado
para ponderar a respeito disso tudo e concluir que Jay não existisse de
verdade. O que, de certa maneira, me deixou contente, porque foi uma surpresa e
uma delícia ver essas cenas… ver Julia revisitando as cenas com ela no papel de
Jay me fez lembrar de A Janela Secreta.
Ainda falando sobre pessoas infectadas pelos
vírus, e as semelhanças que nesse caso são exclusivamente as alucinações, Sara
também teve ótimas histórias, e agora eu comecei a ficar confuso. Na verdade a
paciente de quem ela cuidava estava morrendo do vírus, estava vendo o tal de
Tony, e no fim pediu para morrer. Mas com a questão toda da pupila de Sara, e o
fato de que ninguém mais viu essa mulher a não ser ela, ainda agravado pelo
fato de ela ter sempre sabido que Sara tinha um tumor, sem que essa precisasse
lhe contar… Sara pode muito bem estar, de fato, já contaminada pelo vírus, e
essa mulher não passa de uma alucinação. Wow! A série realmente está nos
deixando intrigados com esses mistérios…
Uma das partes que mais me agradou foi ver Alan
descobrindo sobre a morte de Doreen, e extremamente revoltado com isso,
buscando informações. As alianças mudam muito depressa… então mesmo um minuto
após acreditar em Balleseros, ele já está sendo convencido de outra coisa,
invadindo seu quarto, indo para a neve para acertar suas contas e levar uma
surra. Ok, não foi uma surra, não mais do que um simples soco, mas enfim. Mesmo
com o final dúbio que deixou o Major abandonado do lado de fora, eu não acho
que ele tenha morrido, estará de volta em pouco tempo. E o que podemos esperar
de Peter? Sua história acaba aqui?
Mas ainda falando do Major Balleseros, algumas das
melhores cenas foram dele: DR. HVIT! Gente, que coisa foi aquela? Eu achei
realmente a coisa mais bizarra de todo o episódio, mas ironicamente foi o que
nos deixou mais curiosos porque não parecia fazer sentido algum. Ainda tendo
que encontrar o Dr. Hvit antes de ser retirado de lá, Balleseros se depara com
a definição de White Room (que é o
Ártico todo, por sinal), e temos uma maravilhosa cena de um monte de cápsulas
saindo do chão, dentro das quais temos cabeças congeladas conservadas – sim,
não corpos nem nada disso, apenas cabeças. Sério, que coisa é essa? Eu estou
morrendo de curiosidade!
Ah, sem contar a cena inicial dos macacos na neve
pegando fogo… acho que foi a última vez que vimos nossos tão adorados
macaquinhos. Quem diria que muito mais do que eles, teríamos cabeças congeladas
enterradas? Quem é que se importa com os macacos à uma hora dessas? Gosto
dessas séries confusas, repletas de alucinação e que nunca é tão específica a
respeito do que está mostrando – nos deixa continuar refletindo sobre o
episódio, mesmo depois que ele já tenha terminado. Era esse o tipo de série que
eu buscava para essa temporada, acho que estou contente. Temendo pelo futuro,
mas contente.
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